capítulo 14

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O dia já estava com o sol alto, Eliza e seus pais estavam na fazenda, depois do café Eliza foi pegar o figo que estava na geladeira.

Lavei os figos novamente mesmo que tivesse lavado no dia anterior  tirando todo o áspero dele antes de colocar para cozinhar um pouco para depois colocar um pouco de açúcar deixando chegar no ponto, depois de pronto o doce fui em busca de uma vasilha maior para despejar já que rendeu muito.

Havia tirado para esfriar o deixando em cima da mesa que de seguida fui ajudar a dona Inês com o doce de mamão, como tinha ralado ele no ralador ontem hoje era somente lavar para tirar a nódia dele para depois colocar para cozinhar, fiz tudo na parte da manhã terminando ao mesmo tempo com minha mãe já que ela estava fazendo o almoço, hoje homens que estava ajudando na fazenda estava mais próximo e não muito longe igual o de ontem, por isso não precisei de levar o almoço até eles já que o senhor bastião foi quem os chamaram.

— já fiz o doce de figo, dona Inês, falou Eliza — deixei em cima da mesa para esfriar.

— Tudo bem, arrume mais uma vasilha para mim colocar esses aqui, falou Inês e Eliza concordou indo para a cozinha a procura de uma vasilha para colocar o doce,  enquanto Eliza estava na despensa da cozinha Guilherme tinha entrado na cozinha e viu a vasilha com o doce sobre a mesa andou em direção para experimentar o doce quando foi para pegar ganhou um tapa na mão.

— tá quente ainda pangaré, falou Eliza batendo em sua mão —  esperar esfriar e é para comer depois do almoço.

— pangaré é sua vovó de cueca, xingou Guilherme passando a mão onde ela bateu.

— e você está muito agressiva para o meu gosto.

— pois se acostume, eu não mudo por ninguém, falou saindo dali e levando a vasilha para dona Inês e sua mãe, que os encheu e o levou para a cozinha deixando em cima da mesa deixando esfriar junto com o doce de figo.

— ah você está aí meu filho? Falou Inês — me ajude a tirar o tacho para lavar ele depois.

Guilherme saiu com sua mãe do lado de fora com uma colher na mão e ajudou ela tirar o tacho que ainda estava quente aproveitando para raspar o doce restante do tacho.

— esse negócio aqui está bom, mãe. Falou lambendo a colher com o doce.

— você está comendo doce quente, menino, depois vai passar mal por isso, lembrou Inês 

— tô nem ligando não, esse doce está uma delícia.

— Tá mais e para uma criança sem juízo, falou Eliza.

— Vê se não me enche Eliza, respondeu Guilherme.

— ah vá te catar, retrucou Eliza.

— vai você no meu lugar, retrucou de seguida.

— Eliza isso é coisa de falar, cadê a educação que eu te dei?,corrigiu Cida.

— Eu não com a cara dele, diz Eliza olhando para sua mãe.

— você não tem que gostar ou não tem que respeitar, xingou sua mãe.

— Então estamos kits que eu também não vou com a sua, respondeu Guilherme.

— Guilherme, gritou Inês.

— Esses meninos hoje em dia estãos difíceis, falou Cida para Inês.

— oh se esta, lamentou Inês — e se continuar desse jeito vou trancar os dois dentro do quarto sozinho para ver se sossega o faixo de vocês, Inês brigou com os dois.

— não faz isso que não dar certo, fica mais fácil dela me matar, falou Guilherme.

— Ata, você que é o doido e eu que te mato, vai plantar bananeira menino, falou Eliza saindo do terreiro indo para a cozinha — a melhor coisa que faço é trabalhar, saiu resmungando.

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