Capítulo 12

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VINSMOKE SANJI

Solto uma risada alta ao ver Zoro todo embolado em enfeites de árvore de Natal. Me aproximo dele deixando a caneca com café em cima do aparador. Com certo custo consigo retirar alguns enfeites de cima dele.

— Marimo, com esse cabelo eu realmente quase te confundi com uma árvore de Natal — comento para provoca-lo.

— Nossa, muito engraçado — ironiza se levantando — Me ajuda?

— Claro, se você me ajudar a enfeitar a casa da minha mãe.

— Que diabos... — ele resmunga soltando um estalo de língua.

— Acho que isso foi um sim!

Não foi tão difícil decorar a casa de Zoro, ele tem várias caixas com muitos tipos de decoração, o que eu achei surpreende já que nunca imaginei que ele se preocupava com essas coisas.

— Que fofura — comento olhando para um enfeite de fantasma.

— Ah, é da Perona — Zoro fala — Coloca em algum lugar da árvore.

— Essa espada aqui representa o seu pai? — pergunto mostrando uma miniatura de uma espada que está pendurada na árvore.

— Aham.

— Esse aqui é o Luffy? — questiono mostrando uma miniatura de um boneco idêntico ao Luffy.

— Sim.

— Tem de todos os seus amigos — comento — Onde eu estou?

Zoro deixa seu único olho cor de esmeralda me encarar de forma intensa. Não me permiti desviar o olhar do seu, aquela imensidão verde que é totalmente incomum para um homem japonês me fez ficar encantado.

— Aqui — responde mostrando um bonequinho loiro, o formato da minha sobrancelha é idêntico e ele tem alguns cotações nos olhos.

— Onde conseguiu isso?

— Tashigi — explica.

— Eu amei!

Meu boneco estava muito próximo do topo da árvore, totalmente isolado. Só então reparo que faltou a estrela no topo. Zoro me estende a estrela e eu ergo os pés para tentar colocá-la no topo.

— O quê você está fazendo!? — pergunto quando ele passou os braços pelas minhas pernas e me ergueu.

— Coloca logo.

Encaixo a estrela no topo da árvore e ele suspira me deixando no chão.

— Ótimo — comentou e saiu da sala.

Demorou um tempo para que ele voltasse com vários presentes nas mãos e deixasse todos debaixo da árvore.

— Agora eu me lembrei — comento, chamando sua atenção — Você disse que tinha me comprado um presente há um tempo atrás.

— Toma — me estende uma sacola.

Pego o embrulho de dentro sacola e observo o pacote azul brilhante. Abro ele e puxo de dentro um tecido macio, deixo a sacola e o embrulho em cima do sofá e deixo o tecido se estender.

— Um kimono? — pergunto vendo o tecido branco com listras amarelas.

— É — responde — Não gostou?

Deslizo o tecido pelos meus braços o vestindo. É macio e agradável de se usar, então eu não teria motivos para não gostar dele.

— Eu adorei, Marimo!

Ele sorriu de lado e tocou minha cabeça, fazendo com carinho em meus cabelos.

— Que horas você vai na sua mãe?

COLD NIGHTOnde histórias criam vida. Descubra agora