4. Público.

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[BUILD]

No carro o silêncio reinou até chegarmos na mansão. A primeira palavra que ele me falou foi quando o motorista abriu a porta do carro para que eu saísse.

- Esse é o Tai, nosso motorista. Ele sabe toda a verdade então pode ficar tranquilo. Tai esse é o Build. Ele me apresentou ao sorridente motorista.

- Oi, prazer em te conhecer.

- Estou ao seu dispor Sr. Build. Ser chamado de senhor era algo totalmente estranho para mim.

Assim que entramos em casa eu fui direto para o meu quarto, pretendia tocar um pouco e ir dormir. Peguei o violão e comecei a tocar enquanto cantava baixinho. Tive a sensação de que alguém estava me olhando e estava certo, quando olhei para a porta o Bible estava encostado ali me olhando.

- Você me assustou aí parado igual uma assombração.

- Eu não queria te atrapalhar. Ele falou entrando no quarto. – Amanhã eu vou conversar com a imprensa logo cedo. Talvez eles me façam algumas perguntas sobre você, por isso vim aqui.

- O que você quer saber?

- O que um namorado saberia. Quanto tempo estamos juntos, como nos conhecemos.

- Nos conhecemos onde eu tocava, estamos juntos há 3 meses, você queria deixar em segredo por minha causa, minha cor preferida é azul, não sei cozinhar, eu tenho dois irmãos mais velhos. E você?

- Eu tenho um irmão mais velho, sei cozinhar, gosto de ler e gosto de acampar.

- Quem se apaixonou primeiro?

- Eu, você é difícil. Ele falou com um sorriso sarcástico no rosto.

- E se eles pedirem para me ver? Eu não sei se quero ainda.

- Não se preocupe, eu vou lidar com isso. Eu acho que já tenho o suficiente. Ele ficou alguns minutos calado como se estivesse pensando em um jeito de certo de falar o que estava por vir.

- O que foi? Eu perguntei, estava me dando agonia o ver tentando achar as palavras.

- Acho que você deveria dormir no quarto hoje, amanhã cedo a casa estará cheia de pessoas e não quero levantar suspeitas no nosso primeiro dia como namorados. Lá vinha ele com aquela palavra de novo.

- Não achei que isso foi realmente acontecer.

- Serão apenas alguns dias, quando formos receber algumas pessoas aqui. Na maior parte do tempo eu estou no estúdio.

- Tudo bem. Eu vou me trocar e vou. Ele saiu do quarto sem falar nenhuma palavra.

No que eu tinha me metido? Tomei um banho e me troquei colocando uma roupa de dormir e fui em direção ao quarto dele.

A porta estava entre aberta, eu bati algumas vezes e não ouvi nenhuma resposta, mas pude ouvir que o chuveiro estava ligado, então imaginei que ele estaria tomando banho. Decidi entrar.

O quarto era enorme, quase do tamanho do meu, porém as cores predominantes eram pretas e cinza, tinha uma cama enorme no meio do quarto, no lugar de paredes tinham portas de vidros em volta de praticamente todo o quarto, a vista era linda. Você conseguia ver as luzes da noite, os prédios e o céu. Tinha uma grande sacada do lado de fora, com uma mesa e algumas cadeiras. Me aproximei da janela e por um segundo tomei consciência que talvez pudesse ser visto do lado de fora e como um pulo tentei me afastar.

- Quem está lá fora não vai conseguir te ver. Falou a voz saindo do banheiro.

- Oh! Ele estava apenas vestindo uma bermuda, seu abdômen estava completamente a mostra, ele segurava a toalha no topo da sua cabeça com a qual enxugava o cabelo. Não tinha como negar, ele era incrivelmente bonito, seu abdômen trincado, seu cabelo molhado caindo nos olhos. Ele deveria ter milhares de mulheres e homens atrás dele. Afastei os pensamentos e fui em direção ao sofá onde pretendia dormir.

O SOM DO AMOR - BIBLEBUILD.Onde histórias criam vida. Descubra agora