Hexagram - Uma fanfic Jojo (hiatus)

I - Em meio ao espaço - PRÓLOGO

- 7 De Fevereiro de 1889 -

Como... Como aquilo estava acontecendo?! Não... Não podia ser verdade...!

Jonathan repetia para si mesmo enquanto estava em meio às chamas do navio. Aquele deveria ser o momento mais feliz de sua vida: Havia derrotado Dio e finalmente se casou com sua amada Erina Pendleton, estava apenas começando sua lua de mel... Até havia premeditado algumas coisas em seu futuro, como uma bela casa com um enorme jardim florido para Erina, até havia imaginado o nome de seu filho, o qual seria George Joestar II, em homenagem a seu falecido pai, iria adotar cachorrinhos, pois simplesmente os adorava.

Há poucos minutos atrás estava jantando com sua amada pacificamente, e agora, simplesmente estava lutando contra a cabeça decepada de seu "amado irmão" Dio, em meio a chamas, as quais faziam o navio se despedaçar. Ao fundo, sua amada Erina segurava uma pobre bebê cuja mãe havia sido transformada em vampiro, ela o observava aterrorizada enquanto assistia a terrível luta.

Dio... Meu pai lhe deu um teto sobre a cabeça, uma educação de qualidade, nunca lhe deixou passar fome ou vontade de ter alguma coisa, e você simplesmente o matou e desgraçou toda a minha vida, até mesmo está arruinando minha lua de mel... Dio...!

- AQUI VOU EU, JOJO! O SEU CORPO SERÁ MEU!! -Pronunciou Dio, jogando-se para cima de Jonathan. O mesmo rapidamente retirou uma estaca de madeira de seu corpo, esfaqueando Dio.

- Jonathan...! - Suplicou Erina, que acabou caindo ao chão, segurando fortemente a criança em seus braços.

-...Dio... Como você bem disse, o seu destino e o meu sempre se cruzarão... - Disse Jojo, enquanto abraçava a cabeça de Dio fortemente em seus braços. De certa forma, aquele abraço foi carinhoso e delicado, talvez pelo estado decadente de Jonathan naquele instante - Eu até sinto um estranho afeto por você... Enfim, nossos destinos se tornaram um só. Este destino terminará com a explosão do navio... - O jovem olhou para sua amada com um certo brilho ofuscado no olhar - Seja... Feliz... Erina...

Das chamas, surgiram mais explosões. Dificilmente alguém sairia vivo daquele navio. A visão de nosso herói foi se escurecendo aos poucos, junto com a fumaça escura e tóxica que surgia mais e mais junto ao fogo que se espalhava rapidamente. Definitivamente, aquele era o fim de Jojo.

Eu... Eu vivi uma vida feliz, a cima de tudo. Tive a oportunidade de me casar e passar uma noite junto de minha amada, fiz grandes amigos pelo caminho como Speedwagon e o Sr. Zepelli... E a cima de tudo... Protegi o mundo do Dio. Aqui termina minha história.

- Jojo...! Me solte Jojo, veja respeito...!

A voz de Dio desaparecia lentamente junto com todos os outros sentidos de Jonathan. Não demorou para que ele desse o último suspiro... Ou ao menos, foi o que ele pensava.

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Os olhos de Jonathan se abriram preguiçosamente, assim como quando acordamos após uma longa soneca à tarde. Seria aquilo o céu...? Não, espere, havia algo errado.

Jojo finalmente recobrou toda a sua consciência. Ele estava dentro de um grande barco de estilo vitoriano, em meio a um tipo de oceano claro e brilhoso, rodeado por um céu azulado o qual não possuía nuvem alguma, muito menos sol. Não demorou para que o mesmo entrasse em desespero, olhando para todos os lados.

- Espere... O que?! Não, não... Dio! Erina! - Ele se levantou, balançando o barquinho devido seu peso. Virou para todos os lados, mas não enxergou nada além de uma infinidade do belo oceano claro - Não pode ser... DIO! DIO, SEU DESGRAÇADO!! O QUE VOCÊ FEZ COMIGO?! ERINA!! - Jojo sentou-se, com as mãos na cabeça, percebendo que se ficasse em pé agitado, provavelmente cairia do barco (e o que ele menos queria naquele momento seria sair do único lugar "à salvo" em que estava). Tentava pensar em uma explicação lógica para aquilo tudo, mas não havia nada... Em que situação teria se metido? Seria aquilo obra de Dio? E mais importante... Ele deveria estar morto, mas aquele lugar não parecia o céu, nem havia energia alguma por ali, e parecia estar completamente sozinho.

Jonathan tentou usar seu Hamon para ver se sentia alguma coisa, porém, nada. Nenhuma energia, nenhuma corrente de ar... Checou seu pulso e... Ele ainda o tinha, também ainda respirava! Beliscou a si mesmo e percebeu sentir a dor, talvez ele realmente não estivesse morto.

Estranhamente, o barco continuava navegando, mesmo sem alguma corrente ou movimentação na água, parecia que estava o levando para algum lugar. O melhor que ele poderia fazer era simplesmente sentar e aguardar o pior. Não demorou muito para que algo aparecesse em sua visão - Na distância... Uma ilha! Uma ilha havia aparecido, e parecia haver uma pessoa nela! Poderia ser uma armadilha, pensou Jonathan, mas em meio aquela situação, realmente não havia nada a se fazer. Sequer havia algum remo ou qualquer item que fosse no transporte. Era simplesmente um barco vitoriano que apenas era grande e possuía alguns assentos, como se aguardasse que alguém os ocupasse.

- Tudo bem... Seja o que for, estou preparado... Se eu não morri, vou descobrir o que está acontecendo e voltar para você, Erina...!

To be continued...