Capítulo Dois - Uma profecia

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Olá cubos de gelo.

Não esqueçam a estrela e comentários. Divulguem a fanfic para mais pessoas, ajudem a autora aqui a crescer para voltar com mais!
A ESTRELA!! ⭐

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A taberna estava cheia, pessoas bebiam e brincavam entre si. Camila não estava em ânimo de conversa, na realidade, ela só queria uma noite tranquila. Dormir e voltar a caminhada até Castlevania. Resolver os problemas com Drácula era sua prioridade.

Aproximou-se de uma bela moça que estava entregando as bebidas e sorriu com graça.

- Olá bonitona, o que vai querer? - A moça parou em sua frente, os olhos azuis e um sorriso atraente, tirou metade do ar de seus pulmões com o suspiro encantado vazado de seus lábios. Ela era belíssima.

- Há quartos vagos?

- Sim, temos dois quartos vagos. - A dama deu as costas pegando uma das chaves da parede.

- Ótimo, porém quanto isso vai me custar? - Camila perguntou.

- É por apenas uma noite?

- Sim. Apenas esta noite.

- Doze moedas de prata. - A garota falou sorrindo.

- Doze moedas de prata por apenas uma noite?

- Tudo bem. Por você faço pela metade. Seis moedas de prata. - A bela moça ergueu a chave em direção a Camila que agarrou não só as chaves, mas a mão da garota. Fez um leve carinho sobre a mão dela e observou a face da garota corar e seus lábios abrirem levemente em vergonha.

- Parece ótimo para mim. - Sussurrou ao chegar mais perto dela.

- B-bom... - A voz da mulher tremeu gaguejando por tê-la tão próximo de si. - Siga pelo corredor da esquerda e entre na quarta porta à direita, lá estará seu quarto.

- Vá ao meu quarto quando eu me instalar melhor, pagarei por isso. - A moça abaixou a cabeça corando ainda mais. Limpou a garganta e concordou em encontrá-la mais tarde para o pagamento.

A noite, ao invés de um descanso apropriado, a Belmont ficou perdida no corpo da bela dama, mas que aqueceu sua carne e espírito, dando-lhe coragem para prosseguir com a viagem logo pela manhã.

Acordou com a cama já vazia, suas roupas espalhadas no chão, suas costas ardendo e uma leve dor atrás da cabeça dos puxões de cabelo. A mocinha era uma bela atrevida na cama, Camila admitia isso.

Levantou ainda atordoada e coçou os olhos, pegou as roupas e colocou-as na cama, tomaria um banho rápido e então, partiria para Castlevania.

Ao sair da taberna deu de cara com Fúria ainda dormindo, era um cavalo lindo e medroso na mesma medida, ainda teria muito o que fazer para tornar ele o cavalo que ela precisava. Não enfrentaria apenas criaturas da noite, enfrentaria o próprio Drácula!

Acordou o cavalo com cuidado, e arrumou as coisas, deixou que ele comesse mais um pouco de feno e bebesse a água, logo montou e voltou a sua jornada.

[...]

Castlevania estava sombria, o silêncio era atordoante, muitos corpos estavam espalhados nas valas, alguns ainda pegavam fogo da queima. O cheiro de carne podre e azeda estava enchendo o ar. Camila reparou nas casas trancadas e pequenos grupos de guardas e servos da igreja parados com lanças, claramente guardando a entrada da cidadela.

Castlevania - Entre VampirosOnde histórias criam vida. Descubra agora