Capítulo Seis - Cuidado Onde Pisa

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Camila estava acordando de seu apagão, sua cabeça doía e seu corpo queimava como se vários cavalos tivessem pisoteado ela numa estrada de cascalho. A Belmont abriu um olho de cada vez para se acostumar com a claridade... claridade?

A mulher abriu os olhos de uma vez e se sentou rapidamente, o que foi uma péssima ideia, a tontura a debilitou. Respirou fundo e piscou várias vezes até seus olhos ganharem foco novamente, e o que viu... o que era aquilo?

Estava em uma vala, funda o suficiente para que não conseguisse subir de volta, olhou para o lado se deparando com Allyson e sangue. Na vala tinha algumas estacas, Bola de Neve estava empalado em algumas delas. Pobre cavalo... morreu agonizando, perdendo o fôlego e sangue, verificou seu próprio corpo, não tinha se machucado mais do que a luta com aquele monstro.

Fúria não estava por ali, sorte dele. Ou acabaria como o coitado Bola de Neve. Allyson estava apagada, deveria ter batido a cabeça. Camila não lembrava como tinha chegado até ali, sua mente era uma confusão e seus seios estavam incrivelmente doloridos.

Levou as mãos até eles e os apertou, iniciando uma massagem para que a dor diminuísse, não resolveu quase nada, e desistiu, precisava de um banho de água fria. Levantou com cuidado, as estacas eram bem separadas, não eram para pegar humanos, mas sim animais intrusos, o que era estranho, pois pelo que lembrava, estava a caminho do Castelo de Bran.

Se aproximou de Allyson e sacudiu seus ombros para tentar acordar a garota, a loira apenas resmungou algo, ainda estando no mundo da inconsciência. Suas costas queimaram como se estivesse sendo observada. Ergueu a cabeça, mas nada... Era atrás.

Tentou levar a mão a adaga que ficava consigo, mas ela já não estava mais lá. Não tinha defesa, mas sabia que se fosse algo que atacasse, ela já estaria morta.

- Eu deveria dizer: Cuidado onde pisa? - Uma voz firme falou atrás de si, era fria, seus pelos arrepiaram. - Devo admitir, tenho pena do cavalo...

A Belmont virou, dando de cara com um rapaz no topo da vala, ele sorria, dentes afiados. Vampiro!

- Isso foi feito seu? - Apontou para a vala, tinha que mantê-lo falante enquanto pensava num plano.

- Bom, sim e não. Isso foi mais coisa de minha irmã. - Ele falou calmamente e se aproximou mais da borda apontando para algo. - Quem é a moça?

- Uma acompanhante de viagem. E você, quem é? - Ela andou para o lado e de costas, tampando Ally da visão dele e fechando os punhos, se preparando para qualquer ataque.

- Bom, meio que vi o que aconteceu... - Ele não respondeu, mas ainda estava falante. - Vir a noite para essas áreas, não é seguro. Próximo de mais do castelo. - Ele olhou para o lado. - Creio que o cavalo dourado comedor de grama também seja de vocês...

- Fúria... - Ela sussurrou.

- Fúria? É esse o nome? - Ele sorriu. - É um cavalo muito bonito, mas medroso.

- Qual o seu problema? - A Belmont rangeu como uma porta velha e bufou de ódio.

- Meu problema? Acho que o problema seja você humana. O que faz perto de minha casa? - O queixo fino e mandíbulas ficaram rígidas, ele estava se irritando.

- Sua casa? - Respondeu com indiferença. Tentava pescar algo dele falando com arrogância. Mas o vampiro não era burro, sabia o que ela estava fazendo, um jogo humano tolo.

Castlevania - Entre VampirosOnde histórias criam vida. Descubra agora