𝟎𝟎𝟕

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𝐀𝐌𝐁𝐄𝐑 𝐊𝐋𝐄𝐈𝐍

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𝐀𝐌𝐁𝐄𝐑 𝐊𝐋𝐄𝐈𝐍

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(Música recomendada:  The Anthem - Good Charlotte. )

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     𝐎s feixes de luz solar atingiram meu rosto, mas principalmente minhas pálpebras, incomodando o escuro de meu sono profundo. O que refrescou em minha mente, que necessitava de uma cortina urgentemente. Virei contra a luz do astro, tentando voltar para o sono tão confortante, e então poder voltar a sonhar, com ele novamente; Pera, tudo aquilo foi um sonho? Refleti sobre tudo que aconteceria, podendo em fim concluir, que tudo aquilo foi um devaneio, definitivamente uma ilusão do meu subconsciente.
     Pulei do acolchoado, vendo que não havia resquícios de que Ella teria passado ali, tudo estava em seu devido lugar, realmente nada daquilo teria acontecido. As solas dos meus pés varriam o chão, em uma dança, a qual seria elaborada no mesmo instante em que eu realizava. O percurso do meu quarto até o banheiro, foi feito junto a coreografia, as vezes fingindo que segurava um instrumento em minhas mãos, executando solos de guitarra.

     Liguei a torneira, observando o fluxo de água contínuo, que foi repartido por minhas mãos, as quais unidas, reuniram uma certa quantidade do líquido, o direcionando a minha face, refrescando a mesma; Não o lavaria meu rosto, afinal não teria porque, não usaria maquiagem antes de dormir. Direcionei minhas digitais ao cabo de plástico, que agora estava com o creme dental sobre suas cerdas, e a conduzi para minha cavidade bucal.
     Meus dentes eram escovados, na maior parte das vezes, a minoria delas, eu utilizava a escova de dentes como um microfone, cantarolando algum rock adolescente, que teria em minha playlist, mas que no momento, não relembrava de seu nome. Após ter terminado todos os afazeres no toalete, me retirei do cômodo, e desci os degraus saltitante, tropeçando nos últimos, e então quase estatelando meu corpo no chão de madeira; Mas as mãos grandes do homem, pousaram na minha testa, impedindo de tal ato acontecer.

— Você nunca muda mesmo...– Meu pai disse enquanto me ajudava a descer, sem cair dessa vez.

— Fique preocupado quando eu mudar, pai.– Me pronunciei, o que fez a mulher esquivar seu corpo, olhando para nós.

— Os dois, vem tomar café.– Sua ordem foi atendida com ambos correndo para a mesa, logo nos sentando no estofado da cadeira antiga. — Ben, tem alguém na sala?

— Eu... Acho que não?– Sua resposta foi mais como um questionamento para si próprio, já devorando algumas torradas.

— Então por que... A TELEVISÃO TA LIGADA?!– O sermão da mais velha, fez com que meus olhos arregalarem para o homem sentado ao meu lado.

[HIATUS] 𝑩𝑬𝑨𝑼𝑻𝑰𝑭𝑼𝑳 𝑳𝑰𝑬𝑺 › Tom KaulitzOnde histórias criam vida. Descubra agora