A Morte tem Nome e Sobrenome: parte Final

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Narrador on:

A Maça:

Luciano desce as escadas devagar, já tinha ouvido bastante a conversa dos dois.
Não falaram nada de muito útil.
Teria que usar outros métodos.
Queria acabar logo, tinha outros assuntos a resolver.
Os betas ouviram seus passos, o desespero tomou conta deles. Sabiam que ele de alguma maneira, descobrira sobre o plano. Se balançavam tentando se soltar. Os dois soltos talvez conseguissem enfrentar de alguma forma o alfa. Com certeza o chefe devia estar atrás das jóias e iria encontrá-los.
Luciano passou calmamente e foi atrás de uma cortina que havia ali. Enquanto comia pediu a um dos funcionários que preparasse uma surpresa para seus hóspedes. Foi verificar se estava tudo certo.
Retornou a mesa de equipamentos e pegou uma maça. Instrumento muito usado na era medieval que ele gostava muito. Geralmente eram forjado com um cabo e uma cabeça com espigões. Mas ele pediu que fizessem com duas. Era mais divertido e mais rápido.

Ele gostava de ouvir o barulho dos ossos se quebrando, eram músicas para seus ouvidos

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Ele gostava de ouvir o barulho dos ossos se quebrando, eram músicas para seus ouvidos.
Escolheria o que se mostrava mais valente. Com isso apertou o botão do painel, fazendo o rapaz deslizar pra longe do outro.
Ele se contorcia e gritava para o alfa o soltar. Suas tentativas de saírem dali não deram em nada.
Luke se aproximou com aquele olhar frio já desferindo-lhe um golpe certeiro na costela, ouvindo o grito e o quebrar dos ossos ao mesmo tempo.
O homem urrava de dor, com o rosto derramado em lágrimas.
—Quem mandou vocês venderem aquelas jóias?
O rapaz não suportando a dor, começou a chorar e implorar.
—Sr. Anderson por favor, acho que quebrou minhas costelas. Preciso de um médico. Me leve para um hospital.
—Não foi isso que te perguntei. Fala o alfa dando outro golpe, quebrando mais alguns ossos, e escutando mais gritos, com um sorriso maléfico de satisfação.
O beta mais novo do outro lado, fechava os olhos a cada golpe.
Se não estivesse amarrado, taparia os ouvidos, de tão ensurdecedor que eram tanto o grito do amigo, quanto o barulho dos ossos se partindo.
O pavor já tomava conta dele.
Esse homem à sua frente era extremamente cruel.
"Como um empresário cobiçado por muitos, amável diante dos holofotes, se mostrou um verdadeiro demônio, maníaco, sádico e psicopata?"
Pensava o beta.
Ali a sua frente estava a verdadeira Face do Mal. Se existia o inferno. Com certeza era  naquele lugar.
Não tinha mais certeza se aguentaria, ou se valeria a pena morrer por um homem que não dá valor a nada e nem ninguém.
O homem recebeu mais de dez golpes com aquela arma, já não tinha mais forças. Estava com vários ossos quebrados. Mas não dissera nada de concreto. A cada tossida que ele dava, saíam pequenas lufadas de sangue.
Luciano resolveu ir até o outro, que já estava com os olhos quase saltando das órbitas de tão arregalados.
—E aí garoto, vai me responder, ou vou ter que te dar um tratamento especial?
—Não sei de nada senhor. Eu só estava acompanhando eles.
—Tem certeza? Não era o que parecia. Vou te ajudar a refrescar sua memória.
Luciano foi até o outro, pegou da mesa uma espada e arrancou-lhe o braço num só golpe. Com a enorme dor o beta não suportou e desmaiou.
O sangue jorrava em grande quantidade.
O rapaz deu um grito ao ver a cena. Aquele homem realmente era o diabo.
— E agora, pode me responder de verdade?
Mesmo assustado o garoto sabia que se falasse algo morreria logo em seguida.
Preferiu se calar. Havia a chance de seu chefe os encontrar. Por causa das jóias.
Ele então respondeu em negativa.
—Okay. Te dei uma chance. Querem saber quem eu sou? Vou mostrar quem é o verdadeiro Luke Anderson.
Foi até o painel, abaixou o beta ferido, soltou das correntes, o levou até atrás das cortinas.

O Caldeirão do Luke

O menor olhava atento, para tudo aquilo. "O que havia naquele lugar?"
De repente o alfa abre, e a visão é aterradora.
O homem estava numa espécie de caldeirão. Com uma tampa com um buraco no meio onde ficava a cabeça. Totalmente fechado, não tinha como fugir.

(Era mais ou menos assim, só que com a Tam fechada

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(Era mais ou menos assim, só que com a Tam fechada.)

O alfa sabia que o menor não aguentaria e confessaria. Aquele era o melhor método de persuasão. A tortura psicológica.
Chegou até ele com um stilet e foi fazendo pequenos cortes em seu corpo. Ele chorava apavorado.
—Por favor senhor, não faça isso! Não me mate!
— Vai me contar a verdade? Quer fazer companhia pro seu amigo?
—Não. Eu falo, falo tudo o que o senhor quiser, mas me deixe ir embora por favor.
Nesse momento ou outros acordam, a beta mesmo fraca tenta sussurrar, o homem no caldeirão também, já sentindo a água queimando sua carne grita em total desespero já sentindo o seu fim:
—Quem é você, seu maluco desgraçado? Já que vou morrer tenho o direito de saber.
—Nisso você está certo. Você vai morrer. E respondendo a sua pergunta, meu nome é Luciano di Angelis, filho de Lorenzo di Angelis. Meu pai é chefe da Máfia da Calábria. E as jóias que vocês estavam tentando vender pertencem a organização. Então acho melhor abrirem o bico.
Assim que terminou de falar, o homem no caldeirão começou a tremer com berros estrondosos, silenciando em seguida. Morreu com a fervura da água
Lágrimas escorria nos olhos da beta, sabia que também não aguentaria. Mexeram com a máfia italiana, mesmo sem saber. Foram enganados por seu chefe e iriam morrer.
O garoto ao ouvir aquela revelação, viu que não haveria salvação. A máfia não perdoa.
Não teria escapatória, mas não iria sozinho. Seu chefe pagaria por tê-los enganado.
O beta entregou tudo que Luciano queria saber. Recebeu um tiro de misericórdia, com a mulher ele fez o mesmo, já não servia mais pra nada. Em seguida ligou para seus funcionários limparem o local.
Todos sabiam o que fazer.
Os corpos eram jogados em um triturador. Ferventados e misturados com a ração dos animais. Seus pertences eram todos queimados. O local era minuciosamente limpo, com produtos que não deixava nenhum vestígio.
Não cometia os mesmos erros dos outros. Por isso era muito respeitado em seus métodos. Sempre conseguia o que queria sem deixar rastros. Os anteriores cometeram muitos erros. Deixavam indícios, fazendo com que fossem descobertos, presos e até mortos.
Com as idéias de seu irmão Angelo, mudaram esse método e viram que deu certo.
E pra ele era mais divertido. Além de seguro.
Luciano saiu dali com o olhar de puro ódio. Já sabia quem o havia roubado, ou participado do roubo. E ele iria pagar. Teria o prazer de torturá-lo lentamente.

A hora da caçada começou.

Família di Angelis. Luciano. Alfa, Mahf.oso Que Lik.e Cruel (Mpreg) (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora