Maraisa e Marília trilharam caminhos distintos, mas ambas enfrentaram desafios em suas jornadas. Maraisa, mesmo com a pressão de sua madrasta e uma rotina agitada, encontrou equilíbrio entre trabalho e estudos. Ela sabia que cuidar de si mesma e foc...
"Eu sinto ciúme quando alguém te abraça, porque por um segundo essa pessoa está segurando meu mundo inteiro."
Maraisa point of view
— Meu-Deus-Do-Céu, você está linda! Não! Você está maravilhosa! Não não! Você está PERFEITA! Isso! PERFEITA! — minha esposa disse completamente abobada.
— Falei que ela ia ficar linda com essa roupa mamãezinha. — Liz falou se gabando.
— Vocês duas que estão perfeitas, as duas mulheres mais lindas da minha vida. — disse me aproximando delas, dei um selinho demorado em minha esposa.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
— Vamos mamãe, preciso levar o presente da titia.
Pegamos na mão de Liz e saímos, Marília foi dirigindo, enquanto Liz falava sem parar sobre o dia de hoje e sobre estar feliz demais, eu só conseguia admirar minha esposa, ela está concentrada no transito, uma mão no volante e a outra na janela.
— Tudo bem amor? — ela me olhou sorrindo.
— Sim, só apreciando essa vista maravilhosa. — olhei para o decote dela.
Marília negou com a cabeça dando um sorriso.
~⏳~
— Estou com muuuuita fome. — Marília confessou assim que entramos na casa da minha irmã.
— Quando não? — minha gêmea falou.
— Como se você fosse diferente! Você só consegue ficar sem comer quando está dormindo. — Rebateu.
— OIIII TITIA. — Liz correu para os braços de Maiara. — Feliz aniversário, eu trouxe seu presente. — nossa filha entregou a sacola pra minha irmã.
— Meu Deus, você é a melhor sobrinha desse mundo. — ela apertou nossa filha — Titia amou o presente.
Liz saiu correndo pela casa com outras crianças, minha irmã me abraçou apertado.
— Feliz aniversário metade, eu te amo muito.
— Eu também te amo, feliz aniversário meu amor. — a apertei mais no abraço.
— Feliz aniversário cunhada. — Marília a abraçou.
— Irmã preciso dizer, vamos trocar? Olha essa mulher, olha aquele presente que ela te deu.
— Isso porque você não sabe o outro presente que ganhei.
— Fizeram sexo na casa toda, de todos os jeitos?
— Maiara, pelo amor de Deus.
— Ainda não cunhada, deixamos pra mais tarde. — minha esposa sorriu sugestiva.
— Bonita, rica, gostosa e não nega fogo, você tá no céu Maraisa.
Revirei os olhos enquanto minha esposa gargalha da situação, ela caminhou até a mesa de jantar.
— Espera o pessoal chegar para começar a atacar os petiscos Marília. — Maiara a advertiu.
— Você mal completou mais um ano de vida e já está virando uma velha chata. — Marília rebateu em um tom resmungão, mas logo riu e engoliu mais um petisco.
— Desse jeito vou ter que suspender a comemoração... — Deu de ombros e se retirou para a cozinha.
— Se você fizer isso eu vou ter que suspender o melhor presente de aniversário dos últimos tempos. — Ela foi atrás da minha irmã e rebateu.
— Hoje é o meu dia, você não pode fazer isso comigo. — A boca contorceu-se até virar um bico. — Agora vai lá ajudar sua esposa e para de me provocar.
Marília riu debochada, mas seguiu as instruções da minha irmã, voltando até onde eu estava.
— Feliz aniversário minha pequena. — minha mãe saiu da cozinha acompanhada de Ruth e veio em minha direção e me abraçou. — Boa noite Marília. — a abraçou também.
— Boa noite Almira. — ela sorriu.
― Obrigada mãe. ― sorri.
— Feliz aniversário para a nora mais linda de todas. — Ruth me abraçou também. — Como vai meus bebês? — ela disse beijando minha esposa.
— Estamos bem mamãe. — pelo que percebi minha sogra já sabe da gravidez.
— Vou cumprimentar os outros convidados, cuidem da minha esposa.
Tem mais gente do que eu imaginava, Maiara realmente cumpriu o que prometeu, a parte de trás da sua casa estava cheia de convidados, reconheci alguns rostos e fui primeiro neles, avistei Thaeme um pouco acanhada sentada sozinha.
— Ei, boa noite. — ela se assustou um pouco.
— Olá Maraisa, você me assustou. — disse rindo — Feliz aniversário novamente. — me abraçou.
— Muito obrigada, não deveria estar aqui sozinha assim, vem vou te apresentar as meninas. — peguei em sua mão, a levando até Luísa, que a recebeu muito bem.
Vi minha esposa encostada em uma das mesas me olhando, caminhei até ela tirando o copo de suco da sua mão.
— Você me prometeu uma dança. — ela me olhou, com um ar um tanto quanto provocador, mesmo sem intenção.
— Bem, estava esperando você desgrudar da sua amiga, ali. — ela apontou para Thaeme com a cabeça.
— Desgrudei agora, então você vai dançar comigo. — insisti e peguei a mão dela, fazendo sua bunda desgrudar daquela mesa.
— Ah, se a senhorita pede tãooo gentilmente, é claro que irei dançar com Vossa Alteza. — sua ironia não pôde evitar de sair, me fazendo rir.
Uma música bem animada, e ambas nos divertimos à beça com ela, pulando e rebolando fervorosamente, até que ela foi interrompida por Set fire to the rain da Adele.
— Sério, Maiara? Uma música dessas numa playlist de festa? — Marília gritou pra minha irmã e riu, referindo-se ao caráter triste da letra da música.
— Ei, você sabe que gosto de músicas e danças lentas, essa música é perfeita para isso. — expliquei.
― Deveria buscar sua amiga para dançar com ela. — ela falou e, dessa vez, consegui sentir o ciúmes, já que foi sério.
— Ah, então Marília Mendonça é boa demais para dançar uma música lenta com sua esposa? — coloquei as mãos em seu quadril e ergui uma sobrancelha.
— Não foi isso que quiser dizer.
— Não precisa sentir ciúmes de ninguém, você sabe o que significa pra mim e o quanto te respeito amor.
Sempre confiei inteiramente em Marília e ela em mim, pois nunca pegávamos no pé uma da outra; quando o ciúme aparece sabemos como controlá-lo.
Fui eu quem tomei a iniciativa ao colar minha boca na sua, acabando com a distância entre nossos rostos, o que era para ser apenas um selinho inocente se transformou em um beijo rapidamente. Marília abraçou minha cintura com mais força, fazendo com que meu corpo se aproximasse mais. Soltei meus braços que se entrelaçavam em sua nuca, subindo as mãos pelo pescoço até que os dedos adentrassem no seu cabelo, puxando os fios de leve. Nossas línguas se entrelaçavam, permitindo que explorássemos a boca uma da outra, o beijo, entretanto, não durou muito porque logo ouvimos Maiara gritar.
— Ei cunhada, para de engolir a minha irmã e vem aqui vem. — Maiara a chamou.
Marília apenas deu risada e se virou indo até minha irmã, dando uma rápida olhada de volta pra mim.
Céus! Que olhar.
Retribuí seu olhar, aproveitando para descer os olhos e analisar cada pedaço dessa mulher que só eu tendo o prazer de beijar. Não consegui evitar um sorriso de lado que surgiu com meu pensamento e então balancei a cabeça, quebrando o contato visual.
