its flavor

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"Você passa a vida pensando que ninguém nunca será capaz de te dominar, até olhar para os lados com desinteresse e algo lhe prender o olhar."

Marília point of view

Perdi o ar pela milésima vez e minhas costas arquearam conforme eu sentia o prazer me consumir de maneira avassaladora.

Eu simplesmente não consigo controlar os gemidos escapando da minha boca e como minha boceta engole seus dedos a cada estocada mais forte.

É difícil me lembrar da última vez que tive uma foda tão gostosa.

Minha pele estava tão quente que provavelmente, se estivesse em um banho gelado, faria a água borbulhar.

Inferno!

Eu conseguia sentir os dedos firmes, mas ao mesmo tempo cheios de delicadeza deslizarem para dentro de mim.

Puta merda.

— Isso, loira, geme assim.

Essa voz levemente grossa sussurrando, me fazendo rebolar sem controle. Eu sentia o suor escorrendo pelo meu corpo e o calor que parecia só aumentar.

De repente, minhas paredes se alargaram e eu soube que três dedos estavam sendo atolados dentro de mim bem fundo. O ato me arrancou mais gemidos e mordi o lábio com tanta força que consegui sentir o gosto metalizado.
Eu havia cortado minha própria boca de tanto prazer, mas naquele momento aquilo não importava.

— Maraisa... — gemi, conforme a morena meteu seus dedos mais fundo sem piedade alguma.

Um grunhido foi arrancado, rasgando minha garganta e com ela não foi diferente, que gemeu, desferindo um tapa na minha bunda.

— Porra de mulher gostosa — exclamou descontrolada, me dando outro tapa.

É disso que eu gosto, a dor misturada ao prazer, e saber que ela também, me deixou pronta pra me desfazer nos dedos dela.

Conter os grunhidos já não era mais possível e eles se misturavam aos gemidos e palavrões que Maraisa solta a todo momento, eu tenho certeza de que estou perto de explodir novamente.

— Puta que pariu... — Eu só consigo soltar uma porção de palavrões. — Maraisa, eu vou gozar — avisei manhosa.

— Goza gostoso nos meus dedos. — implorou.

Um gemido prolongado e alto escapou dos meus lábios e senti minha boceta engolir seus dedos até causando uma dorzinha gostosa. Então a encharquei com meu prazer, gozando bem gostoso, conforme me tremia toda.

— Caralho Marília.

Minha pernas falharam e Maraisa me segurou pela cintura, me fazendo gemer novamente pela proximidade.

Seus olhos me encontraram e não consegui segurar o sorriso ao vê-los tão de perto.

De repente, meu coração passou a bater forte e nem é mais pela foda intensa. Tem outra coisa aqui, mas eu não queria admitir.

— Marília... — Sua voz era suave, mas tinha algo de diferente que me fez engolir a seco.

Levei minhas mãos até seu rosto e acariciei sua pele quente.

Por mais que seja um tanto diferente, esse gesto não tem nada a ver com o desejo carnal que eu sinto por ela. Na verdade, é puramente os meus sentimentos falando mais alto.

Meu coração parece querer explodir em meu peito, algo em mim grita., algo que eu nunca havia sentido antes, eu quero Maraisa como nunca quis ninguém antes.

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