Capítulo 09

139 17 9
                                    

Joguei o dardo acertando o centro do alvo preso no escritório do meu pai virei meu rosto para o lado vendo Matilde entrar com  a garrafa de Bourbon e o dois copos os olhos inchados dela me olharam rapidamente antes dela sair da sala me deixando so...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Joguei o dardo acertando o centro do alvo preso no escritório do meu pai virei meu rosto para o lado vendo Matilde entrar com a garrafa de Bourbon e o dois copos os olhos inchados dela me olharam rapidamente antes dela sair da sala me deixando sozinho, Edgar entrou novamente na sala poucos minutos depois indo direto para a mesa de dentro pegando a garrafa com líquido dourado:

— Guardei essa para nós dois — Sorriu a abrir a garrafa, dando um sorriso vindo para o meu lado me entregando um copo: Esse é dos bons, comprei na última viagem com Tiffany:

— Ela ainda faz essas viagens com você? — Ele sorriu e olhou para trás em direção a porta:

— Tiffy no fundo gosta — Balancei minha cabeça de um lado para o outro pois sabia que a cuidadora do meu pai odiava essas viagens, voltei meus olhos para o alvo com três dardos no centro ao lado estava a lareira acesa e sobre a madeira de sustento estava os portas retratos, o primeiro era de uma caçada que fizemos quando eu tinha dez anos, a do centro era de quando minha mãe e ele eram casados e a última apenas minha e dele em uma das festas de lançamento da empresa: Drogo, já descobriu quem falsificou sua assinatura?

— Ele ainda está procurando — Comentei olhando para ele que acenou, meu pai não mantinha contato direto com a empresa, mas sempre sabia o que acontecia naquela empresa, inclusive me ligou no mesmo dia que descobrimos o golpe: Mas não vai demorar para descobrimos:

— É o que eu espero, e como anda sua mãe? — Soltei o resto dos dardos e fui até a poltrona para me jogar na mesma.

Desde a morte de Arabela eu apenas me afastei da minha família. Desde pequeno eu não entendia bem o relacionamento dos meus pais, eu não podia dizer que eram harmonioso mas sabiam tolerar um ao outro, isso até descobrimos que minha mãe mantinha um relacionamento duradouro com um cara, lembro que o divorcio acabou com meu pai, que ainda ponderou tolerar a traição mas minha mãe apenas havia decidido que não queria mais continuar com esse casamento:

— Está bem — Falei indiferente, sabia que meu pai iria investigar sobre o casamento dela não por se importar mas porque ele mantinha esperança que eles ainda tivessem volta: Pai, sabe que ela não vai se separar de Drogo:

— Eu sei, sua mãe já me esqueceu a anos — Olhei para ele vendo seu olhar cabisbaixo, enquanto minha mãe seguia em frente meu pai parou no tempo, ele até tentou se relacionar com outras pessoas mas apenas não dava certo: Como você está? Saindo com alguém?

— Não pai, eu continuo na mesma — Respondi bufando tomando um pouco do Bordon desviando o olhar, todos sabiam que aquele assunto não era tocado e todos sabiam que eu não não iria me casar novamente ou arrumar qualquer mulher, na minha vida não tinha espaço, e no meu peito não havia coração pois o meu havia sido enterrado com a única mulher que eu poderia amar:

— Filho, já faz...:

— Pai não vamos falar sobre isso — O cortei, não precisava de um discurso motivacional ou que me dissessem que eu já estava pronto para seguir em frente, porra, Arabela era tudo para mim, desde que a vi, desde que ela me encantou com seus sorrisos eu sabia que ela seria única para mim, e depois do casamento, aquele plano de adolescente apenas se concretizou, aquela mulher era para mim:

Meu melhor inverno foi com vocêOnde histórias criam vida. Descubra agora