capítulo 81

573 84 19
                                    

Milena não tem tempo de dizer mais nada, porque na mesma hora Betina acerta um soco bem na boca dela.

—Sua vagabunda!

Betina pega o cabelo dela e puxa.

—Vou te mostrar quem é a vagabunda.

Betina da mais dois socos nela, e a coitada não conseguia se defender, Betina tem só 19 anos, mas é do tamanho de Milena e tem o dobro da força.

Betina pega ela com tudo pelo cabelo e taca a cara da menina umas duas vezes na mesa, ela grita de dor.

—Nunca mais ouse ameaçar a minha irmã.

—Bê, já chega!

—Só mais um pouco.

—Já deu, ela entendeu o recado.

Betina solta o cabelo dela, e ela cai no chão, saia sangue da boca e do nariz dela, e não era pouco.

—Se voltar a se aproximar da minha irmã ou ameaçar ela e meu sobrinho novamente, você não vai viver pra contar história.

—Su...sua louca, eu vou te denunciar pra polícia.

—Quer que eu ligue e os chame aqui?

Nesse momento a porta se abre e Emília entra com os seguranças.

—Senhorita está tudo bem, eu ouvi gritos e corri chamar os seguranças.

—Tá tudo bem Emília, Paul, Otávio, acompanhem a senhorita Milena até a saída, se for esperta não vai mais cruzar meu caminho.

Falo.

—Você deixou ela me bater.

Fala ela se levantando com a ajuda dos seguranças.

—Deixei, eu mesma teria feito isso, mas se eu começasse eu não iria parar, iria fazer você se arrepender de ter ameaçado meu filho, e agradeça por eu ter pedido pra ela parar, ou então sua cara iria ficar tão deformada que ninguém iria te reconhecer, podem levar ela, deixem-na no hospital mais perto, vou fazer essa gentileza.

—Sim, senhora.

—Eu vou te matar, sua vaca.

Grita ela para Betina.

—Se passar na minha frente eu te mato, então fica esperta.

Os seguranças tiram ela da sala e ela vai gritando de dor.

—Está machucada senhorita Betina, tem sangue nas suas mãos.

Fala Emília.

—Ah, não é meu não, é dela.

—A senhorita acabou com ela.

—Queria ter batido mais, mas a Bea não deixou.

—Você tacou a cara da menina na mesa, o que faria depois?

—Eu só ia quebrar o braço dela, bem de leve, você teria feito pior.

—Sou contra a violência.

—É sim, Deus sabe que é, vou lavar a mão pra comermos, a comida já deve estar esfriando.

—Tá bom.

—Vou pedir para as meninas da limpeza passar um pano aqui, tem um pouco de sangue na mesa e no chão.

—Agora não Emília, é horário de almoço, deixa elas almoçarem e vai almoçar também, é só um pouquinho, depois limpa.

—Tudo bem.

Ela sai, eu e Betina vamos até a sala de reuniões onde costumávamos comer, e nos sentamos.

—Sabe, já passou da hora de colocar um microondas aqui, a comida não chega tão quente de quando saiu do restaurante e quando acontece imprevistos como esse, fica ainda mais fria.

Beatrice - Herdeiros do Império Bianco-SalvattoreOnde histórias criam vida. Descubra agora