Zen: São so umas coisinhas minhas * riu revelando o seu verdadeiro estado que era sobre o domínio daquela substância *
Vitor: Isto é droga.... * olhou-o * tu tas drogado * ja se notava pequenas lagrimas nos olhos de Vitor *
Zen: Hey não dramatizes... Sim eu tomei um pouquinho disso, mas so pk é a única forma de ficar menos bruto e frio...
Vitor: Não... Isto so é a forma mais fácil de ficares assim, pois sobrio tu ainda deves ter esse teu eu dentro de ti.
Zen: * bufou * como queiras
Caminhou ate a beira de Vitor e este apanhou o saco e entro na mente de Zen para ver aonde havia mais sacos e viu que era na casa de banho, mal ambos perceveram a estratégia de Vitor correram para a casa de banho, mas Vitor tinha a vantagem de correr mais rápido e chegou la primeiro fechando a porta. Ignorando os socos a porta de Zen, ele pegou todos os sacos e despejou o seu conteúdo na sanita, mal descarregou o autoclismo foi quando Zen arrombou a porta.
Zen: Que merda é que tu fizeste * correu agarrando os saquinhos vazios *
Vitor: É o melhor para ti... Isso so te tava a fazer mal. Tu...
Vitor não conseguiu terminar a frase pois Zen mandou-lhe um soco forte na cara fazendo Vitor cair no chão a sangrar do nariz, ele não conseguia controlar toda a raiva que sentia e começou a socar o outro que chorava pelas dores, mas não se arrependia do que tinha feito. No fim Zen atirou-o para fora do seu quarto e fazendo ele embater contra a parede e ficar inconsciente.
No dia seguinte Zen acordou com muitas dores de cabeça e quando se sentou na cama passou a mão pela cara sentindo a mão molhada, quando a olhou tinha a mão com sangue e então lembrou-se do que tinha acontecido na noite passada e levantou-se indo até ao corredor e vendo Vitor ali caído, ele sangrava muito e tinha o lábio rasgado em 3 sítios, a cabeça também tava rachada e pela posição parecia que também tinha partido algumas costelas, tinha os olhos molhados e não respirava. Zen pegou nele rápido e com cuidado e foi a correr ate ao hospital mais próximo, ele foi mandado para as urgências e Zen sentou-se na sala de espera. Passado algumas horas o médico foi ter com ele e este levantou-se.
Medico: O senhor é parente do Vitor?
Zen: Sou amigo.
Medico: Bom... Digo-lhe já que o estado é grave. Ele tem 3 costelas tartidas, uma fratura no craneo e pior que isso tudo, tem muita hemorragias internas... E como não foi trazido a tempo entrou em estado de coma... Ainda esta pior que das outras vezes.
Zen: * este estava chocado * como assim outras vezes? Ele vai ficar bem?
Medico: Como deve saber, o Vitor é vítima de muito bulling e já veio ca parar muitas vezes, mas ele nunca chegou num estado tão grave * nesse momento Zen sentiu um aperto no peito * estes dois dias vão ser cruciais... Se ele não acordar neles provavelmente não acorda mais.
Zen assenou e sentou-se na cadeira, Vitor so estava a ajudá-lo, ele so queria que o outro largasse aquele vício, ele era tão frágil e o Zen sabia disso e mesmo assim poz-lo naquele estado, ele pousou os cotovelos nos joelhos e a cabeça nas mãos pensando na merda que tinha feito e sentiu algo correr pela sua cara, algo líquido, esfregou a mão nessa parte e viu uma pequena lagrima. Ele ficou um tempo a olhar a lagrima e depois levantou-se indo até ao quarto aonde tava Vitor e entrou, o menor tava ligado a 2 máquinas, uma para respirar e a outra para ver a pulsação , tinha a parte do peito engessada por causa das costelas e a cabeça ligada, ligas nos braços e alguns pensos na cara e pomada branca para os hematomas, Zen foi até ele e olhou-o suspirando, ele levou Vitor para sua casa para o proteger e acabou fazendo pior que os outros. Agarrou a mão de Vitor dando um pequeno beijo nela sentando-se na cadeira ao lado.
