Capítulo 3

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Christian

—QUE PORRA?

Olhei para a foto dela. Eu me lembro de um rosto bonito assim. E sim, eu era um mulherengo, mas eu não era um idiota de merda. Eu usava proteção para acusações como esta. Eu sabia o que as mulheres queriam quando elas entravam na cama comigo, e geralmente não era uma noite de sexo quente. Elas queriam dinheiro. Elas queriam fama.Elas queriam uma maneira de ser notadas.

Havia vantagens. Isso mantinha as coisas claras. Eu não ficava preso em relacionamentos. Eu tinha liberdade. O jeito que eu ia, era perfeito. As mulheres iam e vinham e meu status nunca mudava. Eu tinha o que todo homem queria. Eu aprendi a ter cuidado.

—Christian, você é um acidente de trem.— Treinador se levantou de sua mesa e passeou em frente a suas janelas. Elas estavam de frente para o campo de prática. Ele podia ver-nos suar daqui enquanto ele chamava jogos para os assistentes no campo.

—Aguente. Nem conheço essa garota. Você não pode esperar que eu responda a isso. Isso acontece o tempo todo.

—E esse é o problema.— Ele girou ao redor. —O beber. Os jogos. As festas. As mulheres. Acontece constantemente e tem que parar. Você está fora de controle. Está tudo fora de controle.

—Eu não dormi com aquela garota.— Eu cerrei os dentes. —Ela está extorquindo dinheiro. Voce tem que ver isso.

O Sr. Lincoln arrancou a foto e o devolveu ao forro de seda contra seu peito. —Pode ser, mas ela tem um caso convincente. E tudo o que precisamos é de uma mulher para avançar para a imprensa, e ver quantas mais a seguem. Ela é o começo do seu pior pesadelo. Quantas crianças você acha que tem lá fora?

—Ela está mentindo. Ela não tem provas porque não aconteceu. Eu não dormi com ela.— Eu parei. Eu não tinha perdido a última pergunta. —E a resposta é nenhuma. Eu não tenho filhos. Gosto de mulheres, mas não tenho nenhum interesse em ser pai.

—Veja, Christian o que você não parece entender é que ninguém iria acreditar em você. Há montes de foto suas tropeçando para casa, do que há de você com mulheres agradáveis, respeitáveis. Você tem uma reputação nesta cidade. Você deu aos Warriors uma reputação. E vai parar.

Senti a raiva subir. Eu me abstive de bater as mãos em punhos. Eu não estava indo para nocautear o dono da equipe ou o treinador, mas eu estava vendo vermelho. Uma merda de mentira, e eles estavam caindo sobre mim como se eu tivesse feito algo errado. Eu nem toquei aquela garota.

—O que você está insinuando?— Eu perguntei.

Treinador estava fazendo a maior parte da conversa agora. —Há provisões em seu contrato de conduta moral.— As sobrancelhas dele se ergueram. —Podemos citar você por violar múltiplas infrações do código de ética dos Warriors.

Eu disparei acima do sofá, quase perdendo minha toalha em minha raiva. —O inferno que você pode.

Sr. Lincoln cruzou as mãos em seu colo. —Você é um valente quarterback, Christian, mas agora você é mais uma responsabilidade para esta franquia. Eu não quero meu legado familiar sujado por suas palhaçadas. Os Lincoln têm tudo em jogo aqui. Esta é nossa equipe, não sua. Este é o último aviso.

Eu olhei para cada um deles, meus olhos se lançando com fúria.

—Onde está Elliot?Por que não o chamou para a reunião?

O treinador apertou os nós dos dedos na mesa. —Seu chamado gerente? Seu irmão?

Eu balancei a cabeça. Todos nós sabíamos quem era Elliot. Clayton estava apenas sendo um idiota. Elliot cuidava dos aspectos comerciais de minha vida. Ele deveria estar aqui me tirando dessa
maldita reunião.

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