capítulo 31

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Hoje era o dia em que Eliza ia trabalhar na fazenda ajudando a sua mãe, com Inês dando folga para Zenaide descansar do serviço da fazenda já que ela tinha o serviço da casa como todos.

Eliza e seus pais levantaram cedo como sempre indo para a fazenda, sendo ela avisada pela sua mãe que teria visitas para os patrões e que era para ela se comportar não causando problemas.

Os donos da casa estavam de pé, Guilherme foi para a cozinha tomar café ao vê-la colocando a garrafa de café junto com o bolo na casa foi até ela.

— bom dia flor do dia, comprimentou dando-lhe um beijo.

— bom dia, seu brutamonte, comprimentou com um sorrisinho de leve no rosto — tome o seu café, falou mostrando a mesa posta.

— Eu vou tomar o meu café, quero ver se ele está doce igual a dona que o fez, falou olhando para ela.

— Quem fez foi a minha mãe, querido.

— Sendo assim, não tenho que reclamar já que sei como a minha sogra é uma mestra na cozinha, cozinha bem, não tenho nada que me preocupar, se a filha dela tiver a mesma habilidade vou está melhor ainda, disse passando os dedos nos lábios.

— Você está duvidando das minhas habilidades na cozinha, foi o senhor mesmo que viu como sou prendada já que tem dia que sou eu quem faço o café da tarde, disse Eliza colocando as duas mãos sobre a mesa olhando para ele.

— como você mesmo diz, TEM O DIA, disse a provocando, fazendo a mesma coisa — não é todos os dias querida, disse com deboche se sentando na cadeira para tomar o café, com ele rindo da cara dela — está vendo como é ganhar no argumento, falou depois de um tempo em silêncio, o que fez ela solta uma gargalhada.

— o outro achando que ganha de mim kkkkkkkk, mas essa, vai caçar serviço Guilherme, falou Eliza guardando umas vasilhas assim que aí virar Guilherme estava a sua frente partindo para sua boca a beijando de forma bruta a deixando sem ar, antes de ir trabalhar.

— agora posso trabalhar, e outra ganho sim sempre ganho, diz com seus rostos perto  um do outro — ganho alguma coisa, disse com um sorriso travesso saindo com o chapéu na cabeça.

— seu sem vergonha,  Elisa falou alto para ele ouvir, o que fez ele soltar uma gargalhada alta, rindo enquanto andava pela casa indo para o seu quarto fechando a porta que tinha deixada aberta vendo o seu amigo Luiz de pé na porta do quarto.

— já tem café pronto Luiz, falou Guilherme e ele concordou.

— Só vou me arrumar, já estou indo, disse Luiz entrando dentro do quarto se ajeitando antes de ir para a cozinha tomar café, onde ele viu Eliza entrar na cozinha com feixes de lenha no braço.

— bom dia, comprimentou Luiz — ontem não te vi aqui? Perguntou, Luiz ao observar ela.

— Eu tenho meus dias que venho, e você deve ser o amigo do Guilherme? Perguntou Eliza olhando para ele — tem café na garrafa, falou Eliza pegando um copo e colocando na mesa e abrindo a vasilha do bolo próximo ao seu corpo e devolvendo  para a mesa para  ele pegar.

— sou sim, e obrigado pelo café.

— O café é feito para todos e não somente para uma pessoa, foi assim que a dona Inês me instruiu.

— Dá uma mãozinha aqui, minha filha, falou sua mãe do lado de fora.

— licença tenho que trabalhar, falou e ele assentiu antes dela sair o deixando tomar café, depois do café Luiz foi a procura do Guilherme o achando no curral ajudando o Sebastião carregar os galões com leite.

— oi Guilherme, precisa de alguma ajuda? Perguntou, Luiz sendo prestativo.

— não precisa não, não se preocupe, disse Guilherme ao amigo.

— pode ir lá meu filho, falou Sebastião, daqui eu dou conta.

— Tem certeza meu pai?

— tenho sim, pode ir lá, confirmou Sebastião fazendo os sair andando pela fazenda.

— não sabia que as moças daqui eram bonitas? Falou Luiz interessado na Eliza.

— tem umas e outras, por que você fala? diz Guilherme dando de ombros.

— a moça da cozinha é bonita, falou Luiz mostrando interesse com o Guilherme o olhando para ele com ciúmes.

— Ela não é para o seu bico, diz ríspido.

— por que ela já tem alguém? Perguntou com interesse

— Tem, e é melhor ficar na sua se não quer causar confusão, disse o olhando já com raiva.

— se ela já tem, para ficar desse jeito? Perguntou Luiz — não me diga… você está pegando ela? Falou Luiz.

— se fosse você ficava longe dela, se não quiser causar briga aqui, pode ter certeza se você começar a fazer alguma coisa e vai ser ver comigo, diz o ameaçando.

— Não sabia não, cara, só que acabei de ver ela na cozinha só apenas isso, vocês estão ficando, e nutre algum sentimento por ela.

— Ela é minha namorada, Luiz, está bom para você, e se eu ver você fazer gracinha para o lado dela e eu te despacho daqui? Diz falando sério com o semblante travado.

— Eu não irei mexer com ela não, pode deixar.

— acho bom mesmo, diz saindo dali andando na frente.

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