8 - Conversa

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Por Jenna •

Acordei hoje às 6:09 am e, como sempre, estou esperando os 5 minutinhos para meu corpo aquecer, e assim, eu poder levantar sem tomar riscos de desmaiar ou ficar com enjôo. Eu após os minutos, me levanto da cama e vou para o banheiro urinar e escovar os meus dentes.

Eu termino tudo isso lavando meu rosto para acordar. Saio do banheiro e vou à sala. Vejo que Andrew não está no sofá, nem no seu quarto, ja que seu quarto fica no corredor e ela estava aberta, mas o quarto vazio, então suponho que não está em casa. Me sento no sofá e pego meu celular, lebro imediatamente que hoje tenho um "jantar para conversar" com Emma às 7:00 pm e logo vou ao google, meu salvador. Eu pesquiso lugares para um jantar, mas não encontro nenhum que seja tão especial ao ponto de me convencer a levar Emma lá.

Ouço a porta do apartamento abrindo e me levanto. Vejo Andrew entrando dentro de casa com algumas salcolas e vou em direção dele ajudar, ele me dá uma das sacolas que estavam leves e as outras botam em cima da mesinha que tem na entrada.

-Advinha? - Ele disse de constas enquanto trancava a porta - Eu vou fazer o café, como você pode ver, eu comprei umas coisinhas pra fazer. Mas indo ao assunto, nesse jantar com a Emma, pode deixar que eu vou fazer o jantar e - Deu uma pausa para respirar - ainda serei o garçon.

-Nossa...

-O que? Eu falei algo de er-

Nem deu tempo para ele terminar, me joguei em seus braços em um abraço de tirar o fôlego.

-Você é o melhor. Muito obrigado.

Ele passou os braços em minhas costas retribuindo o abraço.

-Vamos logo, temos muitas coisas para fazer. - Digo saindo do abraço.

[...]

Agora, estou junto de Andrew no sofá tentando decidir um lugar para levar Emma mais tarde.

-Acho que não tem nenhum lugar tão especial para levá-la, não é? - Digo.

-Pe-Perai! Tem aquele lugar. Que os seus pais deixaram pra você, lembra? - Ele diz se levantando do sofá em um ato desesperado.

Eu penso. Lembro da pequena casa de praia que meus pais tinham. Quando eles morreram, aquela casa ficou para mim, faz um tempo que não a visito. Até que seria bom levar Emma la, mas primeiro tenho que ver o estado da casa.

-Seria uma boa, mas tem que ver o estado dela. Faz um tempo que eu não vou visitar la. - Falo com a mão apoiando meu queixo.

-Sim. Você pode ir lá. Eu fico aqui fazendo a comida. Vai lá. - Ele levanta e eu fasso o mesmo indo em direção da porta.

Eu olho para ele e falo -Você não é real... - Ele concorda.

-Até Maninha.

-Até mano.

Eu saio do apartamento e vou para o estacionamento do prédio. Entro em meu carro e vou para a casinha de praia. O caminho é longo, mas nada que umas músicas não resolva este "problema".

Quando chego lá, a casa está vazia, claro, mas ainda está intacta. Até que me dá uma frio na barriga de estar lá depois de tanto tempo. Emma para mim está se tornando uma pessoa especial, por isso quero trazê-la aqui. O lugar é calmo, não tem som de pessoas fazendo festa e é bonito.

Eu entro dentro de cada cômodo da casa, apreciando cada espacinho que tem ali, porque tudo que está ou ja esteve ali tem um significado especial para mim. Chego no quarto onde era dos meus pais e me cento na cama que ainda podemos chamar de cama. Abro o guarda roupa, mas está vazio, claro. Entro onde anos atrás era o meu quarto, eu dormia aqui uns 9 anos atrás, meu armário também estava vazio. A casa está arrunada, tudo no lugar onde esteve à 9 anos atrás.

let me fix you - JemmaOnde histórias criam vida. Descubra agora