Luciano di Angelis, um alfa dominante, nascido na Itália. Nunca acreditou no amor, muito menos em predestinados. Seu pai o ensinou que tal coisa não existe. Até o seu carro bater naquele garoto ômega. Ele não conseguia tirar de sua mente aqueles olh...
Olá Calabretes Mafiosas(os), este capítulo creio eu que será maior que os outros, como disse anteriormente estamos na reta final. Então segredos precisam ser revelados e não são poucos. Nos próximos além da queda de Jackson haverão mais surpresas. Então me perdoem por esse capítulo enorme.
Narrador on:
Lorenzo foi cumprimentar os filhos recém chegados, enquanto Charlie juntamente com Eliane conduziam seu atordoado herdeiro à um lugar mais reservado para que pudessem conversar com mais privacidade. A perplexidade nos olhos dos alfas Di Angelis encarando um ao outro e em seguida para os pais os questionando era visível e até divertida de um certo ponto, apesar do assunto ser bem sério, Lorenzo nunca vira seus garotos daquele jeito, se perguntando no olhar se todos sabiam menos eles. Iria esclarecer parte das coisas, já que o restante cabia a Stefano contar após a conversa com seu bambino. Como nada pra ele passa em branco percebeu que seu caçula entrou nervoso na casa, tentando disfarçar ao avistar os pais, mas isso seria assunto pra depois. Luciano resolveu tomar a palavra e perguntar ao pai o que foi aquilo: -Pai o que aconteceu aqui? Que história é essa do tio Stefano ser pai do garoto Peter? -Sim, é verdade. E foi uma grande coincidência ele vir parar justamente aqui. Vou explicar por alto, o restante vocês conversem com seu tio depois. Tudo aconteceu quando seu tio foi para o Brasil substituir o Giulio, lá ele conheceu a mãe do rapaz e tiveram um relacionamento onde veio a nascer o garoto, antes que vocês questionem, a separação foi amigável e necessária, estavam sendo ameaçados pelos Abelhos e para segurança da mãe e do menino acharam melhor se separarem, Stefano passou a se chamar Charlie, mudando também o sobrenome do garoto. Com aquela explicação Luciano entendeu porque muita coisa relacionada ao ômega deixava sempre uma incógnita, nunca conseguiu descobrir nada sobre o pai do rapaz, muito menos de onde vinham os depósitos bancários. Agora entendia porque o tio se empenhou tanto para participar do resgate, não só pelo seu afilhado, mas também por seu filho. O que não explica ele ter "errado" os tiros em Nicholas. Isso com certeza ele questionaria mais tarde. Lorenzo percebeu pelo olhar do filho Luciano que algo além daquele assunto estava deixando o alfa inquieto, conhecia bem o rapaz, pelo seu gesto queria falar em particular com o pai. ......................................
No escritório o clima estava tenso, Peter não quis fazer uma cena na frente de estranhos e principalmente de Luciano, por isso evitou falar algo, acompanhando os pais em silêncio, mas em seu íntimo estava bastante nervoso, se questionando o que aquele homem fazia alí depois de ter abandonado sua família e desaparecido por tantos anos sem dar notícias, e o que mais lhe intrigava, de onde e como ele conhecia a família do seu alfa? -Meu filho, sei que você está surpreso em me ver depois de tantos anos, mas eu e sua mãe precisamos ter uma conversa séria com você, necessitamos esclarecer algumas coisas. -Disse o alfa tragando seu costumeiro cigarro.
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-Não me chame de filho, você não é o meu pai. Um pai não abandona um filho pequeno com sua mãe, simplesmente porque a criança nasceu ômega. Você não passa de um preconceituoso desgraçado como vários alfas que eu conheço. -Vocifera o garoto com lágrimas nos olhos. -Bah, não fala assim com seu pai guri, respeite-o, senão esqueço que estás grávido e te dou uns tapas, pra aprender a respeitar os mais velhos. -Repreende sua mãe.
