Capítulo 11

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FLORZINHAS!!!!

Ai meu deus, vocês não fazem ideia de como eu estava com saudades e estou um pouco decepcionada comigo mesmo porque sinto que deixei vocês na mão ao não atualizar essa história. Vou tentar voltar aos poucos, andei pensando muito nessa história nas últimas semanas e, mesmo sem criatividade, me forcei a escrever. Espero que vcs me perdoem e aqui está um novo capítulo com pedido de desculpas!

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POV TODOROKI

Dolorido. Muito dolorido. Essa é a primeira coisa que eu consigo notar quando sinto a minha consciência retornando lentamente. Minha cabeça está me matando, como se o Bakugou tivesse soltado diversas de suas explosões ao lado do meu ouvido. A próxima coisa que sinto é o cheiro, cheiro de desinfetante e remédio. Provavelmente um hospital. Por que eu estou no hospital? Sofremos um ataque de vilões, por isso estou no hospital? O Endervor não vai ficar nada feliz...

Finalmente consigo abrir os meus olhos, mas logo os fecho por causa da alta iluminação. Tento novamente com mais cuidado, dessa vez conseguindo mantê-los assim. Olho para os lados, identificando que estou na enfermaria da UA. Avisto a Revery Girl arrumando a mesa de remédios ao lado da minha cama, abro minha boca para dizer que estou acordado mas tudo que sai é um gemido patético. Bem... vai funcionar de qualquer maneira.

Ela vira a cabeça em minha direção e noto como seus ombros relaxam instantaneamente.

- Olá Todoroki, vejo que acordou. Como está se sentindo?- Ela está sorrindo, mesmo que seja pequeno.

Tento falar novamente mas minha garganta está seca, como se eu tivesse engolido areia. Ela parece ter notado minha dificuldade na fala e rapidamente me ajuda a sentar e coloca um copo de água com um canudo em frente ao meu rosto. O sabor da água descendo pela minha garganta é como o paraíso, logo me sinto muito melhor desde que eu acordei.

- Melhor? - Ela pergunta. Aceno com a cabeça. - Ótimo, então... como está se sentido?

- Eu... acho que estou bem. O que aconteceu? Por que estou na enfermaria?

Suas sobrancelhas estão franzidas no momento em que fiz a pergunta, não sei se por confusão ou preocupação... talvez os dois?

- Você... você não se lembra? - Nego com a cabeça. Ela suspira. - Claro, entendo. Não acho que devo contar isso sozinha, tudo o que posso dizer é que você desmaiou e o Bakugou o trouxe até aqui.

Bakugou? O Bakugou me trouxe até a enfermaria? Estou surpreso por ainda estar vivo e não ter morrido no caminho para cá.

- Ele está lá fora esperando você acordar, disse que o avisaria assim que estivesse acordado. Espere só um segundo.

Ela saiu pela porta e nem um minuto depois o Bakugou entra, ele estava com a mesma carranca irritada de sempre mas tinha algo diferente em seus olhos quando eles pousaram em mim... isso seria preocupação? Não... acho que estou imaginando coisas, o Bakugou nunca se preocuparia comigo.

- Finalmente está acordado meio a meio, pensei que entraria em coma. A velha ali disse que não se lembra de nada, é verdade?

- Sim.. é verdade. A última coisa de que me lembro é de estar voltando da visita da minha mãe e depois... nada.

Eu tento me lembrar o que aconteceu, eu realmente tento mas quando penso demais minha começa a pulsar e doer muito. Quando olho para baixo percebo que estou com as mesmas roupas de quando fui visitar minha mãe, então não deve ter passado tanto tempo.

Infância Perdida (CANCELADA)Onde histórias criam vida. Descubra agora