capítulo 35

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O dia seguinte já era sábado, já começava as festa do povoado, vindo várias pessoas de fora que moravam próximo na região para o festival, na fazenda nesse dia ninguém ia trabalhar para poder festejar com todos.

Eliza foi na fazenda a pedido de sua mãe indo um pouco tarde, depois do almoço para levar uma muda de verdura para Inês já que o dela não tinha pegado, havia morrido mesmo cuidando tentando reverter não conseguiu.

— Boa tarde, dona Inês, comprimentou Eliza, assim que chegou a vendo no quintal da casa.

— Bom dia Eliza, comprimentou de volta.

— vim trazer a muda de ora- pro- nobis.

— assim, obrigada minha filha

— é vou lá, vou indo, tem mais coisa para ajudar a minha mãe.

— Acho que o Guilherme está no quarto, não quer dar uma passadinha lá não, disse Inês incentivando sabendo que eles se respeitam.

— Tudo bem, vou lá comprimentá-lo, Eliza estava indo para o quarto do Guilherme.

Guilherme estava em seu quarto deitado pensando na vida e pensando na Eliza quando ouviu batidas na porta e foi ver que era Patrícia.

— Oi Patrícia.

— Oi Guilherme, vim ver como você está? Falou Patrícia

— Você está vendo que estou bem, o que você quer? Disse um pouco de grosseria.

— que grosseria, não precisa disso tudo, se acalme, relaxa, disse chegando perto dele.

— Vim saber se você vai na festa mais tarde, só isso?

— Não sei, respondeu sério.

— vamos, Gui, me fazendo companhia? Disse piscando os dois olhos balançando os cílios — por favor?

— Eu resolvo de última hora Patrícia, por agora não vai resolver nada, respondeu Guilherme ríspido ficando de costas para ele e na frente da janela do quarto 

— Em, disse o abraçando o seu pescoço o que fez ele tirar o braço dela na hora não gostando do seu abraço, o que fez ele virar de costas vendo Eliza na porta.

— você não está de folga, querida, o que veio fazer? Disse patrícia assim que a viu.

— Estou, mas vim fazer um favor para minha mãe, disse Eliza respondendo para o Guilherme do que para ela.

— o que está arrumando? Disse Guilherme.

— Eu, vim ver o meu namorado, não posso? diz Eliza de braços cruzados olhando para ele voltando a olhar para Patrícia com a sobrancelha arqueada, o que fez Guilherme achar graça.

— melhor ainda assim não precisa ir na sua casa? O que fez ela fechar mais a cara para ele.

— É, com licença Patrícia, diz Guilherme e que estava até agora muda, não achando que o que tinha acabado de ouvir era verdade.

— mas, Gui…

— mas nada, você não ouviu garota, vaza, Eliza respondeu com grosseria.

— vocês? Disse não acreditando.

— vai Patrícia, Guilherme calmo, o que fez ela sair fumegando de raiva.

— como ele está com ela? Não pode ser? Ele é meu? Patrícia falando alto para si mesma.

— Falando sozinha, Patrícia? Perguntou o Luiz ao ver ela na sala.

— não é nada, respondeu dando de ombros saindo dali indo para o terreiro da sala.

— como não é nada Patrícia desembucha logo? Perguntou já a conhecendo.

— sabe me confirmar que Guilherme está namorando? Perguntando curta e direta  olhando para ele.

— está sim, confirmou Luiz

— e como sabe disso? Falou virando para ele 

— ele me falou, por que? Diz Luiz curioso.

— e por que não disse isso antes, disse com raiva.

— e por acaso eu sabia que você estava interessada nele, um conselho que eu te dou é melhor deixar para lá, deixar eles viver em paz, aconselhou Luiz antes de sair dali.

— ele é meu, e não vai ser uma caipira que vai tirar ele de mim, disse Patrícia determinada. — Se eles tiverem alguma coisa, vai ser passageiro, não irei permitir isso ir longe.

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