O SOM DO AMOR - BIBLEBUILD.

Earned It

The Weeknd - Earned It 

[BUILD]

O Bible passaria duas semanas longe, por mais que não quisesse admitir sentiria sua falta, naqueles últimos dias tínhamos nos aproximado mais e mais. Era estranho, o fato como tudo começou eu jamais imaginaria que chegaríamos a esse ponto.

Eu tinha entrelaçado meus dedos em seu cabelo e o puxado para um beijo, seus lábios macios tocaram os meus e ficamos assim por alguns segundos até que sua língua aos poucos foi pedindo passagem para invadir minha boca e deixei que o fizesse, sua língua roçava na minha, me permitindo sentir o gosto do vinho que ele tinha tomado mais cedo, um gosto doce com um toque alcoólico. Sua mão desceu pelo meu corpo até pousar em minha cintura a outra estava agora na lateral do meu pescoço, ao sentir sua mão apertar minha cintura, apertei meus dedos em seu cabelo o fazendo soltar um suspiro. O beijo que tinha começado calmo e lento agora era desesperado e cheio de vontade, meu corpo se aquecia, se arqueava, eu estava desejando contato, eu queria que ele me tocasse como nunca tinha sentido vontade de ser tocado antes, não demorou muito até ele entender e atender meu pedido, sua mão que estava na minha cintura desceu pela minha barriga e chegou até onde eu queria, assim que ele agarrou minha rigidez eu soltei um gemido baixo, eu pude sentir sua boca formar um sorriso contra a minha, ele então desceu seus lábios até o meu pescoço onde começou a beijar, lamber e chupar lentamente, ele ainda não tinha feito nenhum movimento com a mão e eu não estava mais aguentando. – Bible. Eu o chamei com a voz baixa quase como numa súplica. Ele começou então a movimentar a mão me deixando úmido e aumentando a pulsação que eu já vinha sentindo. – Eu adoro quando você chama meu nome. Ele falou levando sua boca até minha orelha e sussurrando, minha resposta foi apertar ainda mais seu cabelo, eu precisava aliviar aquela sensação que eu estava sentindo, seus movimentos se intensificaram e eu nesse ponto já tinha perdido controle do meu corpo. Eu já não conseguia mais segurar os gemidos que ainda eram baixos, meu corpo inteiro estava em chamas, parecia se desfazer em seus dedos, a sensação era tão boa, eu só queria mais e mais, ele continuava a explorar todo espaço que encontrava, sua língua quente seguia o mesmo ritmo que sua mão e então ele parou.

- Por que parou? Eu perguntei ao vê-lo levantar se da cama.

