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— P-Para, amor! Minha barriga tá' doendo! — Digo entre risadas, enquanto sentia os dedos ágeis de Wednesday em minha barriga, enquanto debatia minhas pernas na tentativa de fugir, mas era totalmente falho, já que ela estava entre elas. — Eu vou exprodir'!

E então ela parou, sorrindo aberto e mostrando suas ruguinhas ao redor dos olhos. Deixou um beijo estalado em minha bochecha esquerda, antes de se afastar e estender a mão em minha
direção. Estávamos na casinha da árvore, aproveitando o finalzinho de tarde. O inverno estava se aproximando, chegaria essa semana segundo meu pai, e ela disse que era uma boa hora para observamos as mudanças de pertinho.
Mas é claro que aquilo era só uma desculpa para ficarmos sozinhas no nosso cantinho, sem que ninguém desconfiasse de nada, além de que havia chegado o final da safra e todos esperavamos o pagamento, logo não iriam perceber a filha do fazendeiro correndo de mãos dadas com a ajudante pela fazenda em direção à estrada. Suspirei, caminhando até o sofá e me aconchegando nele. Havíamos feito algumas mudanças, como por exemplo algumas flores coloridas para enfeitar o local, uma lamparina, um colchão grande para que pudéssemos descansar e um cobertor quente. Aqui faz bastante frio quando anoitece, o vento das árvores vem direto aqui. Mas eu não me incomodo, pois quando o frio chegar eu terei Wednesday  para me aquecer. Gosto quando estamos deitadas e eu consigo ouvir as batidas do coração dela, principalmente quando ela está dormindo, e acelarado quando ela me aperta contra seu corpo.

Wednesday deixou um selar estalado em minha boca, vários selinhos seguidos, e então se acomodou ao meu lado. Sua bermuda jeans apertada e que marcava sua coxa grossa e bem malhada me fez salivar. Não pude conter a minha mão em deslizar por ali, arranhando levemente por cima do pano escuro. — Você é tão linda. — Murmurei, mordendo meu próprio lábio em seguida. Não sei se conseguiria segurar a vontade quente que surgiu em meu corpo, e crescia cada vez mais. Wednesday não colaborava em nada com sua camisa de botões, revelando um pouco de seu peitoral. Céus, seus braços marcam tanto nas mangas curtas da blusa, que me dá um certo arrepio.

Sentia minha entrada piscar, pedindo
vergonhosamente por ela. Certamente percebeu meus olhares nada inocentes sobre seu corpo, mas eu não tenho culpa. Não tenho culpa alguma de minha namorada ser uma deusa grega, a própria escultura lapidada, e que qualquer coisa que ela faça me aquece por dentro de uma forma boa. Como por exemplo, quando ela retira a camisa suada depois de andar por toda a fazenda ajudando todo mundo, ou quando ela puxa meus quadris em sua direção e me beija escondidinho, quando ninguém está olhando.

Wednesday segurou minha cintura e impulsionou meu corpo para seu colo, onde me ajeitei. Meu rosto queimou em pura vergonha, sentar tão íntimo assim sobre ela. Minha bunda estava certeira em si. Minha namorada subiu uma de suas mãos por meu braço, até parar em minha nuca, onde me puxou para sua direção. Iniciamos um beijo calmo, porém com segundas intenções, onde nossas linguas travavam uma batalha por espaço, enquanto saboreamos o doce sabor uma da outra, misturado com desejo. A mão livre desceu até minha bunda, e logo senti um forte aperto ser deixado ali na região e em seguida ser puxada com vontade, me fazendo arfar contra os lábios rosados dela. Deixou uma forte mordida em meu lábio, antes de descer seus beijos quentes para o meu pescoço, me provocando e me arrepiando. Remexo o meu quadril lentamente, a provocando. Meu rosto estava quente em vergonha, mas meu corpo estava aquecido em desejo. Em puro desejo pela minha namorada.

— Eu...Eu quero fazer amor com 'ocê..Aqui, no sofá..Da nossa casinha... — A Addams dizia entre arfares, enquanto deixava beijos molhados pelo meu pescoço. Com certeza a minha pele
se encontrava avermelhada, mas isso não é um problema, não agora, não aqui no nosso cantinho.

Rebolei novamente em cima de si e levo minhas mãos até sua camisa apertada, puxando rapidamente para cima, revelando seus seios e seus poucos gominhos na barriga. Não segurei
meus dedos ao arranhar minhas unhas ali, sorrindo ao ver os rastros levemente vermelhos.

Amor de Fazenda | Versão Wenclair Onde histórias criam vida. Descubra agora