Família di Angelis. Luciano. Alfa, Mahf.oso Que Lik.e Cruel (Mpreg) (Em Revisão)

Confissões em Família: A Verdade Chega a Tona: Parte 1

Narrador on:

Durante a madrugada Peter acorda assustado, ainda um pouco sonolento devido a sedação, não tem noção de onde está, tenta lembrar o que houve, ainda está bastante confuso e pensa estar sonhando, ao tentar se levantar sente que algo está errado, se sente tonto e suas pernas não reagem, começa a ficar apavorado, deita outra vez e seu desespero é ainda maior quando passa a mão em sua barriga e não sente a presença do seu pequeno em seu ventre, logo se lembra do que aconteceu em seu quarto e entra em choque chamando por ajuda, de repente a luz se acende e aparece uma enfermeira para ajudá-lo.
-Calma Sr. Mota, está tudo bem. Sente alguma dor, ou algo do tipo?
-Cadê meu filho? Onde ele está? Eu o perdi, não foi? Fala a verdade, por favor!! Eu quero meu bebê!! -Fala o ômega aos prantos.
-Ei, fique tranquilo, seu filho está bem, ele é forte como o senhor, só precisa ficar alguns dias na incubadora e logo poderá ir pra casa.
-Eu quero vê-lo agora. -Disse já mais calmo.
-Assim que o médico te liberar te levo até ele.
-E porque não senti minhas pernas quando tentei levantar? -Questionou preocupado.
-Não se preocupe, isso são efeitos da anestesia, foi feito uma cesariana de urgência, por causa disso suas pernas ficam dormentes por um tempo, mas amanhã com certeza vão estar normais. Descanse Sr. Mota, logo estará com sua criança nos braços. - Disse o ajeitando no leito, saindo em seguida.
O rapaz ainda com os olhos marejados estava agradecido e mais calmo, por saber que seu pequeno Vittorio estava bem. Ali deitado ele pensava no seu alfa.
"Será que ele veio nos ver? Ele ainda deve estar bravo comigo, mas tenho certeza que o nascimento do nosso filho vai amolecer aquele coração de gelo."
Enquanto esses pensamentos vinham a sua mente, sem perceber adormeceu. Ainda estava sob efeito de muita medicação.
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Algumas horas antes....

