02

687 83 55
                                    


_______________________________________________________________________________



General: Creio que você seja o pai dela, certo? - o olhou de cima a baixo - 

Pai: Exatamente. 

General: Não quero mata-los então dou-lhe 100 milhões pela garota.  - cruzou os braços - 

Pai: Perdão general mas minha filha não é objeto para ser vendida. - o olhou com desgosto - 

General: Eu tentei ser compreensivo mas você não me deu escolha. - fez um sinal e em questão de segundos comecei a ouvir tiros e gritos assustados - 


  Tudo estava acontecendo rápido demais para eu acompanhar, minha mente girava até que senti uma ardência extrema em meu ombro me fazendo ajoelhar no chão e colocar a mão no local sentindo minha mão se sujar com um líquido quente. 

Minha vista estava completamente embaçada porém quando voltou ao normal tive a horrível visão de toda minha família esparramados no chão banhados de sangue. 

Minha garganta se formou um nó junto com meu olhos que se encheram de água, nada saía de minha boca. 

Olhei para o homem em minha frente que me deu um murro em minha barriga fazendo tudo em minha volta escurecer. 


°°°


Acordei em um quarto desconhecido, olhei em meu ombro vendo estar enfaixado. 


: Mas que merda. - suspirei fundo me levantando devagar da cama - 


Abaixei a maçaneta da porta sorrindo quando ela se abriu mostrando um corredor. 


General: Finalmente acordou. - assustei ao ouvir a voz dele atrás de mim - : Venha comigo. 

 Sem dizer nada o acompanhei, até o jeito de ele andar era arrogante me fazendo bufar, mas um gemido dolorido escapou de minha boca quando o lugar onde estava enfaixado doeu. 

Quando olhei em volta vi uma fila de mulheres  sentadas em cadeiras chorando desesperadas. 

General: Sente-se naquela cadeira. - apontou para a única cadeira vazia - 


  Eu me sentei ali olhando para as mulheres que não paravam de chorar me deixando irritada. 

Flash do que aconteceu com minha família passavam em minha mente fazendo que eu não me importasse com o que acontecesse comigo pois não tinha nenhum lugar para voltar e chamar de lar. 


General: Vocês já o que estão fazendo aqui, então parem de chorar. - ordenou fazendo o barulho diminuir um pouco - : Ótimo, agora sabem que a próxima missão de atravessar a barreira será amanhã por isso serei amigável e deixarei vocês trancadas no quarto sem comer até a hora de suas mortes horríveis e dolorosa. - e foi nessa hora que o choro aumentou - 



 Uma corrente foi colocada em cada uma de nós e fomos arrastadas para nossos quarto.

A porta do meu quarto se fechou em minha cara e meu estômago doeu de fome me fazendo choramingar. 


Olhei ao redor percebendo que não tinha nada de interessante até que um livro me chamou atenção me fazendo pega-lo para ler e passar o tempo.

Ele tinha a capa preta com um nome estranho formando várias duvidas em minha mente sobre qual assunto ele se tratava. 

Além da noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora