capítulo 53

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—Eu concordo com a Mia e assino embaixo.

Fala meu pai.

Todos riem.

Gael faz um cara engraçada.

—É brincadeira meu amor, não ligue para o que dizem.

—Tô de olho em você em, carinha.

Fala tia Mia mirando ele com os dedos, ele ri.

Então ela, tio Giuseppe e meus pais saem, terminamos o jantar, limpamos a cozinha, decidimos jogar alguma coisa, nos divertimos muito e depois assistimos filme, assim que o filme acaba, eles querem assistir outro, mas eu digo que vou dormir.

—Eu tô com muito sono, não vou aguentar ver outro filme.

—A Bea vai, só mais um!

Fala Betina.

—Não sei se você sabe, mas eu sou uma pessoa muito ocupada e vou trabalhar amanhã.

—Mas amanhã é feriado.

Fala Maya.

—Não para mim.

—Com o Gael aqui você vai dormir sim, ah tá bom, bicha safada.

Fala Betina jogando uma almofada em mim e acertando meu rosto.

—Ah, você não fez isso!

—Aí, foi mal, maninha linda.

Pego uma almofada e jogo nela, mas ela se desvia e acerta a cara do Don, e então uma guerra de almofadas começa, era pluma voando pra todo lado e a sala de cinema ficando cheia dos enchimentos das almofadas.

—Eu não acredito que vocês destruíram minhas almofadas de plumas de ganso, que custaram uma fortuna.

Nesse momento todos param ao ouvir a voz da minha mãe.

—Vocês estão ferrados.

Fala meu pai com ar divertido.

—Foi a Betina quem começou!

Eu, Don e Ben falamos juntos.

—O que, eu, que mentira!

—Foi ela mesmo tia, eu tô de prova.

Fala Giulia.

—Ah, sua traíra!

—Tá todo mundo te acusando, eu que não serei contra.

—Pra que inimigo com uma melhor amiga assim em.

Fala Ben.

Rimos.

—Nenhum de vocês ousem sair daqui, sem antes deixar essa sala do jeito que encontraram.

—Só o Gael, ele pode ir embora agora já!

Fala meu pai, claro que ele falava brincando, mas em um tom bem sério.

—Ele vai dormir aqui pai.

—Tudo bem amor, eu não quero atrapalhar o serviço de vocês.

—Ah olha só que ligeiro em, se aproveitando pra fugir do trabalho.

Fala Betina.

—Mas não vai mesmo, ao trabalho anda!

—Sim senhora, você é quem manda, amor!

—Mas é muito cadelinha da Bea mesmo em!

Eles riem, arrumamos tudo do jeito que estava, a não ser por algumas almofadas há menos, como estávamos em um número grande, foi bem rápido, mas nós fizemos uma bagunça, quando terminamos minha mãe aparece pra supervisionar, sempre foi assim, desde que éramos crianças, sempre que fazíamos bagunça, ela nos mandava arrumar tudo, dizia que as meninas que trabalham em casa, não eram obrigadas a ficarem arrumando nossas bagunças, e nós divertimos tanto brincando quanto limpando.

Beatrice - Herdeiros do Império Bianco-SalvattoreOnde histórias criam vida. Descubra agora