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Satoro comia um sanduíche no sofá de sua sala. Havia acordado 6:00 da manhã, queria chegar mais cedo no orfanato para pegar os pequenos. Seu celular tocou no bolso do casaco, vendo que era Geto, apenas ignorou.
Uma mensagem chegou perguntando se ele já estava acordado para buscar as crianças.-Mas que saco! Claro que eu tô!
Ele respondeu com um áudio, até xingou seu amigo. Desligou o aparelho deixando ele de lado.
Dependendo do ponto de vista, a vida de Gojou poderia ser considerada bem triste, tinha refeições sozinho na maior parte do tempo, as vezes comia alguma porcaria sentado no sofá, não gostava de ligar a televisão enquanto comia, só fazia o sentimento de solidão crescer, preferia comer com o silêncio, pelo menos não usava as vozes da televisão para abafar a solidão. Após terminar de comer seu sanduíche, ele saiu do apartamento fazendo um cafuné no gatinho que dormia em uma almofada, a tigela do White estava cheia de comida, foi algo que ele conferiu antes de descer para a garagem. Lá ele subiu na BMW procurando o endereço do orfanato. O relógio marcava 7:30 e com certeza iria chegar mais cedo, assim poderia ficar de papo com Utahime.Assim que chegou no local, o orfanato parecia ainda mais sem vida do que no dia anterior, Satoro vestia uma calça preta, estilo social, sapatênis, camisa branca social e um sobretudo marron, o perfume amadeirado tomava conta de todo local do qual passava, o penteado de forma impecável, cabelos brancos com uma franjinha medíocre nos olhos, óculos escuros sendo sua marca registrada, mesmo que não tivesse olheiras para esconder. Quando tocou a campainha do local, foi atendido por um homem alto, cavanhaque, óculos e um cabelo feio. Muito diferente da imagem maravilhosa que teve no dia anterior.
-Ahh, eu vim...
Antes que ele pudesse terminar o portão já estava aberto e Satoro sendo convidado para entrar.
-Veio buscar o trio! Sim a Utahime me avisou.
-E onde ela está? - Perguntou com interesse.
-Ela não trabalha aqui.
O homem falou de forma simples, como se Gojou já soubesse disso. A expressão confusa dizia o contrário.
-Ah, a Utahime as vezes vem aqui me ajudar com o orfanato, ações sociais sabe? Ela faz faculdade de medicina.
-Uau. - Foi a única coisa que Satoro conseguiu dizer. Estava impressionado, achou que a mulher fosse diretora do orfanato.
-Peço perdão, me chamo Yaga Masamichi, diretor do orfanato. - Ele estendeu a mão e apertou.
-Satoro Gojou, bem que eu achei estranho a Utahime ter dito ontem que não podia deixar eu levar as crianças.
-Ah sim, ela não deve ter falado por estar sobrecarregada, a Utahime gosta de cuidar das crianças, é sempre bom ter ela por perto.
Eles já estavam dentro do escritório enquanto o diretor pegava alguns papéis nas gavetas, ele abriu três pastas na frente de Satoro.
-Essas são os dados das crianças, pode levar, vai precisar, tem certidão de nascimento e todos os documentos existentes.
-A mãe do Yuji é desconhecida? Pai e mãe do Megumi também? Da Nobara também? Uau... Quer dizer, isso é péssimo. - Ele para pensando um pouco, seria bem mais difícil do que imaginou.
-É bem complicado, eles chegaram aqui muito novos, um ano era muito, o primeiro a chegar foi o Itadori, ele tinha um ano de idade, segundo o Megumi, tinha quase dois anos já, a Nobara veio por último, tinha um ano também.
-Nobara Kugisaki tem 9 anos, Yuji Itadori tem 11 anos e Megumi Fushiguro tem 10 anos. Uma escadinha. - Ele deu uma risadinha animada que foi correspondida por Yaga.
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Pai de três
FanficSatoro Gojou é um cara rico, animado e ama uma boa farra. Seu amigo Suguro Geto vive o enchendo dizendo que precisa ser mais responsável e arcar melhor com as responsabilidades da sua empresa de tecnologia. Inesperadamente ele adota três crianças mu...