Capítulo 2 - Close ain't close enough

1.7K 99 16
                                    


"Oh, baby, look what you started
The temperature's rising in here
Is this gonna happen?
Been waiting and waiting for you to make a move
Before I make a move"

Into You - Ariana Grande

FEVEREIRO/1813

À medida que as semanas passaram, Colin e Penélope tentaram aproveitar ao máximo o pouco tempo que lhes era permitido ficar juntos. Violet ficou ainda mais atenta aos dois, e Eloise parecia sempre aparecer no momento exato para interromper qualquer conversa que estivessem tendo e a levava para longe dele.

Benedict, por sua vez, fazia questão de flertar abertamente com Penélope. Colin tinha consciência de que as atitudes provocadoras do irmão em relação a ela tinham apenas o objetivo de lhe perturbar, mas ainda assim elas o deixavam inseguro. Esses momentos sempre lhe serviam como um lembrete constante de que, enquanto estivesse longe, ele não tinha como proteger Penélope e nem mesmo impedir que alguém a roubasse dele.

A verdade é que nada daquilo era o ideal. Ele se sentia sempre em uma corrida contra o tempo. Quando Penélope estava ao seu lado, ele sentia que o tempo passava rápido demais, fugaz como um sopro. Mas quando ela estava longe, o tempo se arrastava de forma agonizante, como se cada segundo fosse uma eternidade.

Resumidamente, tudo parecia uma tortura para Colin e, no fim, ele não sabia o que era mais difícil: ter Penélope por perto, mas sem poder tocá-la, ou tê-la em seus braços durante as noites, mas sem poder ultrapassar os limites. Em ambos os casos, ele e Penélope pareciam estar à beira de cometer um deslize.

Muito perto... mas muito, muito mesmo...

Penélope estava deitada na cama de Colin, sentindo seu corpo queimar apesar do frio e da fina camada de algodão de sua camisola. Ele estava ao seu lado, uma das mãos em sua nuca e a outra passeando por seu corpo, pressionando-a contra ele. Seus lábios exigentes contra os dela numa paixão avassaladora. Ela se contorcia e mantinha suas pequenas mãos pressionadas nas costas dele, arranhando-o por cima da fina camisa de linho. Seu corpo parecia implorar por algo a mais que ela não sabia ainda muito bem o que era.

Ele mordiscou seu lábio inferior e colou a testa na dela enquanto falava, ainda ofegante: "Acho melhor a gente parar."

"Eu..." Penélope travou e soltou um gemido baixo quando ele encostou sua mão quente na pele fria da panturrilha dela. "Colin..."

"Penélope," ele sussurrou em seus lábios, enquanto ainda a fitava, e deslizou a mão até a parte interna de seu joelho.

"A gente tem que parar," ela disse em um só fôlego e estremeceu quando Colin mordiscou seu queixo e seguiu pela mandíbula até o lóbulo de sua orelha.

"Sim, temos." Colin se moveu para cima dela, pressionando-a contra o colchão e a beijou novamente com sofreguidão.

Penélope puxou a camisa para fora da calça, liberando-a do cós, e deslizou as mãos por baixo do tecido, sentindo a pele quente dele em seus dedos.

Colin fechou os olhos em agonia de ter alguém o tocando daquela forma, pele com pele e soltou um suspiro pesado antes de se afastar. Ele se ajoelhou entre as pernas dela e postou suas mãos em cada panturrilha por baixo do tecido da camisola deslizando lentamente até as coxas macias e grossas dela. "Um pouquinho mais, talvez?"

Penélope assentiu e estremeceu quando ele apertou levemente a parte interna de suas coxas.

"Posso tentar algo diferente?" Penélope assentiu lentamente, engolindo em seco, e ele respirou fundo, parecendo um pouco nervoso. "Eu... ah... eu nunca fiz isso, sei apenas na teoria, então se você quiser que eu pare..."

Nobody said it was easy | PolinOnde histórias criam vida. Descubra agora