Capítulo 25

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VINSMOKE SANJI

Coloco minha mão sobre o abdômen me curvando no sofá tentando controlar minha respiração falha por conta da risada após escutar de Niji o que aconteceu dentro da cafeteria.
Escuto as risadas escandalosas dos meus irmãos soar tão altas quanto as minhas.

Segundo Niji, quando ele decidiu usar o banheiro do café, acabou encontrando o irmão de Luffy usando o mictório, meu irmão ficou em estado de choque e encarou demais o que não devia.

— Mas qual é o problema, filho? — minha mãe pergunta para ele de dentro da cozinha — Não é normal para vocês homens verem coisas do tipo?

— Não teria problema nenhum mãe — ele começa a responder — Se ele não tivesse dito: "Meu pau está aceitável nos termos da sua lista para que eu possa te foder?".

Um grito seguido de uma risada soou de Ichiji, vejo meu irmão deslizar do sofá e cair no chão, Yonji já estava caído a muito tempo sem conseguir parar de rir. Esfrego meus olhos tentando limpar as lágrimas que insistem em cair conforme minha risada volta.

— E estava? — minha mãe pergunta fazendo minha risada voltar bruscamente.

— Mãe, não... — ele diz em tom de pura indignação — nunca na minha vida eu vou transar com aquele cara!

— E por que não? — meu pai questiona segurando uma caneca de café, encostando o braço na parede de entrada da sala.

— Pai, é desse tamanho, ó — Niji fala espaçando as mãos em uma distância considerávelmente grande.

Volto a rir sentindo o fôlego escapar dos meus pulmões.

— Aí... eu tô... morrendo... — Reiju sussurra caindo em cima do meu colo.

— Ah filho, as vezes cabe né... — minha mãe deu de ombros.

— O QUÊ!? — Niji berrou em indignação. — Espera aí! — levantou a mão indo em direção a algum cômodo.

— Aí minha barriga... — Yonji tocou o estofado do sofá controlando a respiração.

— Vocês acham que eu tô exagerando — Ele fala voltando com uma régua e a colher de pau que minha mãe usa para mexer alguns doces — Olha só isso pai! — mostrou a medição da régua para o cabo da colher de pau.

— Eu desisto — Yonji voltou a rir caindo em cima de Ichiji que estava tão vermelho quanto o cabelo.

— Pai, me diz, onde que um negócio desse tamanho cabe!? — Niji perguntou.

Jogo a cabeça para trás cobrindo o rosto enquanto outra gargalhada.

— Nem se eu tivesse uma buceta esse negócio iria entrar dentro de mim!

Escuto a risada do meu pai soar tão alta quando dos meus irmãos. Abano meu rosto com as mãos e desvio o olhar para o meu irmão que segura a colher de pau na mão. Minha mãe está com o rosto vermelho mas solta algumas risadas baixas.

— Não, eu não sou louco — Niji murmura deixando a colher de pau e a régua em cima da mesa.

— Niji... — Ichiji chama se sentando e respirando fundo — Você não precisa transar, só dar uma beijos.

— Nem pensar! — ele ergue o dedo indicador para cima — Você já viu a cara de psicopata que ele tem?! — perguntou — É dar um beijo naquele cara e ele acordar uma tora no meu rabo!

Yonji sufocou o grito em uma almofada do sofá. Cubro meu rosto novamente tentando não morrer de tanto dar risada.

— Mãe, pai — Ele chamou tocando os ombros deles — Vocês criaram dois de seus filhos, guerreiros — diz com uma voz embargada — mas eu não sou um deles, boa noite!

COLD NIGHTOnde histórias criam vida. Descubra agora