Ele então sorriu e voltou a para a cama colocando seus joelhos um de cada lado das minhas pernas, logo em seguida tirando minha bermuda junto com a minha cueca. Então tirou a própria camisa e eu pude ver o volume em sua calça antes dele voltar a me beijar, dessa vez o beijo não demorou muito, seus lábios foram até minha orelha onde ele mordiscou e sussurrou – Devo parar? Sua mão agarrou novamente a minha rigidez e um gemido mais alto escapou dos meus lábios, seu movimento era tão lento que eu achava eu poderia morrer a qualquer momento de tanta vontade que eu estava dele. – Eu preciso de mais, preciso de você. Agora era uma súplica, eu não tinha mais controle algum sobre a minha vontade ou meu corpo naquele momento, eu arqueei meu corpo novamente buscando mais contado com o dele, e então fui atendido, seus movimentos ficaram mais rápidos, meu corpo inteiro queimava, os gemidos agora eram altos e incontroláveis, eu não tinha mais nenhum pudor, eu só queria sentir o prazer que ele estava me proporcionando naquele momento. O ritmo continuava aumentando, meus gemidos foram engolidos por um beijo, Bible tinha voltado a me beijar, seus lábios devoravam os meus, sua língua invadia minha boca, se enroscada na minha língua e sentia a pulsação correr pelo corpo e se acabar em sua mão, minha mão apertava seu cabelo, puxava seu rosto para mim, seus movimentos ficaram mais rápidos e eu gemia contra seus lábios, um formigamentos começou pelos meus pés e correu todo meu corpo até eu arqueasse minhas costas do colchão, eu tinha chegado ao ápice e respigado sobre o meu próprio abdômen, meu corpo ainda tremia, mas ele não parou, sua mão desceu até minha entrada e ele então deslizou um dedo dentro de mim, todos os músculos do meu corpo se contrariam, a sensação devido a surpresa e sensação inicial de queimação, demorou alguns segundos até meu corpo se relaxasse, o Bible começou a fazer movimentos lentos, e logo entrou com outro dedo, os movimentos ainda eram lentos, mas prazerosos. Bible, então segurou meus pulsos e os pôs em cima da minha cabeça, apertando os enquanto aumentava os movimentos. Eu estava rígido novamente, eu sentia a pulsação aumentar a cada movimento que ele fazia, sem qualquer aviso ele tirou sua calça e trocou os dedos pelo seu membro, a surpresa me fez gemer alto, ele agora me encarava com seus olhos cheios de luxuria e desejo, seus movimentos ainda eram lentos, ele fazendo com que eu me acostumasse com a mudança, seus olhos estavam cheios de satisfação ao me ver ali totalmente entregue ao desejo, principalmente toda vez que mexia meu quadril buscando mais contato com ele em resposta ao toque, o sorriso malicioso em seu rosto entregava o quanto ele estava gostando daquela situação. Ele enterrou seu rosto em seu pescoço enquanto aumentava a velocidade do movimento de entra e sai, eu latejava tanto, tudo o eu queria era me tocar para aliviar toda aquela tensão, mas minhas mãos estavam presas no alto da minha cabeça, era como se eu fosse explodir. Meus gemidos ficaram cada vez mais altos, e então ele levou sua mão que estava livre ao meu pênis e então começou a fazer movimentos, meu corpo estremecia, ele estava indo mais fundo e começava a bater no meu ponto sensível, toda vez que ele atingia minha próstata meus gemidos ficavam mais altos. – Ah Bible... Eu chamava pelo seu nome, e como resposta os movimentos aumentavam ainda mais, sua mão seguia o mesmo ritmo. Eu não estava mais conseguindo segurar, estava prestes a chegar pela segunda vez no ápice, eu podia ver em seus olhos a satisfação, seu gemido contido e rouco, ele estava gostando tanto quanto eu, estávamos os dois entregues aquele momento, depois de mais algumas batidas no meu ponto sensível, eu não aguentei e senti meu corpo tremer novamente, e então cheguei ao ápice novamente. – Bible, ah, Bible. Ele fez mais alguns movimentos antes de também chegar ao seu ponto alto, e deitar seu corpo por cima do meu. – Eu adoro quando você chama meu nome. Ele falou sussurrando ao meu ouvido, meu corpo estava cansado, meus braços dormentes, e minhas pernas estavam fracas.

Ficamos ali naquela posição por alguns minutos antes de irmos tomar um banho.

- Eu vou tentar vir para o seu show. Bible falou no meu ouvido, estávamos no banho, ele me abraçava por trás enquanto a água quente caia sobre nós. Eu me virei para olhar em seu rosto.

- Eu não quero que você se meta em confusão por minha causa, não quero atrapalhar. Ele colocou suas duas mãos em minha cintura me puxando para perto do corpo.

- Você não me atrapalha, quero ver você tocar. Bible falou antes de colar seus lábios nos meus e me beijar delicadamente.

- Vamos deitar, você precisa acordar cedo amanhã.

A manhã tinha chegado e quando olhei para o lado da cama, estava vazio, será que ele já tinha ido? Peguei o meu celular notei que ainda faltavam uma hora do que tinha sido marcado, quando ouvi alguns passos vindo em direção ao quarto.

- Você já acordou? Ele estava segurando uma bandeja com o café da manhã. – Não quis te acordar, queria tomar café com você antes de ir para o aeroporto.

- Eu acabei de acordar, achei que tinha ido já.

- Sem antes ganhar um beijo de boa sorte? Ele colocou a bandeja em cima da cama e então me deu um beijo no rosto.

Nós tomamos café da manhã e conversamos um pouco, logo ele partiria por duas semanas e eu ficaria sozinho nessa casa imensa.

As horas se passaram e a minha agente chegou.

- Eu me chamo Tau, acredito que temos muito trabalho pela frente. Ela era simpática, sorridente e parecia ser alguém com quem eu poderia me dar bem.

- Estou a suas ordens. Eu brinquei.

Tinha passado o dia com o Tau resolvendo várias coisas, conhecendo alguns patrocinadores para o show, tirando algumas fotos, estava extremamente cansado, pedi para o que Tai me levasse para casa assim que terminei meus compromissos. Chegando em casa comi uma besteira e subi, ainda não tinha alcançado o quarto quando meu celular começou a tocar, eu já sabia quem era.

- Oi Bible.

- Oi Biu. Ele sorria do outro lado da tela.

- Acabei de chegar, não deu tempo nem de tomar um banho.

- Você pode levar o celular para o banheiro eu não me importo.

- Sem vergonha.

Eu ria abertamente, era bom poder falar com ele depois de um dia cansativo, eu tomei um banho e liguei novamente para ele que agora estava deitado, ficamos conversando até pegamos no sono no meio da ligação e assim passamos a nossa primeira noite longe um do outro.