Jikook History Book

🐺 Meus Ômegas 🐺

                Jeon Jungkook 

Continuo correndo em minha forma lupina e me escondo atrás de uma enorme árvore enquanto observo minha presa mais a frente. Sorrio enquanto o cervo não percebe que eu o espreito. 

Faço um barulho de propósito e os pássaros voam para longe o que assusta o cervo que começa a correr em disparada. 

Começo a correr em seguida ao grande animal, amo a adrenalina que corre em minhas veias. Uso minha visão aguçada para ver o animal passar e volto a correr, subo em uma pedra e assim que ele se aproxima eu me jogo em cima dele e mordi seu pescoço, escutei o estalo e ele caiu já sem vida no chão. 

Observo o animal já sem vida no chão e fico contente ao levar esse grande pedaço de carne para casa, vai durar alguns dias. 

Me transformo em humano novamente e jogo o animal em minha costas, a neve cai sem parar e mesmo desnudo eu não sinto frio, graças ao meu lobo interior, continuo andando por alguns minutos pela floresta até ver minha casa mais ao fundo. 

Assim que entro pelo muro baixinho, caminho até a parte de trás e jogo o cervo na mesa, pego meus materiais e mão na massa. Quase uma hora depois estava eu com todos os pedaços de carne já cortados e mergulhados no sal grosso para a preservação. 

O resto eu joguei para o lobo que sempre alimento, eles eram para ser uma ameaça para qualquer um, mas  estão mas para cachorrinhos, no caso só para mim e minha família, as outras pessoas eles matam. 

Após tudo isso, coloquei água quente na banheira de madeira que eu mesmo fiz e entrei, me lavei por alguns minutos até não ter mais nenhuma gota de sangue em meu corpo, ou meu ômega me mata. Da outra vez tinha sangue em meu cabelo e ele disse que ia fazer greve de sexo comigo por uma semana, no final ele veio me procurar pedindo para eu foder ele. 

Ele veio até mim chorando pedindo para eu o foder. 

Depois de limpo, coloquei uma roupa de lã, que meu ômega fez para mim, entrei pela porta dos fundo e senti um cheiro muito bom de ensopado. Olhei para o fogão e vi que tinha algumas coisas feitas, mas parece que meu ômega desistiu de cozinhar já que a comida não foi finalizada. 

 ㅡ Cadê meus amores em?  ㅡ caminho até a sala e vejo alguns brinquedos jogados por ali, mas nenhum sinal deles 

Segui até o nosso quarto e vi a cena mais fofa da minha vida, Jimin deitado em nosso grandioso ninho, com nosso filhotinho de quatro anos agarrado a ele em meio aqueles lençóis e travesseiros. O rostinho do meu ômega é sereno e eu me seguro para não morder suas bochechas gordinhas. 

Vejo a lareira com o fogo quase apagado então vou para o lado de fora da nossa casa e pego mais algumas madeiras que tinha no depósito. Após colocar tudo na lareira, eu finalmente entro no ninho e vou até os dois amores da minha vida, três na verdade, nossa família vai aumentar para quatro pessoas. 

Beijo o rostinho de Hoshi e ele resmunga, é incrível o quão o pequeno ômega é parecido com seu pai ômega, são unha e carne os dois, não se desgrudam. Depois beijo a barriga do meu ômega e ele abre os olhos todo risonho. Amo admirá-lo, é a mais bela obra de arte. 

 ㅡ Bom dia amor, como vai você e nossa criança hum?  ㅡ beijo toda sua barriga e subo para beijar seu rosto fofo 

 ㅡ Dia alfa. Estamos todos bem, só com sono e com frio  ㅡ murmura choroso e me agarra  ㅡ Me esquente alfa 

 ㅡ Sempre meu amor, vou esquentar você e nossos filhotes  ㅡ beijo seu nariz e só então sua boca 

Puxo tanto ele quanto Hoshi para junto de mim e os abraço apertado, o pequeno ômega, Hoshi, abre os olhos e rir sonolento ao me ver.