O Filho Do Rei (YoonMin)

Capítulo Dezessete;

A guerra estava em seu estopim, havia muito sangue derramado em meio aquela terra sem vida, onde todos estavam a batalhar, mesmo com toda a força que tinham, o exército do jovem Park estava ficando cada vez menor, os grupos e as formações feitas pelo general estavam com menos possibilidades, vossas ordens eram claras, e eles saiam, não iriam retornar ao reino que tanto fez por eles, sem uma vitória em vossas mãos. E jamais perdoariam-se, seus corpos iriam revirar-se nos túmulos se morressem sem isto, deixando o reino exposto para uma invasão.

— Estejam cientes que não haverá descanso algum enquanto não tivermos recuperado espaço. — Jimin gritou, e seus homens acataram suas palavras, como um tipo de glória. — Nosso sangue muito já foi derramado, nosso reino caiu na terra, aquele belo lugar foi perdido. Quando todos viraram-se contra nós, este reino por qual lutamos com toda nossa força, foi o único a ajudar-nos, faremos por eles, lutaremos com nossa alma, coração e corpo, tudo que há em nós será posto em prova agora.

Todos ergueram as vossas espadas, gritando de forma animada, a noite tomava aquele lugar, e sobre a luz da lua a força deles ficavam além da compreensão de qualquer um que lutasse contra eles. Sabiam que aquela era a cartada final, sobre a luz da lua tinham muita força, mas quando o sol nascesse ficariam extremamente fracos e precisariam recuar, e talvez fosse a deixa para que eles executassem há todos que estavam ali.

— Tudo ou nada, por nosso reino. — Jimin gritou, e seu povo obedeceu ao vosso comando.

A divisão tinha sido feito por vosso comandante, colocando os mais fortes para um ataque direto, os mais fracos para ataques indiretos, os menores para o uso de flechas, os mais altos para usarem os escudos, para a defesa dos que empunhavam apenas espadas, por serem mais fortes e mais rápidos. Cada habilidade foi contemplada com o máximo de seu "poder". Park era praticamente uma fera, cumprindo todos os requisitos que foram impostos sobre eles, nas lendas que criaram sobre o vosso nome. Ele era o monstro feroz que todos cantavam e falavam sobre histórias avassaladoras, que agora seus inimigos podiam contemplar e ter a certeza de que eram todas verdades.

O corpo alheio mesmo musculoso parecia flutuar ao ar quando ele saltava, sua espada dourada agora tinha outro tom, o vosso rosto escorria suor em uma cor avermelhada pelo sangue inimigo. Quando o reino percebeu que não iriam conseguir vencer, mesmo se houvesse reforços, o rei ordenou que todos recuassem.

O exército de Park desta vez não deixaria passar, todos os inimigos deveriam cair naquele momento, para não trazer futuros problemas. Em meio a todos aquele caos, Jimin percebeu quando uma das flechas inimigas iriam acertar em cheio ao vosso melhor amigo, e em passos extremamente rápidos, uma velocidade animalesca, colocou-se entre a flecha e seu comandante.

A flecha dourada com vermelho atingiu o general, fazendo com que todos que viram ou notaram a cena de certa forma parassem de agir, um grito agonizante e cheio de fúria foi dado de forma uníssona por todos, que acabaram por descontar este ato em cada um dos inimigos que estavam diante deles. Aquela ação tinha sido feita pelo rei do reino inimigo, que estava em sua armadura prata, segurando um arco e flecha e sobre seu lindo cavalo branco. Com um ar vitorioso estampado em vossa face, seu alfa interior rosnava de prazer dentro de si, aquilo tinha sido bem melhor do que a própria vitória.

O sorriso alheio não ficou esboçado por muito tempo, general NamJoon, o antigo general, com os olhos cheios de lágrimas e uma sentindo uma dor estranha em vosso coração, ergueu a espada prata com desenho de rosas por sua lâmina, e decapitou-lhe. O reino inimigo tinha caído junto com aquele corpo, que antes estava sobre o cavalo, aqueles que não foram mortos renderam-se diante dos outros, caindo de joelhos.

[***]

Não houve festejo para o povo do reino no retorno dos seus homens, não desta vez, tinha se perdido muito nesta batalha. Desta vez, todos do reino trajavam vestes na cor escura, tão pretas quanto a escuridão, e todos choravam e consolavam uns aos outros. A ligação daquele povo era muito forte, conseguiam sentir quando cada um deles morria, era como se a lâmina estivesse a cortar a vossa própria pele.