"Took your heart, took your hand
Promised you all that I had
Hoping that you understand
I'm far from a perfect man
'Cause honey it's been a hard year
It seems like we're going nowhere
You're crying inside your bedroom
Baby, I know it's not fair
Lay with me for one more night
I promise you I'll make it right."I'll Make It Up To You - Imagine Dragons
Penélope estava sentada numa cadeira, consideravelmente bêbada, enquanto observava o último grupo de convidados da festa de casamento sair pela porta. O silêncio finalmente preencheu seus ouvidos, fazendo-a soltar um suspiro cansado enquanto lutava para manter os olhos abertos. Ela estava exausta, pois, além de não ter dormido na noite anterior, aquele dia havia sido opressor do início ao fim. Seus pés doíam, sua cabeça estava prestes a explodir e seu coração… esse, provavelmente, seria uma dor constante até que aquele pesadelo acabasse.
“Finalmente a sós, querida.” Sebastian disse com entusiasmo, se aproximando dela. "Sei que a festa parecia divertida para você, mas agora acabou. Vamos! Vou te ajudar a subir."
Ela sentiu, antes de ver, as mãos dele se estendendo na direção dela, despertando-a rapidamente de seu estado quase inerte. E, levantando-se o mais rápido que conseguiu, ignorando seu estado de tontura, ela o respondeu com a voz firme: "Eu sou completamente capaz de ir sozinha."
"Por favor, ruivinha. Olhe para o seu estado. Deixe o seu marido cuidar de você,” ele pediu num tom suave, estendendo os braços para abraçá-la. “Eu te levo para o quarto."
Penélope se afastou, dando dois passos cambaleantes para trás. "Eu já disse que não!" Gritou ela. "Se você ousar encostar um dedo em mim, eu vou gritar."
"E o que você acha que vai acontecer?" Perguntou desdenhoso. "Essa é a nossa casa. Nós estamos casados," completou Sebastian, retomando a aproximação enquanto ela andava para trás em resposta. "Você é minha mulher e ninguém vai sequer pensar em tirá-la dos meus braços."
"Então eu… eu irei…" ela gaguejou, tentando pensar, ainda que com a mente um pouco nublada, em como revidar aquilo. Mesmo com todos aqueles dias gastos se preparando mentalmente para aquele dia, vivê-lo era diferente. Oh, eu não deveria ter bebido tanto… ela pensou, tardiamente. "Eu…" Penélope tentou mais uma vez, mas acabou se auto interrompendo quando deu um passo maior para trás e esbarrou em alguém, quase caindo. "Oh! Droga."
"Sua imbecil!” Sebastian gritou. “Olhe para onde anda."
Penélope, pega de surpresa pelo grito dele, o encarou com os olhos arregalados. E antes que dissesse qualquer coisa, ele fechou a distância em passos largos e enganchou o braço pela cintura dela, puxando-a para perto dele.
"Você poderia tê-la machucado, estúpida!" Ele concluiu usando um tom bem agressivo. Só então, ela percebeu que não era com ela o problema, e sim com a empregada, uma mulher nova, mas que já aparentava ter idade da sua mãe.
"Sebastian! Pare com isso," exigiu Penélope, saindo do aperto dos braços dele. Aproximando-se novamente da mulher com quem ela havia esbarrado, ela pegou em suas mãos, colocando entre as próprias, ela percebeu o quanto a mulher tremia. "Está tudo bem. Qual o seu nome?"
A empregada olhou para o Duque, aterrorizada. E Penélope seguiu seu olhar, bem a tempo de vê-lo bufar e revirar os olhos.
"Não se deixe intimidar por esse velho ignorante,” ela disse, fazendo com que a empregada a encarasse surpresa. Então, ela perguntou novamente, com uma voz mais doce desta vez: “Qual o seu nome?"
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Nobody said it was easy | Polin
Roman d'amourPenélope e Colin se conhecem desde sempre. Ela sempre soube que ele seria seu protetor, enquanto que ele sempre soube que ela seria sua esposa e mãe de seus filhos, antes mesmo de saber o que tudo isso significava. Eles crescem e o relacionamento e...