Instituição de Ensino Superior Nostra Damus.

979 46 31
                                    

E.W pov!🔬

18/01

— Eu não quero estudar lá mãe! - Eu repetia pela vigésima vez naquele minuto
— Você não tem escolha Elizabeth Webber! Agora arrume-se, vou te levar lá para finalizar a sua matrícula. - Disse a minha mãe, com um semblante de rainha, como se quisesse colocar medo em mim.

Me arrumo lentamente, para prolongar mais o processo e ver se minha mãe muda de idéia, mas nenhum sinal de mudança, Dona Lucille não é alguém fácil de convencer quando suas idéias são opostas.

Ando pelo corredor rapidamente e batendo os pés, demonstrando raiva para minha mãe, que para do meu lado e diz com um sorriso, como se não tivesse acabado de gritar comigo:
— Vamos? - fala isso girando a chave do carro em seus dedos, e eu apenas concordo com a cabeça na esperança daquilo acabar logo.

Entro no carro, coloco meu fone e fico observando a paisagem pela janela, a diferença de meu bairro, um local simples e humilde, ao centro da cidade, um local com condomínios de luxo e prédios gigantescos, além de casas que fazem parecer a minha um barraco. Aquilo me deixa muito mais nervosa já que eu, Elizabeth Webber, não era acostumada com aquilo e não estava preparada para estudar na Instituição de Ensino Superior Nostra Damus; aquela escola era cheio de mimadas e filhinhos de papai, que nunca viram alguém de uma classe diferente, e se viram provavelmente ficaram zoando. Pelo menos foi oque eu pensei.

Ao chegarmos ao nosso destino, paramos em uma estrutura gigantesca, maior que um shopping, ou era o que parecia. Você olhava a frente tinha um imenso jardim, com uma mistura folhas verdes escuras e verdes limão; Ipês de todas as cores; Corredores de flores, principalmente as flores roxas, que se destacavam entre as outras; No centro disso tínhamos uma fonte d'água, com um grande símbolo, que parecia ser o brasão da escola. Aquele ligar era enorme, chegava a me dar arrepios na espinha, também nesses corredores de flor existiam bancos, pros alunos ficarem lá e aproveitar a paisagem e o belo aroma daquele lugar.

Olho ao meu lado e vejo minha mãe encantada com o lugar, e mais enérgica que tudo, olhava tudo aquilo como se nunca tivesse visto uma flor se que na vida, e eu estava nervosa, claro. Chegamos na recepção e eu me assusto ao me deparar com um cara grande e alto, devia ter uns 2 metros para mais, cabelos grisalhos preso num coque mal feito e uma barba até que bem cuidada; esse era Brúlio, o segurança e porteiro da escola. Atrás dele existia uma mesa média, cheia de papéis e um computador que estava com uma cadeira vazia, esperando para ser utilizada.
Naquele momento me toquei do estava fazendo, e nervosa viro para minha mãe e pergunto:

— Por eu tenho que estudar aqui?!!

— Liz, eu ja te expliquei milhares de vezes, eu serei a recepcionista da Instituição, e por isso eles lhe deram uma bolsa de estudos. Você deveria estar feliz, essa é a melhor escola do estado!! - Diz ela fazendo carinho em meu cabelos negros e com um leve sorriso no rosto.

Minha mãe, Lucille, era uma mulher incrível de cabelos castanhos, 42 anos tendo seus meros 182cm, sempre cuidou de mim sozinha, depois que meu pai nos abandonou e sumiu do Brasil. Ela mesmo cansada trabalhava duro num prédio empresarial, mas não recebia o que merecia, até que recebeu esta proposta do diretor da escola e decidiu largar tudo de lá e vir trabalhar aqui. Já eu, Liz, sou apenas uma menina de cabelos negros, 17 anos e 174cm, mas ja entendia o por que daquilo, e que minha mãe apenas queria meu bem.

Decidir dar uma chance para aquilo tudo e nós juntas caminhamos para a sala do diretor da escola, vulgo, Senhor Veríssimo. Ao abrir a porta de sua sala, eu fico perplexa, era maior que minha cozinha e sala juntas! Nas parede vemos estantes e mais estantes cheias de livros didáticos e enciclopédias, vemos também algumas plantas penduradas e um lindo vidral no lado, acompanhado de um mosaico que variavam das cores verde, vermelho e roxo. No centro da sala vemos uma gigantesca mesa, com vários monitores bem organizados entre si, uma pilha de papéis organizados, além de livros e é claro, uma boa xícara de café, por mais que eu prefire chá. Atrás dessa mesa vemos o Senhor Veríssimo, homem com um semblante sério, deve ter seus 185cm para mais, cabelos curtos e grisalhos e uma barba MUITO bem cuidada, ele usava uma calça preta com uma camiseta social branca e um colete preto por cima, mas dava para ver um blazer apoiado em sua cadeira chiquérrima. Eu senti um desespero e medo ao entrar ali, me senti amedrontada e inferior

— Bom Dia, Dona Lucille! Você deve ser Elizabeth, certo? - Diz ele abrindo um sorriso e comprimentando minha mãe, e logo em seguida esticando a mão para mim, que apenas aceno que sim com a cabeça e chacoalho sua mão. Meu desespero passa, ele parece ser uma boa pessoa. — Espero que tenham gostado do nosso jardim principal! Vamos ao que interessa né?! - Diz ele ligando seu computador e abrindo alguns arquivos.

Longos minutos depois...

— Então é isso! Seja muito bem-vinda Elizabeth! Espero que goste de nossa Instituição, nossas aulas se iniciam agora no fim do mês. - Diz ele com um ar animado e feliz em ter uma nova aluna com um histórico escolar tão bom quanto o meu. Não querendo me gabar, mas eu sempre fui a melhor aluna da escola. — Você poderá fazer um tour pela escola no primeiro dia de  aula com alguém aluno que eu escolher para isso, muito obrigado por nos escolherem, esperamos vocês dia 30! - Aquelas palavras ecoaram na minha cabeça, eu realmente ia estudar na melhor escola do estado.

29/01

Amanhã, segunda-feira, eu tenho que estar preparada para me segurar e não bater em nenhum mimadinho que vier me zoar. Minha mãe diz que vai ficar tudo bem, e é isso que eu espero que aconteça.

——————————————————
AVISOS!!

É minha primeira história, perdão pelos erros de ortografia, votem e critiquem, pfv!
Espero que gostem!
1031 palavras.

Meu colega, Thiago Fritz. Onde histórias criam vida. Descubra agora