Capítulo Sete - Parceiros de Batalha

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Camila e Allyson conseguiram sair de lá com o tempo, após removerem as coisas do falecido Bola de Neve, Allyson ficou chateada por um período, aquele era o primeiro cavalo dela e teve um fim extremamente trágico. Camila não a julgava por manter-se mais afastada depois de tudo.

A primeira a sair foi a Belmont, com a ajuda de Allyson, para logo depois puxa-la também. As portas do castelo estavam abertas, como se fosse para recebê-las. E Fúria estava amarrado em uma estaca perto da porta, com água e comida a disposição.

- Pelo menos cuidaram bem do seu cavalo. - Allyson falou, mas aquilo não aqueceu o coração de Camila, vampiros eram traiçoeiros, um deslize, e você já era!

- Não fique feliz com isso, deve ser um aviso para irmos embora. - Ela falou se aproximando de Fúria, o cavalo cheirou e tentou comer seus cabelos em cumprimento. - Oi... - Ela sussurrou para o animal, cumprimentando-o de volta.

- Vão entrar ou ficar brincando com o comedor de grama e cagador de terrenos alheios? - Adrian apareceu como poeira perto da porta, ele ainda sorria, não podia ser real. Allyson estava pronta para conjurar uma nova espada, mas Camila foi mais rápida segurando sua mão e impedindo ela de fazer.

- E por qual motivo entraríamos na toca de um dos seres mais perigosos do mundo? - A Belmont começou a procurar as espadas e facas que Fúria carregava nas bolsas que ela colocou.

- Porque estou convidando você? Sendo gentil? - Ele ergueu as sobrancelhas.

- E para você isso é suficiente? - A Belmont não achou nada, eles removeram qualquer coisa afiada o suficiente para cortar do cavalo dela.

- Bom, sim? Para você não é? Pensei que humanos gostassem de hospitalidade...

- Hospitalidade humana! Sobrenatural não! - Resmungou. - Olha só, seu maldito ser insignificante, onde estão minhas espadas? - Ela se aproximou, passos rápidos e apontando um dedo na face do vampiro.

- Suas espadas estão bem guardadas, limpas e afiadas dentro do castelo. - Ele se afastou e apontou para dentro. - Se quer tê-las, entre, coma, durma e até mesmo tome um banho, você fede a poeira e sangue.

Os olhos de Camila pareciam fogo liquido enquanto observava o rosto pálido dele.

- E o que? Depois vai chupar meu sangue e me jogar de volta naquela vala enquanto meu corpo apodrece lentamente? - Ela ficou cara a cara com ele.

- Bom, não preciso do seu sangue, há gados suficientes por aí... - A Belmont continuou focada nele, prestes a socá-lo.

- Vão ficar na porta até quando? Chega de conversas fiadas! - A arqueira voltou a aparecer, estava com um vestido preto, mangas longas, a parte de cima era pura renda, alegante e chamativa. Camila parou de encarar ela, era de mais, suspirou, tentações vampíricas.

- Estão com medo de nós, dá para acreditar? - Ele falou, ácido escorrendo, era claro que aquilo foi só para alfinetar a Belmont.

- Medo de você? Se eu tivesse medo de você nem aqui estaria seu mer... - Ela continuaria a xinga-lo se não fosse a vampira interrompendo com um coçar de garganta suave.

- Deixem de agir como crianças que não são. - Repreendeu como uma mãe, a voz sem alteração alguma. - Entrem, ou o almoço esfriará! - Deu as costas e andou corredor adentro.

- Almoço? - Encarou Allyson que deu de ombros não entendendo bulhufas do que andava acontecendo ali. - Desde quando vocês comem?

- Não comemos, preparamos para vocês. - Ele virou as costas começando a fazer o caminho que a irmã fez.

Castlevania - Entre VampirosOnde histórias criam vida. Descubra agora