Capítulo 18 - Relaxar e perder

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Durante duas ou três semanas Zen e Vítor viveram felizes na sua casa, ambos a trabalhar, ambos realizados, ambos a amar aquela vida, mas em certos momentos o Zen parecia estranho e pior que isso é que ele tinha voltado a falar com o amigo dele que traficava antes, eles até tiveram uma discussão sobre isso que fez Vítor ter de dormir no sofá... Depois a meio da noite o Zen foi também para lá e acabaram dormindo os dois lá. Mas ao contrário de que Vítor pensava isto ainda ia piorar.

Estava um grande frio lá fora, era sexta e Vítor já estava de volta a casa, com três horas de antecedência, porque houve um apagão e o escritório deixou de funcionar, Vítor tinha ido buscar algumas coisas para fazer para o lanche, pois Zen já estava em casa – a sexta o Zen trabalha só de manhã-. Mal Vítor estacionou viu um carro diferente, Zen tinha comprado um carro novo? Não podia, o carro já parecia usado e não era do estilo do Zen, mal Vítor foi até a porta saiu do carro com as compras foi até a porta hesitante e abriu-a com medo, mas quando abriu a porta o chão saiu-lhe dos pés. Zen estava na cozinha com Jorge (capitulo 5) no seu colo e estavam aos beijos... E estavas fumo dentro de casa, eles estavam drogados, Zen estava drogado... E estava a trair Vítor. Mas mal Zen o viu a sua reação é que quebrou tudo.

Zen: Já chegaste Vi? Queres juntar-te a nós?

Sabem o que é pegar numa metralhadora e partir, com inúmeros disparos dela, um copo frágil de vidro? Bom, era assim que Vítor se sentia.

Vítor: FORA DA MINHA CASA!!! *gritou*

Zen: Pronto... Já começou *deu de ombros* Vai lá Jorge

Vítor: Os dois *disse frio olhando com olhos de fúria para Zen* FORA.

Zen atordoado deu de ombros e levantou-se junto com o outro.

Zen: Anda baby *agarrou o outro pela cintura* vamos nos divertir para longe daqui.

Ambos saíram rindo. Vítor ficou quieto, olhando a cadeira na qual ambos estavam sentados e atirou a mesma contra a parede num golpe de raiva e olhou a volta sentindo todo o mundo a rodar e ninguém ali para o amparar, não tinha Zen ali, ele havia saído agarrado a outro homem, outro homem, Vítor caiu no chão acanhando-se, não sabia o que fazer, não queria fazer nada, só queria sair dali, ainda derretido em lagrimas, Vítor ganhou coragem para fazer as malas, mas não ia conduzir assim. Pensou muito até que se lembrou de Ed, embora fosse o melhor amigo de Zen ele e Vítor também o eram, ligou já desesperado.

Ed: Então pombinhos? Que se passa?

Vítor: Ed *disse sem conter as lagrimas* Por favor ajuda-me.

Ed: Vítor que se passa? *perguntou aflito e preocupado*

Vítor: Anda ca... Por favor.

Ed: Tem calma eu estou a ir.

Vítor esperou fora de cassa, não conseguia estar mais tempo dentro de casa. Ed chegou pouco depois e mal viu o estado do amigo correu para a beira dele.

Ed: Vítor! Que se passa?

Vítor: Ele... Traiu-me... Com o Jorge... Eles estavam a drogar-se... Ele disse para eu me juntar a eles... *disse com desespero chorando mais*

Ed: Shiuuuu... Vamos para a tua casa... Ainda não a vendeste pois não?

Vítor: Não consegui.

Ed: Vamos para lá... Levamos o teu carro para não teres de voltar aqui.

Vítor entregou-lhe a chaves e depois, quando Ed o ajudou a levantar, Vítor abraçou-o querendo consolo, ele precisava de consolo. Quando o abraço terminou, depois também da viagem de carro, eles lá chegaram a casa de Vítor, que tinha o cheiro de casa, e de ninguém a mais, Vítor foi por todas as suas roupas a lavar para tirar o cheiro extra e vestiu umas calças de tecido e uma camisola, pois eram as únicas roupas que não tinham ido para lavar.

Eu vou estar sempre aqui ♠ Romance gayOnde histórias criam vida. Descubra agora