capitulo 1- Amadurecer.

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Um clima agradável se formava no centro de Tokyo, logo pela manhã as pessoas acordavam cedo indo rumo as suas rotinas diárias, trabalhos, estudos e entre outros afazeres. Em uma cobertura luxuosa estava um albino, semi nu, deitado na cama apenas com uma cueca box preta.
O barulho irritante de seu celular tocando o fez levantar e catar o aparelho pelo quarto, o local estava um caos, roupas sujas para todo o lado, cama bagunçada, livros fora do lugar. Encontrou o celular dentro do bolso de um casaco que usou na noite anterior, sua cabeça girava e seus pares de olhos azuis se fixaram na tela luminosa no celular. Seus cabelos brancos estavam tão bagunçados que não ficaria  surpreso por ter nós.

—Alô... - A voz cansada saiu sonolenta enquanto atendia a ligação.

—Tem noção que horas são?!? - A pessoa do outro lado gritava, ele afastou o celular do ouvido soltando uma lufada de vento pela boca.

—Minha cabeça tá doendo, ainda é cedo, Geto.

Satoro iria desligar novamente o celular enquanto tentava acordar de fato.
A noite anterior ele havia ido em uma balada, da qual Gojou ama, bebeu um monte e só Deus sabe como chegou em seu apartamento, de uma coisa é certa, ele não havia ficado com nenhuma mulher ou homem. Satoro tinha um código, por mais que fosse bonito, sociável, divertido ele nunca tem relacionamentos com outras pessoas, já teve alguns mas nada tão bom quanto imaginou, agora só se permite em curtir as festas como pode.

—Seu irresponsável!! Você tem uma reunião em dez minutos!! Dez!! E onde você está?! Em casa se curando de ressaca!! Nem venha pra empresa!!

Ele desligou sem nem ouvir protestos do Albino. Gojou se sentou na cama jogando nos travesseiros o aparelho, deitou mais um pouco nos tecidos finos sentindo um friozinho matinal.
A irresponsabilidade de Gojou andava tirando Geto do sério, seu amigo tinha os cabelos negros compridos usado de forma habitual em um coque com uma mísera franjinha, sempre vestindo roupas largas e sendo o senhor adulto.

—Ai... Preciso de um banho.

Ele se levantou indo até o banheiro e tirando a única peça de roupa que ainda estava em seu corpo. Gojou teve um banho demorado e morno, deixou a água fluir por todas as suas dobras, se secou vestindo algo confortável indo pro andar de baixo se jogando no sofá, sua casa estava um bagunça, tudo fora do lugar e algumas latas de cerveja em cima da mesa de centro, havia algumas louças sujas na pia e roupas pra lavar. Um tremendo chiqueiro.
Satoro ficou um bom tempo deitado no sofá, em silêncio apenas tentando fazer a dor de cabeça parar, sabia que remédio não iria adiantar assim como não adiantou na noite anterior. Aquele momentos sabático para Gojou foi por água abaixo após ouvir o celular tocando novamente no quarto.

—Mas que saco! - Ele se levantou e subiu as escadas de arrastando, viu que era suguro novamente.

—Tô passando na sua casa.

—Se vier me dar sermão eu te espanco, Geto.

—Tô levando doces pra você.

—Corra mais rápido com esse carro.

Satoro desligou o telefone descendo as escadas novamente, o sofá aconchegante era muito convidativo para alguém que passou praticamente a noite acordado, o relógio de pulso dele marcava 9:49. Cedo demais pensou Gojou.
Dez minutos depois seus pensamentos se romperam novamente com a campainha da porta, se levantou tendo um gatinho manhoso e branco miando nos seus pés. Ele pegou o bichano abrindo a porta, Satoro tinha um óculos escuro para tapar as olheiras, Geto o olhou de cima a baixo com uma sombrancelha arqueada.

—Hm... Previsível. - Foi a única coisa que suguro falou antes de entrar na casa.

—Você não ia assumir a reunião de agora de manhã? - Satoro perguntou tirando os óculos e coçando os olhos.

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