A morte tem Nome e Sobrenome: parte 1

176 26 8
                                    

Nas Montanhas:

Narrador on:

A Beta ao ver o alfa na sua frente, a encarando, chegou a sentir um ponta de esperança, apesar da dor insuportável que sentia, de passar parte da tarde e toda a noite , naquela posição, estava feliz em vê-lo.
Não sabendo ela que, aquele olhar frio e o sorriso em seus lábios, eram de pura excitação, ao pensar em tudo que faria com eles, antes de matá-los.
Ao olhar pra eles, percebia-se que estavam apavorados, e haviam chorado bastante, estavam exaustos.
Haviam feito todas suas necessidades ali. Já que não foram soltos em nenhum momento. Estavam famintos, molhados e nus nas partes de baixo, foram usadas grossas mangueiras em seus corpos pra remover a sujeira que haviam feito ali.
Mas quando viram o Sr. Anderson ali, parado na porta, acharam que a salvação de todos estava na chegada daquele homem.
Ela o olhava, tentando sorrir, já que acreditava que ele estava ali para salvá-la.
Há algum tempo tiveram um caso. O vendo ali agora, os encarando, sorrindo, cogitou a possibilidade dele ter se apaixonado por ela. E veio para resgatá-la. Já que era rico, e tinha meios de descobrir sua localização.
Os outros, reparando que os dois pareciam íntimos, começaram a crer que também seriam salvos, então resolveram puxar conversa.
—Sr. Anderson, o conhecemos da mídia. Sabemos que é um respeitado empresário. O senhor veio ajudar? —Vimos que conhece nossa amiga. Não sabemos porque estamos aqui?
—É verdade. –Disse o outro. –Nos tire daqui, Sr. Anderson. Não fizemos nada. –Simplesmente nos pegaram, nos prenderam aqui, e não nos deram nenhuma explicação. —Agora estamos nessa situação.
De braços cruzados na porta, Luciano  encarava um por um.
Quanto mais eles falavam, mais vontade ele tinha de iniciar a tortura. Apesar de não ter nenhum sentimento por seus ficantes, não deixou de sentir ódio, por saber que uma delas o traiu. Mesmo que ela não saiba, que a jóia que tentava vender, pertencia a sua organização. Mas saberia em breve, da pior maneira possível.
O seu longo silêncio estava deixando todos apreensivos.
Fazendo com que, começassem a duvidar se ele realmente estava ali para salvá-los.
—Sr. Anderson. –Disse a beta, já aflita. —O senhor veio aqui pra me salvar, não foi? –Pergunta, já com receio da resposta.
Ele caminha devagar até ela, com a mesma expressão gélida, a encara bem nos olhos, o que a faz sentir um frio na espinha, e diz:
—Claro, minha querida. Somos íntimos. Não se preocupe. Estou preparando algo especial pra você. –Falou, alisando seu rosto.
Em seguida, segurou seu queixo e deu um beijo selvagem. Soltando em seguida com força.
Mesmo com seu jeito frio, ela acreditou que ele falava sério. Abrindo um largo sorriso. Os outros vendo aquilo, também sorriram fraco.

Tortura Íntima

Narrador on:

Assim que soltou o queixo da beta, Luciano caminhou tranquilamente até um painel, com vários botões e alavancas. Onde ele apertou um botão, a suspendendo do chão e fazendo com que suas correntes deslizassem, como numa tirolesa, a afastando dos demais, indo em direção a ele. Apesar do susto, e muita dor, por seus braços estarem totalmente esticados, ela confiava que aquilo era para soltá-la em seguida.
Enquanto isso, os outros olhavam ao redor, e perceberam que aquele lugar tinha todo tipo de equipamento necessário para fazer até o mais valente confessar. E muitas vezes preferir a morte.
Todo aquele local foi projetado por Angelo. Ele tinha uma mente brilhante. Seu irmão se orgulhava do caçula ômega. Com suas idéias avançadas, as coisas melhoraram bastante na organização.
Toda aquela propriedade foi planejada pra parecer como uma outra qualquer.
Para que ninguém suspeitasse, que na verdade era o local onde seus inimigos entravam, mas nunca saíam. Nem mesmo seus corpos.
Os chefes anteriores muitas vezes eram pegos por usarem métodos antiquados, como matarem inocentes por impulso, eliminar inimigos em via pública, deixando corpos espalhados ou em porta malas de carros, ou usavam ácido sulfúrico pra dissolver os corpos que nem sempre eram eficazes. Sendo descobertos uma hora ou outra.
Seu pai os ensinara a serem precavidos, aprender com os erros dos outros. Nunca com os seus. Isso era ser sábio.
Luciano se virou pegando um estilete, na mesa ao lado. Nela haviam vários materiais de tortura que ele antecipadamente, havia mandado reservar.
Assim que ela chegou bem perto, ele baixou a corrente, para que seus pés encostasse no chão. Os outros observavam, também com o mesmo pensamento equivocado da beta.
Sob o olhar deles de ansiedade, ele usou o estilete pra cortar e arrancar a blusa da beta, para a surpresa de todos, a deixando totalmente nua.
Ao vê-lo pegar um chicote, achando que ele a usaria para algum tipo de fetiche sexual, já apavorada, ela foi logo dizendo:—senhor Anderson, eu não sou adepta e esse tipo de prática. Já até participei de algumas orgias, mas nunca com surras, ou coisas do tipo.
—Me solte por favor, faço tudo o que o senhor gosta na cama, quando sairmos daqui.
Luciano com a mesma expressão fria, passava o chicote sobre suas partes íntimas, mesmo ela implorando. Nas costas fez o mesmo movimento. Até que em dado momento, desferiu-lhe uma forte chicotada, que pegou de um lado a outro do seu corpo.
Ela deu um grito ensurdecedor, pela dor e susto. Se contorcendo toda. O terror era visível nos olhos de todos.
Entre os engasgos de choro e soluços ela implorava.
—Aiiii!!!. Não, por favor senhor, não faz isso comigoooo!!
Os outros mesmo assustados começaram a gritar:
—Seu bastardo de merda!! —Solta ela. Não encosta mais um dedo nela. Você é um homem morto. Você não sabe com quem está mexendo.
Isso fez sua adrenalina subir ainda mais, a chicoteando ainda mais, e mais forte. Ela gritava e se contorcia como uma cobra em uma fogueira.
—Socorroooo!!! Aaaaaai!!! —Alguém me ajuda, por favor!!!
—Pare!!!! Por favor, Sr. Anderson.
Seus gritos eram tão altos, que seriam ouvidos a longa distância, se as paredes não fossem a prova de som.
Até que desmaiou, não suportando a dor excruciante.
Foram em torno de umas 50 chicotadas. Parte de seu corpo estava em carne viva. O sangue escorria, se espalhando pelo chão.
Os homens começaram a gritar por socorro e  tentarem se soltar. Estavam horrorizados com tal cena.
Se com ela, que se dizia Íntima dele, o alfa não teve piedade. Imagine com eles.

Narrador: Se fosse vocês, colocaria a barba de molho.

Continua.....

Nota da autora:

Me desculpem por alguns capítulos maiores que os outros. É que faço no celular. Quando você olha, parece enorme. Aí vai ver no Wattpad, parece que falta alguma coisa. Mas tenham compreensão. É o meu primeiro. Vou melhorando a cada dia.
Agradeço a todos. Bjs

Família di Angelis. Luciano. Alfa, Mahf.oso Que Lik.e Cruel (Mpreg) (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora