Capítulo 11 - Preciso desabafar

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Passaram-se 2 meses e os nossos apaixonados continuavam na casa, a vida deles não tinha mudado muito, Vitor já tinha recebido a visita do irmão que mal viu o irmãozinho outra vez com o seu grande sorriso e ar alegre disse logo que por agora ele podia lá ficar, Zen ainda recebia visitas dos amigos drogados, mas já não se drogava só fumava cigarros, condição que chegou depois de uma longa argumentação contra Vitor, este ganhou pois a meio do descurso começou a se despir deixando o outro sem argumentos. Mas ultimamente Vitor andava desconfiado pois Zen saia de casa sem justificação, parecia andar a esconder coisas de Vitor e sempre que este tentava le ler a mente para ver o que era ele tinha-a bloqueada, agora Vitor tava no sofá a mexer na seu computador procurando emprego pois ele não queria tar sempre a viver as custas de Zen, vê a tampa do portátil a ser fechada assusta-se e olha o maior a sua frente.

Zen: O que é que eu já te disse Vitor?
Vitor: O que é que eu já te disse Zen?
Zen: Para com isso de procurar emprego por agora concentra-te so em nós.
Vitor: Mas eu quero dar a minha parte para a casa e as despesas.
Zen: Vai começar... Eu quero que por agora não te preocupes com isso.
Vitor: O teu agora já dura quase meio ano sabes disso?
Zen: Então deixa fazer um ano, ficarmos aqui um ano so de lazer e depois vamos ambos trabalhar ok?
Vitor: Um ano parece-me muito * cruza os braços olhando Zen enquanto faz uma espécie de beicinho *
Zen: * bufa já irritado * faz o que queres * sai dali para a cozinha *
Vitor ficou a olhar o portátil fechado e a suspirar ele odiava as brigas com Zen principalmente quando este saia a meio duma, levantou-se para pedir desculpa mas Zen já tava a sair de lá.
Vitor: Aonde vais? * perguntou seguindo-o *
Zen: Vou ter com uns amigos * pega no casaco *
Vitor: Eu vou contigo * era para pegar no seu casaco mas Zen agarrou o seu pulso *
Zen: Eu quero ir sozinho
Largou a mão de Vitor e saiu sem se despedir o que deixou Vitor triste, este foi até a cozinha e foi até ao congelador pegando no seu pote de gelado e sentou-se no sofá a ver um filme mas a ignorar completamente a tela pois na sua cabeça so havia perguntas sobre aonde foi Zen e porque ir sozinho.
Zen tava agora a caminhar enquanto chutava uma pedrinha, ele próprio também não gostava de sair sem se despedir mas na altura achou que não ia sentir isto, ele também não gostava das discussões, mas Vitor as vezes tirava-o do sério e ele não conseguia evitar, tava a caminhar até um café aonde a frente da porta tava o seu melhor amigo o Edward.
Edward: Então mano está tudo bem?
Zen: Sim... Vai-se indo * suspirou baixo *
Edward: Então que se passa? * olhava Zen atento sentando-se numa mesa do café com ele *
Zen: É o Vitor... Continua a ateimar que quer um emprego.
Edward: E qual o problema? Todos precisamos trabalhar.
Zen: Mas ele não precisa... Ele ta comigo.
Edward: E achas que isso é bom para ele? Tas a protegelo de mais... Percebo que não queiras que ele se magou mas também o impedir de começar uma vida não lhe vai fazer bem.
Zen: Ele pode começar uma vida... Comigo...
Edward: Tenho certeza que é isso que ele quer, ele só não quer ser 100% dependente de ti.
Zen: Mas ele num trabalho pode ser julgado, criticado, assediado... Em casa não ha esse problema
Edward: Mas ele não cresce assim... Ele vai se sentir mal por tar dependente de ti e pode até mesmo querer se separar de ti só para ele poder viver.
Zen: Eu não quero que ele se vá embora.
Edward: Então deixa-o viver e trabalhar
Zen: Tou  a ser castrador com ele não é?
Edward: Um pouco... Mas vais melhorar acredita
Os dois amigos falaram por mais meis hora e depois Zen voltou para casa pensando que deixou Vitor sozinho em casa e que este odiava de morte tar sozinho, mal entrou em casa ouviu pequenos ruidos da sala, a Tv, ele desligou-a e reparou que Vitor  tava no sofá a dormir embrulhado num édredon e com os lábios sujos de chocolate, no chão tava caido o pote de chocolate de Vitor que ele só comia quando tinha problemas ou medo, Zen ficou a observar a carinha suja e calma de Vitor, pegou no pote e poz no lixo e trouxe um lenço mulhado para limpar a cara de Vitor, mal começou a limpar Vitor acordou.
Zen: Desculpa te ter acordado, tava so a limpar a tua cara.
Vitor: Não há problema * sentou-se olhando a volta * que horas são?
Zen: 7h
Vitor: * levantou-se * eu vou fazer o jantar...
Zen: Espera * agarrou o braço de Vitor *
Vitor: Sim? * olhou-o um pouco sonolento *
Zen: D-desculpa... Eu... Eu só tenho medo que te façam mal outra vez...
Vitor: Eu percebi isso e por isso é que me meti em aulas de auto defesa...
Zen: O que?... Com... Quando?
Vitor: Antes de adormecer... Percebi que o mal era tu teres medo de me magoarem e por isso procurei um sítio aonde tenha aulas de auto defesa... E a mesma hora das minhas aulas também tem lá aulas de boxe se quiseres experimentar.
Zen: Está bem gosto da ideia * sorriu abraçando o Vitor *
Vitor: Agora eu vou fazer o comer.
Zen: E se fossemos comer fora?
Vitor: A um restaurante? * sorriu muito *
Zen: Sim... Que achas?
Vitor: Seria perfeito.
Zen: Até podiamos ir ao novo aqui da rua.
Vitor: Há um novo? Nunca ouvi falar
Zen: Que achas vamos?
Vitor: * assenou sorrindo * mas só se te apetecer.
Zen: Apetece-me sim * pegou no tele * vou fazer a marcação.


Eu vou estar sempre aqui ♠ Romance gayOnde histórias criam vida. Descubra agora