Capítulo Cinco - Mestre Forjador Demoníaco

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Capítulo com explicação de onde vem esses monstros que ajudam o Drácula, qualquer dúvida manda que a autora aqui ajuda a tirar.

Esse foi um dos capítulos mais difíceis de fazer, então todo apoio é bem vindo, manda a fanfic para aquele amigo ou amiga que gosta de vampiros, gosta da Camila e muito em breve, vamos ver a carinha da Lauren...

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Camila teve que arranjar mais um cavalo, este para Allyson. Já que Fúria não aguentaria carregar duas pessoas, seus armamentos e bolsas, seria de mais forçar ele para que fizesse isso. Teve que comprar novos aparelhos para o cavalo também, quase gastando todas as moedas que conseguiu com o monstro apenas para selar o cavalo, além de deixá-lo bem alimentado para a viagem.

Fúria pareceu um pouco ciumento com a dona dando atenção para outro cavalo que não fosse ele. Seus sons de desgostos eram sempre bem ouvidos todas as vezes que a Belmont se aproximava do outro animal, e olhe só, ainda existem pessoas que dizem que este animal não tem sentimentos!

Já no caminho, a estrada era afofada pelos cascos de Fúria e Bola de Neve, nome dado por Allyson ao seu mais novo companheiro de viagem, de branco o cavalo só tinha o focinho, o que deixava o nome completamente irônico, mas Camila não a questionou sobre esse ponto. 

As árvores chacoalhavam com o vento e os pássaros estavam em total silêncio. Camila tinha optado pela viagem noturna, era mais fácil e ela agradecia aos deuses por sair daquela cidade fedida repleta de corpos em decomposição.

- Sabe, você pode me chamar de Ally! - A garota falou aproximando os cavalos para ficar mais perto da Belmont. Claramente entediada e tentando buscar algum assunto.

- Certo... - Camila não estava muito para conversa, o caminho não poderia estar mais entediante e ter Allyson falando o tempo todo não ajudaria em nada. Agora a Belmont tinha não só suas adagas e espadas, o chicote preso a cintura dava para ela um charme a mais, uma pena ainda estar bloqueado, aparentando ser apenas um chicote comum de couro.

- Então, o que acha que encontraremos lá? - A loira perguntou. A Belmont bufou como um animal, pendendo seus olhos na estrada. Ficando em silêncio e esquecendo que tinha companhia.

Lembrava-se de seu pai e as histórias que ele contava à mesa...

- Então, meu pai conseguiu entrar no castelo junto de seu amigo... - Alejandro falava alegremente bebendo cerveja com sua esposa sentada ao seu lado, Camila encarava os dois, sorrindo e com os olhos brilhando. Seu pai contava as histórias de seu avô, e ela estava cem por cento focada nisso. - Mas estava óbvio que os perigos seriam bem mais intensos do que o esperado. As paredes diminuíam seu tamanho, ao ponto dos dois terem que rastejar com o perigo iminente  de serem esmagados, a sorte foi que encontraram uma porta...

- Camila? - Allyson a tirou do transe. Memórias, um local apertado, um pouco deprimente, onde tudo que aconteceu fica armazenado, quando necessário, aparecem como a mais simples mágica de recordar o passado. 

- O que foi? - Ela falou impaciente, não aguentava mais os papos furados de Ally. A garota loira a irritava profundamente.

- Acho que ouvi um barulho... - Ela sussurrou essa parte. A Belmont parou o cavalo com pressa. Fúria bufou, os cavalos bufam quando estão com medo. Barulhos no caminho do castelo do Drácula não era bom sinal. Ela agora se arrependia de pensar que a viagem estava entediante. O cavalo de Allyson ainda caminhava, Camila se aproximou e o puxou pela corda fazendo-o parar.

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