Milhões de problemas a menos

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Gentee, queria me desculpar pela a demora, eu tive um vestibular no outro final de semana, e acabei que tirei esse tempo para descansar a mente, mil perdões mesmo, mas estava precisando muito de um descanso.

Enfim, galera, vou postar outro capítulo já já, só tô finalizando, espero que gostem. Beijão.

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Pov Sarah

Valbuena caminha lentamente analisando o quarto, sua cara raivosa me assustou. Fico de cabeça baixa, enquanto, Zulema mordia os lábios.

- Descobri que a senhorita foi aprovada no teste, não sei se te contaram que não pode cometer nenhum deslize. - Valbuena me ameaçou.

- Qual é? A gente tá presa, não morta. - Zulema o responde.

- Não falei com você, oh, doende verde. - Valbuena diz.

Zulema fecha a cara, logo ele vira o olhar.

- Desculpa, eu vou arrumar tudo agora mesmo. - O respondi.

- Tenho um serviço melhor, já que a Antônia não tá na cozinha, você fica no lugar dela. - Valbuena diz decidido.

-E-eu? - Perguntei.

- Ela sabe fritar nem um ovo. - Zulema tentou ser engraçada, lancei um olhar mortal pra ela, que se calou.

- Amanhã você começa. - Valbuena diz.

- E eu? Fico na cozinha também? - Zulema pergunta.

- Você quer uma função? Hmmm, as coisas mudaram por aqui. - Ele sorrir de lado.

- Não, o fato que você descontou toda sua frustração nela, e não em mim, isso é medo? - Zulema se aproximou do rosto de Valbuena.

- Quer passar um ano na solitária?! - Ele levantou a voz.

Segurei o braço dela Zulema para ela voltar para perto de mim.

Assim ela o faz, o quanto o encara, e ele vai embora.

- Zulema, não posso me meter em encrenca. - Disse.

- Você acha que eu sou encrenca? - Ela perguntou.

- Não é isso...Mas eles têm uma marcação em você, né. - Tentei mudar de assunto.

Zulema se aproximou de mim
- E os homens dessa prisão em você, melhor ter cuidado. - Ela passou uma mecha solta de cabelo por trás da minha orelha.

- Melhor eu dormir. - Disse, me desviando.

-Não pode desviar, isso é jogo sujo. -Zulema brinca.

- Pense como quiser. - Pisquei para ela enquanto tomava um comprimido.

- E essa bagunça? - Zulema perguntou.

- Você que começou. - Levantei as mãos e me deitei.

(...)

No dia seguinte sou acordada por um barulho no portão da cela.

- Acorda, bela adormecida! - Era a voz de um homem.

- Eu juro que na próxima vez que tu gritar, eu vou arrancar tua perna. - Zulema o ameaçou.

Abri os olhos lentamente.

- Valbuena, tá super cedo! - Reclamei.

Ele apenas fez sinal com a cabeça para eu o seguir, assim o fiz.

- Vai tomar banho, você tá um lixo. - Ele manda.

- Nossa, bom dia para você também. - Disse com raiva, caminhando para o banheiro.

Obsession - Zulema Zahir Onde histórias criam vida. Descubra agora