꒰ 𝟢𝟣𝟧 ꒱ 𝖢𝖺𝗉𝗂́𝗍𝗎𝗅𝗈 ┆ 𝖮 𝖮𝗎𝗍𝗋𝗈 𝖫𝖺𝖽𝗈 ☙

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𝐎 𝐂𝐄́𝐔 𝐍𝐎𝐓𝐔𝐑𝐍𝐎 𝐓𝐎𝐌𝐀𝐑𝐀 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐀 De todo o azul que existia no pôr do sol do meio dia, iniciando uma navegação misteriosa por ondas malignas de um ninho de criaturas impiedosas e carnívoras

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𝐎 𝐂𝐄́𝐔 𝐍𝐎𝐓𝐔𝐑𝐍𝐎 𝐓𝐎𝐌𝐀𝐑𝐀 𝐂𝐎𝐍𝐓𝐀 De todo o azul que existia no pôr do sol do meio dia, iniciando uma navegação misteriosa por ondas malignas de um ninho de criaturas impiedosas e carnívoras. Arthur e Navia se entreolharam, enquanto observavam o mar performar uma tempestade, aparentemente, eterna de chuva.

As primeiras gotas que cairam na água do oceano, foram como um aviso prévio do que estava prestes a acontecer antes mesmo de começarem a lutarem por suas próprias vidas naquele barco.

As criaturas cercaram o barco, adentrando o móvel flutuante sobre o mar. Arthur protegeu Navia durante todo o trajeto, já Mera, lançará um arpão na direção de um deles, ouvindo o estrondo de um trovão ecoar pela cortina escura do céu cheio de estrelas noturnas.

Navia rapidamente rasgou suas roupas humanas em um puxão veloz, dando tempo de respirar profundamente, lançando ondas de calor intensa na direção de cada uma das criaturas.

Um novo cardume se realocou sobre o barco novamente, e Arthur observou Mera e Marcell pegando alguns sinalizadores na cor vermelha. A mais nova repassou quatro dos objetos para a mais velha e Navia entregou dois deles nas mãos de Arthur, que guardou um dentro de sua calça.

── Vem. Do meu lado. ── Arthur puxou a mão esquerda de Navia, levando-a para o topo do barco.

Eles seguraram nas mãos um do outro, entrelaçando os seus corpos em um nó. Mera e Marcell fizeram o mesmo e acompanharam com os olhos o casal pular na água e afundaram com a velocidade que usaram para se impulsionarem dentro da água.

Arthur se posicionou um pouco a frente, pegando fôlego para poder impulsionar mais uma vez. Eles alavancaram em altitude, mas ao fazerem isso, o sinalizador apagou. O Curry foi rápido o suficiente para evitar um dos ataques das criaturas obscuras, colocando a luz vermelha sobre o rosto monstruoso do animal voraz.

Ele voltou a segurar nas mãos de Navia e apontou com a cabeça para a direção da ladeira que já estavam terminando de passar. Finalmente enxergando várias luzes se contra-atacando. Eles perceberam que eram diversos raios colidindo um sobre o outro e repensaram na ideia de entrarem lá, mas acabaram ficando sem saída.

── Preparada? ── ele perguntou para a ruiva mais velha. Navia suspirou pesadamente.

── Preparada. ── ela afirmou, também olhando para a irmã mais nova. Mera e Marcell assentiram com a cabeça.

Eles se impulsionaram o mais forte que puderam sobre as forças invisíveis da correnteza da água e finalmente conseguiram passar para dentro da brecha, após escaparem das criaturas famintas que, por conta da luz, ocasionalmente despertaram de seu sono dormente. Ainda entorpecidos pela sede insaciável da fome.

Navia e Arthur acabaram sendo separados por uma corretenza mais forte ainda dentro da brecha da ladeira. Eles tentaram tocar suas mãos, mas foi um movimento em vão, dado ao fato de que não conseguirem sustentarem aquela ligação. Ela foi atingida por um dos raios da abertura existente e Arthur foi sugado para o outro lado, assim como Mera e Marcell foram desconectados.