Na mansão Di Angelis o clima estava tenso, Luciano teve que lançar um olhar cortante para os irmãos, principalmente os gêmeos que começaram a tagarelar ao mesmo tempo e não deixavam os outros se explicarem, mesmo a contra gosto e emburrados obedeceram.
O notebook estava ligado em uma chamada de vídeo para que Luca, o mais velho pudesse participar.
O alfa olhando para os pais disse:
-Podem começar. -Disse com seu costumeiro olhar frio.
-Primeiro eu quero deixar bem claro que já havíamos decidido contar toda verdade á vocês, mas infelizmente aquele farabutto abriu a boca e contou a sua maneira. -Disse Lorenzo bastante chateado com a atitude dos filhos.
-Hum! Então conte a sua maneira correta PAPAI. -Disse Angelo sarcástico, sob o olhar de reprovação de Luke.
Lorenzo suspira e continua.
-Conheci a mãe de vocês através de seu avô, ele era um dos meus homens de confiança, eu ainda não era chefe da organização, tomava conta apenas de uma das filiais, numa festa de fim de ano fui convidado a passar com eles nas montanhas e aceitei, nunca a tinha visto, assim que nossos olhos se cruzaram foi instantânea a conexão. Tentávamos disfarçar ao máximo, percebíamos a preocupação dos pais dela, eles lutaram muito pra manter os filhos longe desse ramo de negócios, eu compreendia totalmente, fizemos o possível pra manter distância, mas parecia que uma força maior nos atraía. Passei a inventar qualquer desculpa para ir as montanhas, até que seu avô viu que não havia mais jeito e me chamou para uma conversa séria, disse que permitia nossa união, mas mesmo que nos casássemos, por segurança ela continuaria nas montanhas, ao menos por um tempo, mesmo a contragosto aceitei, mesmo porque ela era de menor.
Emília percebeu que enquanto o pai dos meninos falava, Greco se derramava em lágrimas, então se aproximou tocando no ombro de Lorenzo e pediu permissão pra continuar dali.
-Sua mãe amava as montanhas, e quando vocês nasceram, por um tempo vocês viveram lá, era totalmente seguro, até cruzarmos com Augusto, a organização fazia negócios com ele, todos sabiam que ele era uma cobra pronta pra dar o bote, mas negócios são negócios, eles o monitoravam para que não causasse problemas. Mas o traste era astuto, subornou um de nossos homens com uma alta quantia e falsas promessas, esse acabou vazando pra ele informações sobre vocês, sua mãe e todo resto da família, achamos melhor levá-los para para mansão sobre a proteção da organização. Mas sua mãe não quis ir para não deixar sua irmã gêmea sozinha na casa, ficando só vocês com seu pai e Greco, que estava sendo treinado pra ocupar o lugar de seu avô.
-E onde entra o Titio Giulio nesta História? -Questiona Giovanna com o mesmo tom debochado do irmão gêmeo.
Giulio a olha com uma sobrancelha erguida, odiava a falta de respeito daqueles garotos, sua vontade era tirar aquela empáfia no tabefe, mas se acalmou e começou a falar.
-Nessa época eu trabalhava no Brasil, foi quando vi minha ômega pela primeira vez. - Diz olhando nos olhos de Eliane. -Mas por algum motivo não pudemos nos falar naquele tempo. Por causa desses problemas que estava acontecendo com seus pais, as coisas estavam se complicando, então meu irmão pediu que eu voltasse para ajudá-lo, foi aí que conheci a irmã gêmea de sua mãe, nos tornamos amigos, as vezes saíamos os quatro, éramos jovens, de repente numa dessas saídas ela entrou no cio, tentei evitar o máximo que pude, só havia eu e ela alí, se ela saísse daquela maneira poderia ser abusada por qualquer alfa escroto, eu só tentei ajudá-la e o resto vocês já sabem.
Angelo levanta encarando o padrasto de Peter e fala com ironia:
-O resto no caso somos eu e minha irmã o senhor quis dizer, Querido Papai! Quer o que com isso? Ser parabenizado por ter "ajudado" minha mãe, gerando dois filhos indesejáveis ao ponto de nos abandonar pra outros criarem? Então meus parabéns por nos fazer saber que somos frutos de um dia de diversão de vocês, e por causa disso não conhecemos nossa mãe. -Desabafa o caçula batendo palmas com uma certa amargura na voz.
-Não fale assim com seu pai garoto! Vocês não sabem como foi difícil esses anos para todos nós. -Emilia o repreende.
-Quem é você para defendê-lo? Ajudou-os a mentir pra todos nós, quem sabe não foi quem arquitetou tudo, se bobear é a chefe da organização?
Plaft!! Um tapa é desferido no rosto do rapaz que a olha incrédulo.
-Quem você acha que eu sou não me interessa, o que eu sei é que eu sou avó de vocês e exijo respeito. Independente dos motivos, tudo que fizemos foi para o bem de todos, agora senta essa bunda nesse sofá agora mesmo e vai nos escutar quietinho, e você senhor Luciano pode parar com essa arrogância também, você é chefe das filiais daqui, mas aqui dentro e agora você é meu neto e vai nos respeitar como tal, ou então todos vocês vão receber um bom corretivo a moda italiana.
Todos abaixaram suas cabeças e se calaram. Durante o tempo que ela ajudou a cuidar deles só lhes dava bronca, mas pelo jeito bravo não duvidavam que ela cumpriria a promessa naquele momento.
-Sentem todos e me escutem que vou contar todo o restante da história...
Continua.....

Nota da autora:

Queridos mafiosos espero que gostem.
Fim de ano é muita correria. Prometo terminar logo. Beijos amo vcs 💞😘😘💕😘💞😘💜💜💜💜