COLD NIGHT

Capítulo 27

VINSMOKE SANJI

Abro a porta da geladeira procurando ovos suficiente para fazer um omelete. Faço uma careta assim que percebi que a comida está acabando.

— Precisamos fazer compras — comento com Zoro, após pegar os ovos da geladeira e ir em direção ao balcão que contém um vasilha e os ingredientes necessários para o omelete.

— Podemos ir no meu horário de almoço.

— Não precisa — nego, mexendo os ingredientes e me virando para ele — posso fazer isso sozinho.

— Tem certeza?

— Vou só comprar algumas coisas necessárias — explico — Podemos fazer compras juntos no próximo final de semana.

Zoro move a cabeça em concordância, tomando um gole do chá em sua xícara parecendo satisfeito. Despejo o omelete na frigideira esperando ficar pronto.

— Seu irmão e o Sabo realmente estão juntos? — pergunta.

— Por incrível que pareça, sim — respondo com um riso — E olha que o Niji era pior do que eu quando se tratava de mulheres.

— Será que o Yonji é o único hetero da sua família?

Seguro a frigideira após desligar o fogão e dou de ombros me aproximando dele.

— Quem sabe?

Retiro a omelete da frigideira colocando em seu prato, drobrando-o com cuidado para que não caísse.

— Eu só espero não ficar igual o meu irmão ficou ontem — comento vendo ele erguer a sobrancelha.

— Ao contrário do Sabo, eu tenho consciência de que você nunca transou com um homem — respondeu, cortando um pedaço da omelete e deixando em um prato separado, franzi a testa assim que ele colocou o prato a minha frente — come.

— Não precisa, eu...

— Come.

Reviro os olhos e pego o garfo e faca de cima da mesa, começando a comer já que eu sei que ele iria me encher a paciência por eu não ter comido nada.

— E então o que você faria? — perguntei, tomando um gole de café.

— Você precisaria de um preparo espefico antes — respondeu — É meio óbvio.

— Falando desse jeito dá para notar que você tem um vasto conhecimento nessa área.

Desvio o olhar me concentro em analisar a neve do lado de fora, o inverno está mais rigoroso esse ano, a neve não para de cair um único segundo.

— Quê...?

Me viro para ele vendo-o me olhando parecendo confuso com minha fala. Tomou um gole do café novamente e não respondo, apenas fico observando o líquido escuro dentro do recipiente que estou segurando.

Só de pensar nele com outras pessoas eu me sinto enjoado e irritado.

— Sanji?