Navia acabará sendo jogada para dentro de um território desconhecido, totalmente mergulhada em águas estranhas. Ela se encontrava completamente desestabilizada e sonolenta, estando adormecida demais para se defender do animal Pré-historico que se aproximou dela com a sua boca entreaberta na direção do seu corpo.

Todavia, Arthur prostrou-se no mesmo seguinte adiante em que a enxergou afundando naquele mar. Afastando o grande animal com apenas um soco e chute, ele foi jogado para o lado, enquanto o Curry rapidamente pegará Navia em seus braços e a levará para a superfície daquela terra selvagem.

Caminhando sobre as poucas ondas que restavam a bater sobre os seus calcanhares, ele sustentará o corpo da ruiva mais velha em seu colo, se ajoelhando em frente o solo da areia da praia, de terra completamente branca e sol que ostentava os raios solares altamente ativo e passivamente reluzente. Marcell e Mera apareceram logo atrás dele.

── Navia. ── ele chamou sua amada com preocupação evidente no olhar. ── Ei, Navia. Acorda, por favor. ── pediu, tocando o rosto frágil e delicado da mulher. ── Eu também preciso de você. ── exclamou em tom sofrego. ── Eu também não quero que você me deixe. ── ele relembrou das palavras dela em seu ouvido, quando estava machucado.

── Não vai se livrar assim tão fácil de mim. ── Navia respondeu em tom baixo.

Sua voz ecoando pelos tímpanos de Arthur, automaticamente fazendo-o erguer os olhos para encará-la. Ele sorriu para ela com uma felicidade descomunal por ver que sua rainha ainda mantinha o seu humor contagiante de sempre e colou os seus lábios aos dela. Mera e Marcell comemoraram a cena a frente deles. Ambos casais iniciando um beijo surpresa e repentinamente.

Logo, uma figura misteriosa apareceu, carregando consigo um animal morto em cima de uma palmeira gigante. Mas então, ela parou de andar e ficou perplexa diante das quatro pessoas que estavam ali, encarando-a de forma duvidosa, curiosa e desconfiada. Entretanto, a atual rainha de Atlântida e sua irmã pareceram reconhecê-la.

Arthur tentará protestar contra, assim como Marcell, que ficará preocupado com a aproximação das duas mulheres em frente a aparição misteriosa. A figura rapidamente retirou sua máscara, revelando o seu rosto, este, que Arthur reconheceria em qualquer lugar.

── Mãe? ── ele se aproximou a poucos metros de distância da mulher.

── Arthur. ── ela proclamou o nome do homem com uma finalidade incrível. A alegria de ver o seu filho em sua frente lhe atingindo de dentro para fora. Logo, ela estava abraçando Curry e deixando toda a saudade que sentiu por anos, desaparecer com facilidade.

── Rainha Atlana. ── Marcell se curvou diante da presença feminina. A mulher de cabelos platinados se desvencilhou de Arthur e foi até o encontro do subaquático, tocando o rosto dele e fazendo-o lhe fitar ainda ajoelhado.

── Levante-se. ── ela pediu e ele fez. ── Eu nunca gostei deste tipo de cumprimento. ── revelou. ── E, não é pelo fato de ter passado tanto tempo desaparecida, que isso mudou. ── alertou. Ele sorriu para ela, assentindo.

── Mãe. Onde nós estamos? ── Arthur questinou em aflição.

── Nós estamos na em uma parte da Terra Oca. ── respondeu. ── Você já deve ter ouvido falar da teoria. ── apontou. ── Mais conhecida como, O Outro Lado.

𝑫𝑼𝑺𝑲 𝑻𝑰𝑳𝑳 𝑫𝑨𝑾𝑵 ᵃʳᵗʰᵘʳ ᶜᵘʳʳʸ Em RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora