Capítulo 13

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—A senhora tem razão.

Digo dando um sorriso.

—Não se torture amor, se permita, se não resolver isso entre vocês, não vai conseguir viver em paz, acredite no que eu digo.

—Eu acredito, obrigada por sempre saber o que me dizer.

—Você foi irônica?

—Não, de maneira nenhuma, jamais seria irônica com a senhora, sabe que eu levo muito a sério tudo o que me diz, meu tom de voz pareceu irônico?

—Não, é que as vezes eu posso parecer meio a dona da verdade, que sabe de tudo, mas eu não sei, só tenho algumas experiências mais que você e confesso que cometi muitos erros com seu pai, já fui muito injusta com ele, não quero que cometa os mesmo erros que cometi.

—Eu aprendo muito com a senhora, você nos mostra toda sua experiência, as ruins e as boas, e eu sou grata a isso, não teria me tornado na mulher que sou hoje sem seus conselhos e ensinamentos, eu te amo.

—Eu te amo mais querida e me orgulho muito de você, agora já chega, todas nossas conversas terminam em um sermão ou uma lição de moral, não quero que isso se torne maçante.

Sorrio.

—Eu amo seus sermões e suas lições de moral, aprendo muito com elas, tá tudo bem.

Ela sorri e me abraça, sentamos na mesa, e aguardamos meu pai, enquanto isso, minha mãe começa a perguntar sobre a vida do Gael em Nova York, ele respondia tudo, então meu pai se junta a nós, eu só ria e concordava com tudo, quando ouvimos duas pessoas brigando, claro que só poderia ser os gêmeos.

—A culpa foi sua Ben.

—Minha não, você que não sabe dirigir e quer fazer graça.

—Você me distraiu.

—Você é barbeira e agora a culpa é minha, o papai vai ficar furioso, pai, a Betina bateu o carro.

—Eles já chegam brigando, incrível isso.

Fala minha mãe e então os dois aparecem, eles olham para todos na mesa.

—Que reunião é essa que ficamos de fora?

Pergunta Betina.

—Então, todo mundo em casa em pleno sábado, que estranho, até o Don tá aqui.

—Ué, não iriam passar o final de semana em Bolonha?

Pergunto.

—Decidimos retornar antes, estava morrendo de saudades da minha mãezinha.

Fala Betina, ela vai até minha mãe, abraça e a beija.

—Oi meu amor, eu também estava morrendo de saudades de vocês.

—Isso que só ficaram dois dias em Bolonha.

Falo.

—Oi papai.

Eles cumprimentam meu pai e minha mãe, cumprimentam eu e Don, e Betina olha para Gael.

—E oi para esse estranho que eu não conheço.

Fala Betina, Gael ri.

—Estou tão diferente assim Tina?

—Ah meu Deus, Gael, não acredito.

Ele se levanta e abraça ela, os dois sempre tiveram uma ótima relação, Betina adorava o Gael, tratava ele como um irmão mais velho, e Gael a tratava como uma irmãzinha, já que ela tem praticamente a idade de Maya, irmã dele, e as duas também sempre foram bem próximas, na adolescência ela, Giulia e Maya não se desgrudavam, mas Maya se afastou delas por conta de outras amizades, mas ainda se falam muito.

Beatrice - Herdeiros do Império Bianco-SalvattoreOnde histórias criam vida. Descubra agora