Capítulo 74

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- Amor

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- Amor. - Choramingo entrando na sala de jantar, onde meu namorado está concentrado estudando e o abraço por trás pelo pescoço.

- Oi preta. - Ele diz largando um marcador de texto em cima do caderno e vira o rosto pra me olhar.

- Eu vou na padaria buscar alguma coisa pra comer, quer algo? - Pergunto enquanto deslizo as mãos por seu peito e abdômen nu.

- Torta de limão. - Ele sorri de lado e desce o olhar pra minha boca. - Quer que eu vá junto?

- Não precisa amor. - Murmuro e me abaixo mais, deixando um selinho longo em seus lábios, enquanto minhas unhas deslizam por seus gominhos.

- Se cuida. - Ele diz roçando nossos lábios e traz uma das mãos pra minha cabeça, antes de iniciar um beijo gostoso.

Suspiro baixinho retribuindo e deixo minha língua se mover lentamente junto a dele.

Ainda tô dolorida do nosso sexo de ontem, mas não me importaria nem um pouco de ter ele novamente, aqui e agora.

- Gostosa. - Sussurra após morder meu lábio e eu sorrio me afastando.

- Já volto neném. - Pico pra ele e puxo meu cropped um pouco pra baixo, já que ele subiu enquanto eu estava agarrada nele.

O olhar do Guilherme percorre todo o meu corpo e quando viro caminhando até a porta, ouço o barulho da cadeira se arrastando no chão.

- Meu pau que vou deixar tu ir sozinha com esse shorts desse tamanho. - Ele resmunga e o olho por cima do ombro.

- Qual o problema do meu shorts? - Pergunto confusa e passo as mãos na bunda.

- Nenhum amor, tá gostosa pra caralho mas vou contigo só pra garantir que ninguém vai ficar jogando cantadinha idiota. - Ele diz já de pé e pega o celular que está na mesa. - Só vou vestir uma camisa.

Ele sai correndo da sala de jantar e eu vou até a porta da frente, pego as chaves da mesma e me encosto ali esperando o bonito voltar.

O que não demora muito e logo ele vem vestindo uma camisa do flamengo e um shorts preto de tecido fino.

Pelo menos tá de cueca.

Ele entrelaça nossos dedos e pega a chave da minha mão.

Juntos saímos de casa trancando a porta e o portão e começamos a caminhar pela calçada em direção à padaria.

- Tá afim de comer o que? - Ele me pergunta enquanto passa a mão livre pelos cabelos bagunçados.

- Quero comer cueca virada com limão. - Digo sentindo minha boca voltar a encher de água.

Tô com essa vontade desde que acordamos e estava até agora me controlando pra não comer por pura preguiça de ir comprar.

Mas parece que meu bebê realmente quer isso, então tirei força do cu pra me trocar e vir.

O Guilherme faz careta mas assente sem falar nada, ele sabe que se falar merda eu vou chorar.

Tô assim ultimamente, chorando por nada e por tudo ao mesmo tempo.

Agarro o braço forte dele com minha mão livre e continuamos andando juntos até a padaria.

- Amanhã começa a obra. - Falo descontraída, vendo algumas crianças jogando bola no campinho perto de casa.

- Vai começar pela limpeza do terreno né? - Ele me pergunta e sinto seu polegar acariciar o meu.

- Sim, vão limpar tudo amanhã de manhã e daí já vem uma equipe a tarde pra ver a situação do solo, pra só então começar a mexer com os muros. - Falo sorrindo ao ver a padaria alguns passos à frente.

- Vamos deixar o Berlim na creche todos os dias então? - Ele volta a perguntar e abre a porta do estabelecimento pra eu entrar primeiro.

- Sim amor, pra ele não ficar estressado com a bagunça mas a Gamora vai ficar tranquila. - Digo já entrando e indo direto pro balcão.

Ele me segue soltando minha mão.

- Boa tarde, em que posso ajudar? - Uma moça pergunta e intercala o olhar entre eu e o Guilherme.

- Oi, quero umas cinco cuecas viradas. - Peço pra ela sorrindo e sinto o corpo grande do meu namorado ficar atrás do meu.

Sua mão vem direto para meu ventre, onde ele faz um carinho de leve.

A moça assente e eu sigo olhando todas as coisas gostosas que tem naquele balcão, enquanto ela pega o que eu pedi.

- O que mais? - Pergunta deixando o saquinho de lado após pesar.

- Essa torta de limão grande aqui. - Peço apontando com a unha pra torta mais bonita da vitrine.

Ela rapidamente pega uma bandeja de isopor e começa a embalar a mesma.

- Quer mais alguma coisa? - Pergunto pro Gui e deslizo a mão por seu braço que me envolve.

- Acho que já da pra pegar pão pra amanhã. - Ele diz e então pede seis pães pra atendente.

No final acabo pedindo umas bolinhas de queijo também e pegamos alguns frios, que estavam acabando em casa, na geladeira grande.

Guilherme aproveita pra pegar o Nescau que ele é viciado e em seguida pago tudo no meu cartão.

Saímos da padaria juntos e seguro em sua mão livre, já que na outra ele leva todas as sacolas.

- Seu filho está ansioso por essas cuecas viradas com limão. - Falo animada, lambendo os meus lábios e ouço ele rir.

- Tenho certeza que sim, minha preta. - Ele diz risonho e inclina a cabeça pra baixo.

Rapidamente fico na ponta dos pés, ainda andando e selo nossos lábios com carinho.

Sorrio pra ele e volto a abraçar seu braço grande, enquanto vamos até em casa.

Meu estômago grita por comida cada vez mais alto durante o percurso, fazendo meu namorado rir ainda mais de mim.

...

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