#passados 2 dias#
Zen levantou-se cheio de olheiras, mais uma vez não havia dormido, ele não conseguia descansar, pois hoje era o último dia, se Vitor não acordasse hoje ele tinha matado a única pessoa que realmente se importou com ele. Apartir do outro dia Zen não tinha mais comprado droga, também não tinha ido ao colégio nem nada, so ia ao hospital e depois para casa, foi ate a casa de banho e olhou o espelho vendo a barba por fazer, as olheiras, o cabelo despenteado... Estava num estado mau, decidiu ir tomar um banho e mal acabou ouviu a campainha, vestiu um robe comprido e foi até a porta abrindo e entrando de rajada um rapaz... O Jorge.
Jorge: Então bro nunca mais te vi no... * nesse momento olhou Zen vendo o seu estado * que se passou?
Zen: Problemas meus Jorge.
Jorge: Podes me contar... Alias sou o teu bro né?
Zen suspirou e decidiu contar tudo ao Jorge que o olhava supreso.
Jorge: Bom... Tu tiveste motivos para lhe fazeres aquilo... Alias ele mexeu na preciosa ( referia-se a droga ).
Zen: Ele não fez por mal... Tava a tentar me ajudar com o vicio.
Jorge: Tu queres largar o vicio? É que essa decisão não é ele que a faz, mas sim tu... E se ele não te aceita como es manda-o dar uma curva.
Zen: E se eu quiser largar? * olhou o outro com um ar de desprezo *
Jorge: Então eu não te conheço bro...
Zen ergueu a sobrancelha e logo outro percebei o porque da reação levantou-se sem dizer nada e pousou na mesinha um desses saquinhos.
Jorge: Ve se te lembras de quem es * disse antes de sair *Zen olhou o saquinho e suspirou pegando no mesmo e levando-o para o quarto e escondeu-o numa gaveta, depois foi até a cozinha comer. Mastigava a sande silenciosamente, pensando nos últimos dias, até que os seus pensamentos foram interrompidos pelo telemóvel a tocar, olhou o ecra e viu que era do hospital.
Zen: Sim? * disse atendendo *
Medico: Senhor... Achamos que o Vitor vai acordar, ele ja esta a responder aos sinais.
Zen: Vou ja para ai.
Mal desligou vestiu-se e dirigiu até ao hospital, mas antes passou numa pastelaria comprando brigadeiros, que era os doces favoritos de Vitor, quando lá chegou estava um homem no quarto, o homem era alto e forte, era também vampiro e agarrava a mão de Vitor, ele apercebeu-se da presença de Zen.
David: Quem es?
Zen: Eu sou o Zen... Sou amigo do Vitor.
David: Zen? Ele ja me falou de ti... Foste tu que o ajudas-te da outra vez no beco não foi?
Zen: Sim... Fui eu que o ajude...
David: E também o trouxeste hoje até ao hospital depois de o espancarem... * Zen simplesmente assenou sentindo-se mal * Obrigado... Por cuidares do meu maninho... Ele sempre foi frágil e demasiado doce... É bom saber que alguem o protege.
Foi ai que Zen sentiu o que quer dizer remorsos e tristesa, frustração pelo que fez e também arrependimento. O irmão de Vitor percebeu que ele tava desanimado e olhou-o.
David: Mas la no fundo o Vitor é forte e consegue surpreender nos momentos mais trágicos. Ele vai ficar bem * David sorriu *
O sorriso de David era muito parecido com o do Vitor, mas não tinha aquela docura especial e a fragilidade de Vitor. Eles eram muito diferentes, mas tinham traços de rosto e feições que eram iguais.
![](https://img.wattpad.com/cover/41236457-288-k821111.jpg)
VOCÊ ESTÁ LENDO
Eu vou estar sempre aqui ♠ Romance gay
RomanceZen é o vampiro mais forte, frio e popular do colégio, basicamente ele sempre teve tudo de mão beijada por isso não dá valor a nada, a não ser a sua droga. Já Vítor é um vampiro frágil, querido e dócil que é vítima de bullying, não tem pais e o irmã...