Capítulo 05

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Ao passar pela portinhola de entrada da minha casa o barulho do jogo já me fez sentir um arrepio olhei para trás vendo Alexandru parado do outro lado da rua enquanto aguardava eu entrar na minha casa a porta branca desgastada estava fechada apenas...

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Ao passar pela portinhola de entrada da minha casa o barulho do jogo já me fez sentir um arrepio olhei para trás vendo Alexandru parado do outro lado da rua enquanto aguardava eu entrar na minha casa a porta branca desgastada estava fechada apenas as janelas estavam abertas mas as cortinas florais escondia quem estava do lado de dentro, antes de abrir a porta eu contei até três, acenei para Alexandru e entrei pela porta, o som da televisão estava alto o suficiente para o quarteirão todo escutar e o cheiro de cigarro com bebida fez meu nariz coçar, Lucian estava largado no sofá assistindo mais um jogo idiota, a sala estava um caos havia latas por todo o lado e farelo de salgadinho até no aparador perto da escada, olhei ao redor tentado descobrir se minha mãe estava em casa pois só assim não teria que lidar com esse verme sozinha, mas antes que eu pudesse subir as escadas a voz dele alcança meus ouvidos:

— Lana... sua cria chegou, pare de ficar preocupada, pelo jeito estava bebendo — Fez questão de dar ênfase na última parte como se de alguma forma pudesse me atingir:

— Pelo menos faço isso de vez em quando, não todos os dias — Respondi olhando para ele que virou o rosto, e abriu a boca para me responder ou me xingar a essa altura eu já não me importava:

— Filha que bom que chegou — Minha mãe apareceu no primeiro degrau da escada me fazendo vê-la usar um avental, não era tarde, muito pelo contrário mal passava das dez mas todos sabemos que no inverno mexer com água pela noite não era aconselhável:

— Mãe, estamos no inverno — Falei descendo um degrau ficando mais perto dela vendo a mesma com as marcas no rosto mostrando que ela estava realmente cansada: Sabe que não é indicado mexer com água há essa hora, principalmente aqui em casa que está com o sistema de aquecimento quebrado:

— Está tudo bem — Mentiu, eu pressionei meus lábios e olhei ao redor para a sala toda bagunçada:

— Não, não está tudo bem, já é injusto que você limpe sozinha essa casa sendo que não é a responsável por bagunça-la, eu vou trocar de roupa e vou descer para te ajudar. — Subi as escadas ouvindo minha mãe acalmar Lucian que havia entendido muito bem minha indireta bem direta para ele, comecei ajudando minha mãe no andar de cima descendo encontrando ela na cozinha:

— Filha — Parei e encarei minha mãe que andou até o armário mas antes de abri-lo olhou em direção o sofá vendo Lucian cochilando, quando voltou seu movimento a vi tirar um envelope vindo em minha direção: Desculpe por Lucian, eu conversei com ele e pedi que ele não repita novamente o que ele fez:

— Mãe:

— Não é o valor integral, mas uma parte do que ele pegou — Ela me estendeu o envelope que tinha o preço do seu trabalho suado, e se fosse a algumas horas atrás eu não teria outra opção a não ser aceitar, já que Benjamin com certeza cumpriria sua promessa de nos despejar se não tivéssemos o dinheiro do mês atrasado mas agora eu podia dizer não a um dinheiro que era meu por direito:

Meu melhor inverno foi com vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora