Quando chegamos, fomos separados em duplas:
-Thiago e América. Pedro e Lucas. Mattheo e Marie- anunciava o Sr. Brunner- e por fim... Max e Chris.
Mas que merda? Como que ele me deixou com o oxigenado. Eu fui indignada tirar satisfação com o Sr. Brunner:
-Sr. Brunner...- comecei a questiona-lo.
-Foi o Sr. Reynods que solicitou fazer dupla com a Senhorita.-Ele. Chris Reynods. Que acaba com a minha vida e a de Mattheo desde que entramos na escola? E o senhor ainda permite?
-A minha querida Max, se as coisas fossem como queríamos acha que eu estaria aqui, sendo professor de Latim?- Eu apenas o encarei, e sai sem responder.
Quando chego em Chris ele puxa meu cabelo me chamando de cenourinha, ah como quero arrancar o cabelo desse loiro falso.
Preciso me conter, já levei uma detenção por isso no 7º ano e no 9º, mais uma e posso ser expulsa. Ficaria feliz de não precisar mais ir para Academia Yancy.
Pena que a vida não é um morango.
Ganhamos uma lista de afazeres, obviamente imaginei que eu teria que resolver tudo, só que com meu leve grau de dislexia (infelizmente mais constante que os pais na Yancy) , era um pouco difícil de resolver tudo sozinha:
-Já fez o que cenourinha? Me dá isso aqui- Chris diz pegando a prancheta da minha mão.
-Quer se pagar de espertinho seu loiro oxigenado? Seus amigos não estão... aqui.-eu disse olhando ao arredores do museu-Cadê..
-..Todo mundo?-chris me completou- imaginei que faria essa pergunta. É realmente incrível até que ponto os seres humanos podem ir para adaptar as situações à sua concepção de realidade.- ele começa a me assustar- estava tão concentrada em querer esmurrar o Chris- ele pigarreia- digo, esmurrar a mim e com os olhares fixos e a prancheta e seu TDAH nem notou o que houve.
- E o que houve?-pergunto em retarguarda, pronta para atacar se for preciso
-Não sou bom com crianças, nem com pessoas. Na verdade, não sou bom com nenhuma forma de vida.
-Eu não sou criança.- resmunguei
-Comparada a mim, você é sim. Como estava dizendo, eu basicamente utilizei magia, não percebeu?- ele tentou parecer superior
-Não lembro direito. Tenho déficit de atenção, cara. Não dá para esperar que eu guarde detalhes.-falei em tom de deboche.
-Na próxima vez que você tentar afogar alguém, primeiro verifique se não é um Deus que sabe nadar-ele disse brincando com a censura nos dedos-Que cara é essa minha pequena filha dos três grandes? Não se lembra do que houve?
-Pequena filha dos três grandes? O que foi que você fumou cara? Tá passando bem? Quer uma água sei lá.
Eu escuto uma porta batendo no fundo da sala onde estamos, era Mattheo e um cavalo com o Sr. Brunner? Calma, o Sr. Brunner era um cavalo? O que foi que eu fumei?
-Tire-a daqui Mattheo.- O Sr. Brunner disse
-Sim, Quíron.- Mattheo concordou e veio em minha direção
-Eu não saio daqui até alguém me dizer o que está acontecendo.- resmunguei- Primeiro esse oxigenado tira todo mundo da sala e fala que eu afoguei ele, aí chegam vocês... assim- eu aponto para o Sr. Brunner- De onde você tirou esse arco e flecha Mattheo? Mano, se eu fumei alguma coisa, eu preciso saber o que foi.
-Max, vem comigo, eu juro que te explico tudo no caminho.
-Eu não vou- Mattheo espirrou um pó em mim- Eu não vou, Eu não.. saio.. daqui...
Acho que desmaiei depois disso, o desmaio durou cerca de 1 minuto. Mattheo nem tinha me tirado da sala ainda.
Acordei com uma onda de ódio passando pelo meu corpo e a energia pairando sob mim.
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Irmã dos deuses - A verdade sobre o Olimpo
FanfictionQuem disse que eu sou uma semi-deusa? Eu sou só a Max, cabelo ruivo, 16 anos. Eu sou uma pessoa comum, no caso era uma pessoa comum. Até irmos em uma excursão em um museu com a academia Yancy e descobri que eu sou tudo, menos uma pessoa normal.