S i n t o s u a f a l t a;

705 66 60
                                    
















— Essas são as últimas caixas? — Félix perguntava para Jeongyeon que entrava na casa com mais uma caixa nas mãos.

— Sim. — Sorriu. — Obrigada mesmo por me deixar ficar aqui.

— Não tem problema, me sentirei menos só com sua presença. — Pegou a caixa das mãos de Jeongyeon. — Precisa de ajuda para arrumar seu quarto? 

— Não, eu posso fazer isso sozinha. 

— Ótimo, vou levar a Elly pra passear. — Deixou a caixa junto das outras. Em frente a porta do quarto que seria de Jeongyeon.

— Elly? — Olhou confusa.

— Minha cachorrinha. 

— Não sabia que você tinha um pet.

— Claro que tenho, ficar nessa casa sozinho é muito tedioso, por isso adotei a Elly. — Disse caminhando até a porta que levava até o quintal e então a abriu. — Elly! — Chamou assobiando em seguida.

O latido se fez presente e então uma vira-lata de pelos negros apareceu com o rabo tão agitado quanto as patas que quase dançaram quando viram a guia nas mãos de Félix.

— Ela é tão fofa. — Sorriu vendo o amigo conectar a guia na coleira da cachorro de porte grande.

— Ela é incrível. — Guiou Elly até Jeongyeon e então a Yoo pode fazer carinho nela. — Estarei por perto, qualquer coisa me ligue. 

— Ok. — Viu o garoto abrir a porta para sair. — Hey, Félix... — O viu se virar para ela antes de sair. — Obrigada mais uma vez. 

O garoto suspirou. — Não tem de quê. — Sorriu sabendo que a sua amiga provavelmente iria continuar lhe agradecendo por um bom tempo.

A porta se fechou e então Jeongyeon se deu conta de que tinha ficado a sós na casa. Seguiu rumo ao que seria seu quarto e abriu a porta vendo apenas uma cama, um guarda-roupa e uma estante de frente para a janela.

— Bom... hora de arrumar. — Falou para si mesma em voz alta.
































(...)






































Todas as coisas já estavam no seu devido lugar. Jeongyeon arrumou o quarto para que ficasse a sua cara. Para que se sentisse mais confortável em estar ali. Apenas o último objeto estavam em suas mãos. Aquele era valioso e o que mais teve cuidado durante todo o percurso do antigo apartamento para a casa de seu amigo.

O pequeno quadro tinha uma foto. Uma foto que parte dela era cortada, pois o homem que dizia ser seu pai estava nela também. Estava, no passado. Agora a imagem mostrava apenas Jeongyeon e sua mãe. A mulher estava abaixada com um belíssimo sorriso no rosto, enquanto a Jeongyeon que na época tinha apenas quatro anos, beijava sua bochecha. A Yoo sorriu ao ter memórias de sorridentes de sua mãe. Mas então se lembrou daquele final de tarde. Sua mãe tinha saído com algumas amigas para a praia, para se divertir apenas com as amigas enquanto Jeongyeon ficaria sobre os cuidados de seu pai. Eles brincavam na sala do apartamento quando então o celular dele passou a tocar. A feição alegre do homem mudou conforme falava no telefone e então sem mais e nem menos, Jeongyeon viu seu pai sair do apartamento as pressas. Foi então que com apenas sete anos de idade recebeu a notícia de que sua mãe tinha morrido afogada.

BEWITCH - 2yeon (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora