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sejam bem-vindes a amor de fazenda!
espero que gostem! Alguns breves avisos importantes:

1: essa história é uma adaptação da obra da @knjdets + @inlouie

2 :  Wtops Ebottom;

3 : os erros de português são propositais, então não se assustem se vocês encontrarem bastante "ocê, docê " ao longo dos capítulos;

4 : se possível, comentem e dêem suporte para a estória. isso é muito importante e eu gosto de saber se estão gostando ou não;

5 : isso é apenas um universo alternativo. nada aqui é real (só o namoro das wenclair mesmo, rs ). Nenhuma das personalidades aqui apresentadas, condizem com a vida real.

Desde que nasci, moro na tão conhecida Fazenda dos Sinclair. Antiga, de terra boa e fértil, o lugar foi passando de geração em geração na minha família, até chegar em meu pai, o fazendeiro e atual dono. A roça é incrivelmente linda e durante todos esses anos nunca perdeu sua beleza natural, parecia até mesmo que a cada ano ela ficava mais esbelta.

Admiro a forma como os variados tons de verde cercam toda a extensão da fazenda, como o colorido das diversas flores enfeitam os canteiros e também o caminho feito de pedra que levam à porteira até as escadas de casa, como o pequeno lago parece brilhar cada
vez mais com a luz do sol, ou como as borboletas e os passarinhos faziam suas casinhas por ali.

Ah, houve uma época em que tudo aquilo parecia ter ficado preto e branco, sem vida e até mesmo não ventava. Minha mãe faleceu quando eu completei cinco anos, pois a mesma havia ficado doente de repente. Meu pai sempre foi super protetor com sua famlia, e depois desse acontecimento as coisas pioraram. Ficou mais rígido, disse que faz tudo para nos manter seguros e bem, pois não queria perder seus outros dois  diamantes das terras sortudas

Sempre gostei de brincar de "esconde esconde" entre as árvores grandes com minha irmã mais velha, Avery, ou de colher morangos maduros e comer os verdes escondido. Correr atrás das galinhas, cuidar dos cavalos, brincar com Spike — meu cachorrinho de cor caramelo ganhei de aniversário do meu Tio Jackson —, ou apenas ficar deitada sobre o tapete de crochê que a vovó havia feito a alguns anos, olhando para o teto e imaginando como seria o meu futuro. Bem, foi assim até os meus onze anos, pois, nessa época Avery teve a seu primeiro namorado, então passei a brincar sozinha. Eu não gostava dele, sempre arrumava um jeito de derramar suco em suas roupas claras. Mas papai sempre fez questão de agradar o moço,
a considerava da familia. Até que descobriram que o mesmo só estava de olho no dinheiro da fazenda e nas terras de Avery. E então papai me proibiu de brincar, de sair e fazer amigos. Avery ficou mais séria e quieta, passava o dia inteiro ajudando meu pai no celeiro e nas plantações, e eu ficava trancada em casa o dia todo. Era tão chato.

Conforme os anos foram passando, consegui compreender melhor sobre as coisas da roça', papai havia me ensinado a cuidar dos animais, regar as plantas e colhê-las — inclusive me fez gravar cada época dos frutos, e hoje sei de cór e
salteado —, e também conheci minha melhor amiga, Yoko Tanaka, no qual me faz companhia durante as tardes, enquanto cuido de Pão de Mel, minha égua.

Gosto de passar um bom tempo ao lado de minha única amiga, já que foi a única amizade que meu pai aprovou. Depois de perceber que Yoko não queria nada além de uma verdadeira amizade comigo, tem a considerado como sua terceira filha  e a mesma aproveita a oportunidade para pegar as melhores frutas direto do pé. Só o senhor do céu sabe o quão ciumento meu pai é com as suas árvores frutiferas.

— 'Ara sô', fique quieto Faisca! — Exclamei irritada, enquanto cruzava os braços na frente do cavalo de pelagem branca de meu pai. Um dos maiores do celeiro, minha altura chegava apenas em seu nariz; o mais dificil de cuidar; e, também um dos mais lindos de Holmes Chapel, depois da minha querida Pão de Mel, é claro.— Como é que eu 'vo' cuidar 'docê', se ocê' só fica brabo' comigo?!

Amor de Fazenda | Versão Wenclair Onde histórias criam vida. Descubra agora