꒰ 𝟢𝟣𝟥 ꒱ 𝖢𝖺𝗉𝗂́𝗍𝗎𝗅𝗈 ┆ 𝖭𝖺𝗏𝖾𝗀𝖺𝗇𝖽𝗈 ☙

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𝐍𝐀𝐕𝐈𝐀 𝐄 𝐀𝐑𝐓𝐇𝐔𝐑 𝐀𝐁𝐑𝐈𝐑𝐀𝐌 Passagem por onde haviam adentrado no deserto e, eventualmente, o Curry ligou para Zac, somente para pedir outra carona, dessa vez, diretamente para a Itália, onde provavelmente estaria a próxima pista

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𝐍𝐀𝐕𝐈𝐀 𝐄 𝐀𝐑𝐓𝐇𝐔𝐑 𝐀𝐁𝐑𝐈𝐑𝐀𝐌 Passagem por onde haviam adentrado no deserto e, eventualmente, o Curry ligou para Zac, somente para pedir outra carona, dessa vez, diretamente para a Itália, onde provavelmente estaria a próxima pista.

Levou cerca de três horas para chegarem lá, já que, de helicóptero era mais rápido. Navia ficou em silêncio durante todo o percurso do caminho e Arthur não tinha nem um assunto para tocar com ela, além do que realmente gostaria de dizer.

Quando chegaram lá, a primeira coisa que eles fizeram foi focarem na missão, mas em meio as tentativas românticas de Arthur, para mostrar a Navia os seus sentimentos e declarar o seu amor sem precisar utilizar palavras, Navia não conseguiu interpretar nenhum dos sinais do homem, então, oque restou para ele, foi considerar que havia falhado.

Eles voltaram a caminhar entre a multidão de pessoas que rondavam a ilha da Itália. Arthur avistou uma barraca de flores, rosas vermelhas, e quis comprar uma para sua amada, entregando-a nas mãos da rainha.

A ruiva encarou uma garotinha comendo algodão doce e rapidamente colocou uma pétala da flor vermelha na boca. Arthur olhou para a cena incrédulo, mas começou a rir em seguida.

Navia o fitou sem entender o motivo de sua risada, mas sua atenção se voltou para uma fonte de água, ou melhor, fonte dos desejos, como os moradores de lá costumavam chamar.

Logo, a atenção da mulher foi levada por uma garotinha que estava perto da fonte dos desejos. A menina jogou uma moeda após fazer um pedido e Navia movimentou as mãos na direção da fonte, fazendo um golfinho ser performado pelo elemento água.

A garotinha pulou de alegria, completamente encantada, e quando olhou para trás, finalmente encontrou os olhos de quem havia criado aquela forma aquática na fonte. A ruiva sorriu para a menina e acenou.

Todavia, sua atenção foi tomada mais uma vez pelas mãos do homem que tocou em seu ombro, tendo os olhos da mulher sobre si, ele lhe entregou um livro exemplar de Pinóquio. Navia ficou irritada quando leu o pequeno livro e suas ilustrações desenhadas com uma baleia em um dos capítulos.

Quando Arthur voltou, a mulher tinha os olhos semicerrados e os olhos petrificados, que assim que foram direcionados para o Curry, o fizelaram mortalmente. Ele ergueu as sombrancelhas curioso e sorriu de canto.

── Olha só que interessante. ── ela apontou para a imagem do livro. ── Pinóquio. ── sorriu com sarcasmo, batendo com o livro no peito de Arthur. ── Você arriscou as nossas vidas por conta de um livro infantil? ── ela perguntou, desacreditada.

── Hum. ── ele murmurou com os olhos concentrados no livro. ── Eu vi aquilo em um filme. ── ele disse, risonho. ── Vamos.

── O que? 'Pra' onde vamos? ── ela questionou, atônita.

── Achar uma pista. ── ele respondeu, sem parar de andar.

[...]

Navia olhava para as estátuas sem ânimo, tentando decifrar oque aquilo significava. Arthur começou a contar sobre a história do primeiro rei de Roma e apontou para cada uma das estátuas, citando cada nome referente aos três deles que estavam lá.

