Depois desse dia Guilherme conseguiu esfriar um pouco a cabeça, já que ele ainda não estava acreditando na notícia que Patrícia havia falado.
Seus pais, que eram de uma família de costume tradicional, não querendo que seu filho ficasse falado na região, na verdade queria que ele agisse como homem o chamou para uma conversa entre eles.
— venha, meu filho vamos conversar, falou dona Inês para Guilherme que estava na cozinha indo para o quarto deles.
— Nós iremos resolver essa situação que você mesmo arrumou, disse Sebastião entrando no quarto por último.
— situação? Que situação, disse sem entender.
— você não engravidou lá moça, então, diz sua mãe o lembrando — então já decidimos o que irá fazer.
— Você vai casar com a moça assumindo o seu filho, diz o seu pai de uma vez.
— casar pai? Eu já falei para ela que ia me responsabilizar pela criança e não que iria me casar.
— você irá se casar sim, iremos conversar com o padre Miguel para marcar o casamento já o mais rápido possível, disse sua mãe.
— mas, mãe… Guilherme ficou sem ter o que argumentar.
— mas nada, e já está resolvido.
— Beleza, então eu caso, mas eu digo uma coisa: eu não quero ver a cara dela nem pintada de ouro, falou dando uma pausa para respirar — e outra só estou fazendo isso pela criança e não por ela.
— Agora vamos lá trabalhar que tem muito serviço para fazer, falou seu pai o chamando e saiu do quarto indo beber água antes de voltar para o serviço.
— eu sei meu filho, nós também foi pensando na criança e você sabe que não gosto dela, prefiro você com a Eliza do que com ela, tente voltar com ela meu filho.
— da mesma forma que ela não me quer ver eu também não a quero e foi bom enquanto durou.
— deixa de ser cabeça dura vocês dois, vai deixar a Patrícia interferir mais do que já fez, diz Inês.
— mãe, a senhora acabou de falar para casar com a Patrícia por causa da criança e agora estar me empurrando a Eliza.
— Eu tô falando por que sei que você a ama, meu filho, vejo em seus olhos e realmente queria fazer o seu casamento com ela do que a Patrícia.
— eu não a amo, mentiu Guilherme para sua mãe — vou lá que o pai já saiu, falou se levantando.
— Vou ajudar a Cida e a Eliza que elas estão lá sozinhas.
Enquanto dona Inês estava conversando com seu filho, Cida estava fazendo o mesmo com Eliza.
— Eliza, minha filha, ficar desse jeito não dá.
— Dá sim, mãe e a melhor coisa que faço é da conta do meu serviço sem ele por perto.
— você gosta dele ainda, não gosta? Perguntou, sua mãe.
— não mãe, não gosto dele, diz virando o rosto para o lado enquanto esfregava a panela cheia de carvão.
— olha para mim Eliza, me responde, falou Cida pegando em queixo para olhar para ela.
— não mãe, negou mais uma vez.
— deixa de ser mentirosa Eliza, vai lá tentar fazer as pazes com ele antes que aconteça alguma coisa que os impeçam e quando ver vai ser tarde demais.
— não mãe.
— você sabe o que o povo está falando né.
— Que a Patrícia está grávida? E o que tem nisso? Perguntou Eliza para sua mãe sem notar que a dona Inês que estava chegando por trás dela já que ela estava de costas para a porta.
— é Eliza, sei o que é difícil o que vou falar… mas aquela coisa lá está esperando o filho do Guilherme, falou Inês o que deixou Eliza assustada.
— não havia falado ainda, por não saber como iria reagir diante da notícia.
— do Guilherme, disse espantada.
— falei com você minha filha, eu sei que vocês se amam mas agora não tem volta, falou sua mãe.
— Ele não está seguindo a vida dele, eu sigo o meu, falou Eliza o que fez a sua mãe e dona Inês olhar para ela — eu faço o lanche da tarde, disse Eliza mudando de assunto, com a Inês concordando.
Eliza estava vivendo a vida dela como se não o tivesse conhecido, como não tivesse acontecido nada entre eles, eles mal se olhava na cara um do outro e nem se quer dava um bom dia
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Doce Proibido
عاطفيةTerminando de almoçar Guilherme foi andar mais um pouco acabou indo no estábulo que tinha na fazenda meio que tarde do dia resolveu andar de cavalo estava andando, colocou o arreio no cavalo e estava andando na estrada até que acabou indo em direçã...