capítulo 32

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A parte da manhã estava passando e já estava fazendo almoço com a metade pronta quando Patrícia levantou da cama e saindo do quarto já pronta a procura de café da manhã indo para a cozinha.

Eliza já tinha recolhido o bolo o guardando estando somente a garrafa de café para quem quisesse tomar, pois já era tarde, ninguém ali mais procuraria tomar café naquela hora que estava no horário do almoço.

Ela estava mexendo nas panelas no fogão a lenha com a metade do almoço pronto quando Patrícia chegava na cozinha.

— Bom dia, cadê o café? Perguntou, Patrícia, ao olhar em busca do café da manhã e não vendo nada.

— já foi retirado, se quisesse levantava- se mais cedo, falou Eliza ao ver a cara inchada da Patrícia.

— mas eu quero tomar café? Falou Patrícia novamente.

— como já disse foi retirado, agora espere o almoço ficar está pronto, pois não irei colocar o café na mesa sendo que o almoço já está praticamente pronto.

— Quem é que almoça a essa hora criatura? Perguntou, Patrícia.

— Todos, não sei se sabe aqui tem horário para almoçar se está aqui terá que acompanhar igualmente, você não está na cidade que almoça qualquer hora que quiser, você está na roça, aqui é bem diferente do que você imagina, agora espere o almoço ficar pronto.

— e cadê o Gui? Perguntou, Patrícia falando que forma a mostrar que tinha intimidade com ele pensando que se fosse falar com ele conseguiria tomar café, que Eliza ao notar a forma que tinha ouvido não gostando nada.

— Se estiver falando do Guilherme, ele está trabalhando.

— e você sabe onde ele está? Perguntou para  saber onde ele está.

— como disse trabalhando, e se fosse você deixava ele quieto não gosta de ser perturbado quando trabalha, falou Eliza saindo da cozinha indo para a fora fumegando de raiva.

— oh menina metida, resmungou Eliza — Gui, isso é lá é jeito de falar com o meu namorado e a outra achando que tem alguma intimidade com ele, onde já se viu, eu vou é acabar com a onda dela se ela vier outra vez falar dessa forma, pensou Eliza.

Depois da Eliza deixar Patrícia sozinha na cozinha indo para fora pegar mais um pouco de lenha, Patrícia saiu resmungando não fazendo o que ela queria que era tomar café, ela tinha saído da casa pela porta da sala vendo Guilherme e Luiz de longe conversando indo ao encontro deles.

— Bom dia meninos, comprimentou Patrícia.

— Bom dia Patrícia, falou os dois ao mesmo tempo.

— Você experimentou o bolo, nunca comi um bolo tão saboroso igual o daqui, falou Luiz elogiando.

— Não tomei café, respondeu amarga.

— por que? Ele estava ótimo, disse Luiz.

— Teve uma peste que não me ofereceu, falou Patrícia com raiva, o que fez Guilherme olhar para ela.

— peste? Perguntou Guilherme não gostando de como ela está tratando as pessoas daqui.

— é uma moça lá da cozinha que falou que não ia arrumar para mim, dizendo que está na hora do almoço, disse Patrícia o que Guilherme deu a entender que era Eliza, já conhecendo ela e não gostando da forma que Patrícia estava  tratando sua amada.

— mas ela está certa, Patrícia, imagino que tenha levantado agora e você queria o que?

— Você vai dar razão para ela, Guilherme? Ela tinha a obrigação de arrumar o café para mim.

— Ela não tem obrigação de arrumar nada para você? Falou Luiz — ela não é sua empregada?

— Até você, Luiz? Disse indignada.

— vamos maneirar Patrícia, corrigiu Luiz não aceitando o comportamento da Patrícia.

— Você está na minha casa Patrícia e esse tipo de comportamento aqui não vou aceitar, falou Guilherme apontando o dedo na cara dela.

— Tá, tá, tudo bem, Patrícia se conformou.

— e o que estão fazendo? Perguntou interessada.

— ajeitando as varas e anzóis que mais tarde vamos pescar, respondeu Guilherme.

— posso ir junto, Gui? Perguntou, Patrícia.

— ficando calada, para não espantar os peixes pode, disse Guilherme — Agora vamos que o almoço deve estar pronto, falou Guilherme saindo dali indo para a cozinha da casa almoçar com seus amigos vindo atrás, estava quase chegando na cozinha quando Patrícia conseguiu alcançar Guilherme com ela entrando abraçando o seu pescoço, assim que Eliza virou para trás olhando para Guilherme que sorriu para ela que ao olhar para o lado vendo a Patrícia agarrada em seu pescoço, voltando a olhar para ele com raiva no olhar não gostando do que estava vendo.

Ele tirou o braço da Patrícia em seu pescoço indo em direção a Eliza para dar-lhe um beijo ela se afastou saindo dali não aceitando tal ato.

— o que foi Eliza? Que você está assim? Perguntou Guilherme.

— o que foi? Você vem me perguntar o que foi? Disse soltando fogo pelas ventas.

— o que aconteceu?

— Aconteceu que você está agarrado na sua amiga, disse com a cara travada.

— onde você viu que você está agarrando nela, me falar?

— ela agarrada no seu pescoço e você todo felizinho.

— Eu não agarrei ela, foi ela que me abraçou e estava sorrindo para você e não por causa dela.

— Você está namorando comigo e não com ela, por que não tirou o braço dela em cima de você, o que fez ele ficar calado.

— Eu não notei.

— não notou, você não sente nada disse pegando em sua pele.

— calma, disse Guilherme tentando acalmar a olhando de costas.

— calma, disse virando para ele — se coloca no meu lugar, Guilherme, você iria gostar de outro homem me abraçando.

— não, mas… Eliza o interrompeu.

— mas nada Guilherme, disse Eliza entrando na cozinha indo pegar um prato para almoçar.

De seguida Guilherme fez o mesmo indo pegar a comida que tinha estava pronto a procura de um lugar para sentar vendo ao lado de Eliza vazio indo sentar perto dela, que ao ver ele sentando perto dela se levantou para sentar em outro lugar, onde ele pegou com a mão que não estava ocupada em seu braço.

— senta, Eliza, disse a segurando.

— Vou comer em outro lugar, disse querendo sair dali.

— senta, Eliza, você realmente quer dá brecha para a Patrícia? Perguntou ele olhando para ela que olhando para ele sentou ao seu lado novamente, comendo em silêncio.

Patrícia estava à procura do Guilherme para sentar ao seu lado, assim que o viu notou que o lugar estava ocupado pela moça que estava na cozinha.

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