Logo, ele escalou a estátua do primeiro rei de roma e colocou o vidro da garrafa que pegaram do Reino dos Desertores virado para o sentido frontal, encontrando as coordenadas que precisavam para seguir adiante com a missão de acabar com a guerra.

Navia subiu na estátua com a ajuda de Arthur e conseguiu ver as mesmas coordenadas, comprovando que ele estava certo. Mas ao descer, ela se desequilibrou e Arthur lhe pegou rapidamente no colo, segurando-a como se o mundo dependesse disso.

── Eu não pareço tão idiota agora, certo?

── É, não parece. ── ela sorriu sincera.

Um raio atingiu o ombro de Arthur, fazendo Navia cair no chão. Mera lhe ajudou a levantar. Navia encarou o traje do homem que se aproximava.

Era totalmente preto, tinha uma cabeça redonda e antenas acima, os olhos do capacete do traje eram vermelhos e o peitoral era firme, como se uma placa de ferro o protegesse por dentro do uniforme obscuro.

── Quem é você?

── Pensei que se lembrasse de mim, Arthur Curry.

── Como me conhece?

── Você é aquele que eles chamam de Aquaman.

Os guardas de Atlântida apareceram logo atrás do homem, preparados para atirarem nas duas irmãs herdeiras. Era nítido que aquele encontro foi armado pelo Orm e sua ambição de se tornar o primeiro na linha de sucessão ao trono.

── Eu sou aquele, cuja o pai morreu por sua causa. ── apontou para Arthur.

── Pirata...── ele proclamou com a voz baixa.

Um grunhido de dor escapou de sua boca por conta de seu machucado que não curava, mesmo com o seu fator de resistência. Aquele laser conseguiu feri-li verdadeiramente e fatalmente.

── Me chame de, Arraia Negra. ── ordenou.

── Mera. Tire sua irmã daqui. ── o Curry pediu, fitando a ruiva mais nova.

── Mais... Arthur... ── Navia iria contradizer, entretanto, foi interrompida.

── Sem mais. ── a encarou, decidido. ── Eu e Marcell damos conta desse cara. Saia daqui com sua irmã. Nós encontraremos depois. ── ele concluiu.

Navia assentiu, mesmo com relutância. Os guardas atacaram e as duas lutaram lado a lado para combatê-los. Navia chutou o primeiro que viu pela frente e logo o segundo voou para trás com um dos seus socos. Mera conseguiu roubar as armas de dois deles e entregou um dos lasers para sua irmã mais velha.

Ambas sairam correndo de lá, pulando de telhado em telhado e sendo seguidas pelos guardas que sobraram e que restaram de sobreviventes.

A última coisa que Navia se lembrava, era ter atacado todos eles com estacas de vinho filtrados e automaticamente congelados pelos seus poderes. E então, Arthur salvou uma criança da provável morte por meio de um sino que quase cairá em sua cabeça com um empurrão forte contra o seu corpo.

Ele conseguiu acabar com o Arraia Negra, mas isso lhe custou vários ferimentos físicos. Navia se lembrou que sua irmã havia ganhado uma pulseira de presente de Orm e pediu para que ela quebrasse o objeto. Ela logo o fez.

Marcell e Mera ajudaram Navia a conseguir um barco para velejar pelas águas, enquanto Arthur se recuperava com as algas que Navia havia coletado durante a viagem que estavam fazendo até o ninho mortal de criaturas que tinham condenado a rainha Atlana.

── Arthur...Acorda, por favor. ── ela depositou um beijo na testa do homem, deitando a cabeça dele sobre o seu colo e tocando os ferimentos que estavam desaparecendo. ── Eu não posso perder você. ── ela sussurrou no ouvido dele, ansiando por uma resposta.

𝑫𝑼𝑺𝑲 𝑻𝑰𝑳𝑳 𝑫𝑨𝑾𝑵 ᵃʳᵗʰᵘʳ ᶜᵘʳʳʸ Em RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora