Capítulo 24

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Christian

PORRA. Por que disse isso? Por que eu falei sobre crianças?

E ao mesmo tempo eu não conseguia parar de pensar nisso. Esta mulher era minha, e estava ficando mais claro para mim que eu queria que ela fosse minha em todos os sentidos. Talvez mesmo com meu bebê dentro dela.

—Qual caminho?— Eu perguntei, esquivando-me de seus olhos penetrantes.

—Se você insiste em me carregar assim, vai demorar um pouco.

—Apenas me diga.

Eu não ia deixá-la ir. Eu queria segurá-la contra meu peito. Leva-la. Protege-la. E o fato de eu  tê-la levado da maneira que eu queria, reclamando seu corpo mais uma vez, fez isso me sentir bem.

—Ok, fora deste quarto e depois à esquerda. Pelo corredor e direto para a porta da frente.

Eu refiz o nosso caminho original, pisando sobre as fotos que eu tinha batido no chão.

A casa de Anastasia era ridícula. Estava esparramada em todas as direções. Da frente, era enganador. Eu não poderia dizer que além da
porta da frente era onde o labirinto começava. E ela estava aqui sozinha. Imaginei que isso era o que as musicas em numero um comprava.

Ouvi os sons do apito de um árbitro. O jogo estava em uma sala próxima.

Era difícil acreditar que, há poucas horas atrás, eu estava fazendo a mesma coisa. Eu estava no campo, procurando por Ethan para abrir. Eu estava discutindo com os árbitros. Eu estava gritando com a minha linha.

E agora eu estava segurando uma mulher linda sexy em meus braços. Eu tinha voado horas para vê-la. Para surpreendê-la. Para fazer o inesperado.

E ainda estávamos vivendo nas sombras. Mantendo em segredo. Escondendo do mundo. Eu não sabia quanto tempo eu poderia
continuar assim.Eu sempre vivia minha vida bem aberta.

Olhei para ver Brian Ross ser expulso. Eu ri. Nunca gostei do cara.

—Algo engraçado?

Nos instalamos no sofá. Ele era um inferno de mais confortável do que a mesa de sinuca. Mas eu estaria mentindo se eu não admitisse que esse momento estava indo para ir para baixo como uma das fodas mais quentes que eu já tive. Meu pau latejava.

Eu não conseguia o bastante dela.

—Apenas assistindo esse jogo. Eu não sei por que eles chamaram.

—O que eles deveriam ter feito?— Ela perguntou.

—Não ser expulso antes de tudo.— Eu fiz uma careta. —Mas Seattle sempre vai correr aquele jogo defensivo quando há quatro receptores alinhados.

—Como você sabe disso?

—Isto é o que eu faço. Eu os estudo. Eu assisto os jogos. Eu leio, acredite ou não.— Eu pisquei para ela. —E esse QB deve saber disso.

Se ele tem quatro receptores em curso, Seattle vai apressá-lo no mais rápido blitz que eles têm. Eles não têm a cobertura para esses quatro caras, então é a única chance deles de encerrar a peça.

—Faz sentido para mim.— Seus olhos estavam no jogo.

—Eu teria feito de você uma líder de torcida no ensino médio.Posso ver você usando uma dessas saias bonitinhas.

—Não.— Ela balançou a cabeça. —Não podia realmente pagar coisas assim.

—O que você quer dizer?— Eu alcancei meu braço ao redor dela me ela acariciou meu peito como se isso era onde ela pertencia.

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